sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

calamidade, tragédia e tristeza

Repórter do R7 relata calamidade  na região serrana do Rio de Janeiro

R7

Parentes desesperados se jogam em cima dos corpos que chegam ao IML

Desde quarta-feira (12), a repórter do R7, Monique Cardone, está em Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Ela conta que a falta de esperança está nos olhos de cada morador.

Na porta do IML da cidade, a situação é de extrema tristeza. Os corpos não param de chegar e parentes, desesperados, se jogam em cima dos mortos.

Em Campo Grande, um dos bairros mais afetados da cidade, a lama atinge os joelhos dos pedestres. Testemunhas relatam que para transitar em algumas áreas onde o resgate encontra dificuldades para chegar é preciso pular os corpos que estão espalhados pelas ruas. Helicópteros começaram a chegar nesta sexta-feira (14) para dar apoio nas buscas.

Quem mora em áreas de risco está abandonando as casas e tentando salvar o que pode com medo de novos acidentes, pois as chuvas continuam constantes. Os dois abrigos principais da cidade e igrejas estão superlotados. No meio da tragédia, a solidariedade do povo brasileiro pode ser vista a cada instante. Doações de roupas, alimentos e água não param de chegar.

O resgate de corpos ainda é muito difícil devido à lama e à chuva. Os bombeiros arriscam a vida durante o trabalho, pois a terra pode ceder a qualquer momento. Muitas vítimas ainda estão desaparecidas.

- É muito triste a situação em Teresópolis. Provavelmente, ainda vai durar muito tempo esse terror que a cidade está vivendo.
 


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