Os raciocínios simplistas e o psicopata do Rio
Enviado por luisnassif, qui, 07/04/2011 - 15:23Por Rafael Cimi
Nassif,
Fiquei muito sensibilizado com seu texto sobre a nova era na política, principalmente pelos últimos acontecimentos no Rio.
Sei que é difícil ligar uma coisa a outra, mas tenho acompanhado a recente cobertura sobre a tragédia e já vejo contornos de um confronto sensacionalista.
Aos poucos, pintam o cara como ligado ao terrorismo, islamismo (como se o islamismo fosse sinônimo de violência, e não uma religião que merece muito respeito) e tudo o que o "mundo civilizado" quer combater com mísseis, soldados e cartilhas do FMI.
De repente, num mundo de tantos humanos debates e humanas motivações, querem transformar tudo num Fla x Flu ideológico. Nesse jogo, até o Bolsonaro vira vítima da esquerda, como se seu ato de racismo não fosse tão somente um ato de racismo, algo abjeto, criminoso, condenável e absolutamente apolítico. Não foi protesto, foi ignorância e preconceito. E querer puni-lo pelo crime de racismo não é cercear a liberdade de expressão. É fazer cumprir a lei.
Essa mesma ânsia de ideologizar e buscar raciocínios simplistas já motiva todo tipo de ilações sobre o psicopata que cometeu tal sandice numa escola do Rio.
Nessas horas, não custa lembrar: na época do referendo do desarmamente, por que as pessoas acreditaram que era melhor um país armado do que um projeto para reduzir tantas mortes de inocentes?
Chega de pessoas e espíritos armados. Vamos apostar na civilidade e no diálogo, para esse Brasil se tornar, de fato, um país de todos.
Nassif,
Fiquei muito sensibilizado com seu texto sobre a nova era na política, principalmente pelos últimos acontecimentos no Rio.
Sei que é difícil ligar uma coisa a outra, mas tenho acompanhado a recente cobertura sobre a tragédia e já vejo contornos de um confronto sensacionalista.
Aos poucos, pintam o cara como ligado ao terrorismo, islamismo (como se o islamismo fosse sinônimo de violência, e não uma religião que merece muito respeito) e tudo o que o "mundo civilizado" quer combater com mísseis, soldados e cartilhas do FMI.
De repente, num mundo de tantos humanos debates e humanas motivações, querem transformar tudo num Fla x Flu ideológico. Nesse jogo, até o Bolsonaro vira vítima da esquerda, como se seu ato de racismo não fosse tão somente um ato de racismo, algo abjeto, criminoso, condenável e absolutamente apolítico. Não foi protesto, foi ignorância e preconceito. E querer puni-lo pelo crime de racismo não é cercear a liberdade de expressão. É fazer cumprir a lei.
Essa mesma ânsia de ideologizar e buscar raciocínios simplistas já motiva todo tipo de ilações sobre o psicopata que cometeu tal sandice numa escola do Rio.
Nessas horas, não custa lembrar: na época do referendo do desarmamente, por que as pessoas acreditaram que era melhor um país armado do que um projeto para reduzir tantas mortes de inocentes?
Chega de pessoas e espíritos armados. Vamos apostar na civilidade e no diálogo, para esse Brasil se tornar, de fato, um país de todos.
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