terça-feira, 5 de abril de 2011

essa gentiti só prendendo, né? e você, vai continuar bancando a banca?

O terrorismo econômico na mídia não se sustenta

Tijolaço



A manchete de capa de O Globo, na internet, durante a manhã de hoje, é esta que você vê aí ao lado, falando no aumento no número de falências provocado pelo aumento dos juros (aliás, tão ao gosto do jornal).

Claro que juros altos são o inferno para quem investe e produz.

Sobretudo para as micro e pequenas empresas, vítimas preferenciais dos apetites dos bancos.
Mas não existe nenhuma “onda de falências” de empresas. Ao contrário.
diz que o número de “pedidos de falência” aumentou.

Aumentou em relação a fevereiro, sim. Mas, em relação a 2010, melhor ano da economia brasileira, o número diminuiu.

É só olhar o gráfico do próprio Serasa e ver. Tanto as falências requeridas quanto as decretadas não foram maiores que em março do ano passado.

Números infinitamente menores do que as falências que ocorriam sob a “jenial” administração da economia do Governo Fernando Henrique.

Em abril de 2000 foram 1,2 mil pedidos de falência. Em 2001, “só” 1.030…



Ah, mas era crise… E quantos eram os pedidos de falência provocados pela grande crise mundial de 2008/2009?

Diz o Serasa: “Em setembro de 2009 foram decretadas no país 89 falências empresariais, o maior volume do ano, sendo que 86 destas 89 empresas que fecharam as portas no mês passado foram micros ou pequenas empresas”.

Ou seja, no pior momento da crise, menos de 10% do que falia-se com FHC.


Não há crise, não há inadimplência generalizada. O mesmo Serasa divulgou hoje que a rentabilidade das empresas brasileiras em 2010 foi a maior desde 2007. E  a inadimplência das empresas apresentou a segunda queda consecutiva na avaliação mensal, com recuo de 1,4% na comparação com janeiro de 2011.
Mesmo as pequenas e microempresas, aquelas que têm maior dificuldade, pagaram em dia ou com atraso inferior a sete dias 94,8% das suas contas.

Mas precisamos de uma crise, não é?

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