quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

a investigação jornalística que a mídia cara pálida fez cara de paisagem... ah, se fosse a Petrobrás ou algum ministro - até o cara pálida erguia a voz


Chevron não explica falta de sapata e vedação no poço

Tijolaço



Vou postar, em sequência, os vídeos de minhas perguntas, hoje, na Comissão de Minas e Energia, ao sr. Luiz Pimenta, representante da Chevron e comentar suas respostas, absolutamente descoladas da verdade. Se gonseguir converter o vídeo da TV Câmara, as reproduzirei também.

Minhas primeiras perguntas, com os dados que estão expostos e documentados no post anterior:



O senhor Pimenta respondeu-me dizendo que o esquema apresentado para outros poços (?) – os produtores e injetores e que este seria um “poço pioneiro”.

Ora, a falsidade deste argumento se desmonta com dois fatos.

O primeiro: como pode ser “pioneiro” o 12º poço de um total de 12 poços que a Chevron tem autorizados no Campo do Frade?

O segundo: um poço pioneiro, justamente por falta de conhecimento prévio das condições de perfuração, é perfurado com muito mais precauções que qualquer outro. É, inclusive, muito mais caro, por esta razão.
Depois, o Sr. Pimenta usa um argumento de “cabo de esquadra”, ao afirmar que a aposição de sapatas e de vedações de selo é feito depois do poço completado. É justamente o contrário. O poço só chega ao “alvo” depois de assentada a última sapata e sua vedação.

O sr. Rafael Moura, representante da ANP confirmou que não havia nenhum outro plano ou registro de mudanças pedido pela Chevron no Frade.

O plano de perfuração é o que foi mostrado aqui, e que não foi cumprido.

Voltei, portanto, à carga:



A segunda resposta do sr. Pimenta continuou sendo de pura tergiversação.

Portanto, entreguei, devidamente assinalado nos pontos destacados aqui no Tijolaço, o plano de perfuração da Chevron para o Dr. Valmir Lemos de Oliveira, Superintendente Regional da Polícia Federal do Rio de Janeiro, para que seja entregue ao Dr. Fábio Scliar e possa contribuir para o esclarecimento do caso.

A Chevron não tem explicações que possam ser confessadas para a ausência da segunda sapata e vedação projetadas por ela mesma e não realizadas no poço que vazou.

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