quarta-feira, 26 de maio de 2010

NAVALHA



Talvez valha a pena recordar a origem de algumas expressões que Brizola Neto usa.

Por exemplo, “ tijolaço” foi o nome que o próprio Leonel Brizola deu ao espaço retangular, no alto da página três dos jornais do PiG (*), que ele era obrigado a comprar, como se fosse matéria publicitária, para divulgar suas ideias e realizações como governador do Rio.

A expressão “tijolaço” nasceu de uma brincadeira do colunista social do Jornal do Brasil Zózimo Barroso do Amaral, e Brizola a adotou para esvaziar seu efeito pejorativo.

O que o PiG (*) faz hoje com o Lula é “brincadeira de criança”, se comparado ao que as Organizações (?) Globo faziam com o Brizola.

A começar pela tentativa de golpe da Proconsult, para impedir que ele tomasse posse, mesmo eleito pelo povo, em 1982. (**)

“Legalidade” lembra a “Campanha da Legalidade” que Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, lançou para dar posse a João Goulart na presidência da República, em 1961.

Os ministros Jobim, Ellen Gracie e a Procuradora Cureau devem conhecer esse episódio e dele se orgulhar, já que também são gaúchos.

Dilma se lembra, certamente.

Ela passou um bom tempo de sua vida pública no Rio do Grande do Sul e foi filiada ao PDT.

Ela sabe como e quem tenta ganhar a eleição no tapetão.

Em tempo: clique aqui para assistir a um vídeo inesquecível: quando o jornal nacional teve que ler um editorial escrito pelo Leonel Brizola.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Este modesto e “ordinário” blogueiro escreveu um livro para desmascarar a versão da Globo do episódio da Proconsult: “Plim-Plim, a peleja de Brizola contra a fraude eleitoral”, da editora Conrad.

Nenhum comentário: