Leitor: “Se os defensores dos gays falam o que querem, os contrários têm esse direito”
Caro Azenha:
Gosto muito do seu blog, aliás, tem sido uma das minhas fontes principais de informação.
Entretanto, fico triste pela cobertura do caso Bolsonaro. Ele, realmente, tem opiniões muito radicais, em muitos casos, dispensáveis. Não concordo com quase nada que ele fala, mas ele tem razão de expressar opiniões contrárias ao movimento gay.Esse pessoal, claro, merece todo respeito, mas o propósito deles de imporem-se como parcela superior, especial, melhor da sociedade, é um descalabro. Não sei se você conhece bem o pleito desse movimento, mas eles querem colocar na cadeia quem disser a um filho, durante a educação, que reprova o comportamento homossexual, etc.
Imagina, todo ser existente neste planeta é criticado o tempo todo, e os gays não poderão sê-lo. A opção sexual de qualquer um é problema particular, mas tenho o direito, baseado na fé, filosofia, doutrinas, etc, de não concordar com o comportamento.
Da mesma forma que há pessoas que defendem o movimento gay, é democrático haver quem discorde das propostas deles.
Por fim, trabalho junto com gays, já disse a eles qual é o meu posicionamento, respeito cada um. Só não abro mão, de jeito nenhum, do meu direito de não concordar com a adoção por gays, de não aceitar esse tipo de comportamento e de poder educar meus filhos de que essa conduta não é a adequada com base em nossa visão de mundo e fé.
Conheço centenas de gays e nunca vi nenhum deles ser importunado por ninguém. Agora, outro dia um casal homossexual, num local público, cheio de crianças, famílias, etc, começou a se agarrar exageradamente na frente de todos. Qual é o interesse senão o de chocar, o de causar repulsa ou encontrar brechas para se dizerem alvo de preconceito. O respeito às pessoas cabe em todas as situações. Não acho prudente nem casais heterossexuais ficaram se agarrando em público, quanto mais gays.
Então, caro Azenha, se os defensores dos gays falam o que querem, os contrários também têm esse direito.
Ou querem que tenhamos casos como na Argentina, onde centenas de juízes dizem preferir a morte a casar pessoas do mesmo sexo?
Abraço
Leia aqui o que ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, acha das opiniões do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ).
E aqui o que Jean Willis falou sobre o Bolsonaro.
E aqui sobre a investigação criminal de Bolsonaro solicitada pela ABGLT à Procuradoria Geral da República.
Abaixo alguns dos comentários deste post, clique aqui para ler todos.
Comments (130)
Gosto não se discute.
Tem gente (eu, por exemplo) que não gosta de ver pessoas do mesmo sexo ou de sexo diferente se agarrando em público. Isso não tem nada de discriminação, gente. É só uma questão de gosto.
Tem gente (eu, por exemplo) que não gosta de ver pessoas do mesmo sexo ou de sexo diferente se agarrando em público. Isso não tem nada de discriminação, gente. É só uma questão de gosto.
Entendo...
Ele conhece centenas de gays...
Mas não conhece nem meia dúzia de FDP homofóbicos.
Ele conhece centenas de gays...
Mas não conhece nem meia dúzia de FDP homofóbicos.
Este debate está absolutamente imperdível... Estou aprendendo muito só de ler os comentários e respostas... Tolerância, inclusão e direitos humanos... O Brasil que queremos para todos nós ainda está distante, embora o racismo seja crime, ele ainda existe - meu namorado é negro e lamentavelmente tem histórias tristes para contar, de situações racistas que sentiu na pele; e embora existam iniciativas políticas e sociais tímidas, incipientes, em defesa dos direitos humanos a todos independentemente de sua orientação sexual, o que vemos na prática é que a homofobia está entranhada na sociedade brasileira.
Ainda hoje, em 2011, a orientação gay é uma opção marginal neste país, infelizmente. Digo "marginal" porque uma pessoa ao assumir sua condição gay ela automaticamente passa à margem da lei, da sociedade, do padrão "normal" em vigor.
Vejo que muitos ambientes de trabalho aceitam gays, "desde que" não manifestem sua condição publicamente. Muitas profissões simplesmente não aceitam gays. Ou melhor, muitas empresas e muitos trabalhadores não aceitam colegas gays.
Existem bares e danceterias que fazem "noites GLS" - penso que também é uma postura homofóbica. Naquele ambiente, naquele bar ou danceteria, aceitam gays, "desde que" seja somente às quintas-feiras, por exemplo. Tem um pub aqui em Campinas que faz isso, determinado dia da semana é "noite GLS".
O que sinto entre familiares e amigos é que todo mundo "diz que aceita", "diz que acha normal", "diz que respeita", a orientação homossexual. Mas na prática a teoria é outra, como diz o ditado. Na prática o gay somente é aceito, permitido, endossado, nos Carnavais e nas Paradas Gays. E só. O resto do tempo funciona como as Forças Armadas dos EUA: não pergunte, não conte.
Realmente é muito fácil confundir a LEI com as questões religiosas, morais, filosóficas, de foro íntimo de cada um. E meu coração, minha mente, minha alma, que são cristãs, sentem que devemos buscar a tolerância, a inclusão, a aproximação, a compaixão.
Acho que no fundo devemos todos agradecer às sandices proferidas por Bolsonaro - que deve ser cassado e ponto final, na minha opinião - por levantar 2 debates ao mesmo tempo: o do racismo e o da homofobia. Ele conseguiu levantar duas bolas ao mesmo tempo para que todos possamos abrir nossas mentes e definir o que queremos para nosso país e nosso futuro.
Ainda hoje, em 2011, a orientação gay é uma opção marginal neste país, infelizmente. Digo "marginal" porque uma pessoa ao assumir sua condição gay ela automaticamente passa à margem da lei, da sociedade, do padrão "normal" em vigor.
Vejo que muitos ambientes de trabalho aceitam gays, "desde que" não manifestem sua condição publicamente. Muitas profissões simplesmente não aceitam gays. Ou melhor, muitas empresas e muitos trabalhadores não aceitam colegas gays.
Existem bares e danceterias que fazem "noites GLS" - penso que também é uma postura homofóbica. Naquele ambiente, naquele bar ou danceteria, aceitam gays, "desde que" seja somente às quintas-feiras, por exemplo. Tem um pub aqui em Campinas que faz isso, determinado dia da semana é "noite GLS".
O que sinto entre familiares e amigos é que todo mundo "diz que aceita", "diz que acha normal", "diz que respeita", a orientação homossexual. Mas na prática a teoria é outra, como diz o ditado. Na prática o gay somente é aceito, permitido, endossado, nos Carnavais e nas Paradas Gays. E só. O resto do tempo funciona como as Forças Armadas dos EUA: não pergunte, não conte.
Realmente é muito fácil confundir a LEI com as questões religiosas, morais, filosóficas, de foro íntimo de cada um. E meu coração, minha mente, minha alma, que são cristãs, sentem que devemos buscar a tolerância, a inclusão, a aproximação, a compaixão.
Acho que no fundo devemos todos agradecer às sandices proferidas por Bolsonaro - que deve ser cassado e ponto final, na minha opinião - por levantar 2 debates ao mesmo tempo: o do racismo e o da homofobia. Ele conseguiu levantar duas bolas ao mesmo tempo para que todos possamos abrir nossas mentes e definir o que queremos para nosso país e nosso futuro.
Rapaz,
Todo mundo tem o seu direito a falar. Agora veja bem a sua fala " Qual é o interesse senão o de chocar, o de causar repulsa"... Só se for para chocar com preconceituosos. Ora, se é um casal hetero pode?!!!... Conheço lugares em que ocorreria em aplausos para os heteros se mostrarem em público. Isto é discriminação. UNS PODEM outros Não.
Pense se o seu filho estivesse nesta condição. VOCÊ NÃO IRIA PERMITIR QUE ELE ADOTASSE UM NETO PARA VOCÊ?!!! Conversa de uma moral torta. Pense, apenas seja justo e tolerante!!!
Comentário de um hetero.
Todo mundo tem o seu direito a falar. Agora veja bem a sua fala " Qual é o interesse senão o de chocar, o de causar repulsa"... Só se for para chocar com preconceituosos. Ora, se é um casal hetero pode?!!!... Conheço lugares em que ocorreria em aplausos para os heteros se mostrarem em público. Isto é discriminação. UNS PODEM outros Não.
Pense se o seu filho estivesse nesta condição. VOCÊ NÃO IRIA PERMITIR QUE ELE ADOTASSE UM NETO PARA VOCÊ?!!! Conversa de uma moral torta. Pense, apenas seja justo e tolerante!!!
Comentário de um hetero.
A questão é outra. As minorias foram historicamente discriminadas e humilhadas. Portanto, para que reparemos erros de centenas de anos é preciso políticas e atitudes afirmativas, sejam em benefício dos negros, dos amarelos, dos homossexuais, dos deficientes, ou de qualquer outra minoria violentada e ofendida.
Deputados e senadores detem o que chamam de imunidade, para que possam pensar, e expressar seus pensamentos. Não concordo com o Dep Bolsanaro, porem êle teve lá seus eleitores assim como eu tenho lá meu deputado. Enfim êle que apresente algum projeto de lei, e tenho a certeza de que a maioria dos deputados não aprovaram seus devaneios puritanos.
FrancoAtirador 79p · 7 horas atrás
25 gangues apavoram gays e negros nas ruas da cidade
Polícia Civil de São Paulo identifica 200 integrantes de grupos extremistas.
Skinheads entre 16 e 28 anos são investigados por "crimes de ódio" que deram origem a 130 inquéritos policiais.
Eles são jovens, com idades entre 16 e 28 anos. Têm ensino fundamental e médio. Pertencem, em sua maioria, às classes C e D. Usam coturnos com biqueiras de aço ou tênis de cano alto, jeans e camisetas. São brancos e pardos -negros, não. Cultuam Hitler, suásticas e o número 88. A oitava letra do alfabeto é o H; HH dá "Heil, Hitler", a saudação dos nazistas. Consomem baldes de álcool. As outras drogas têm apenas uso marginal. Ostentam tatuagens enormes em que se leem "Ódio", "Hate", ou "Ame odiar". A propósito, odeiam gays e negros. São de direita. Gostam de bater, bater e bater. E de brigar.
O perfil dessa turma, auto-denominada skinheads por influência do movimento surgido na Inglaterra durante os anos 1960, quem traçou foi a Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
No total, a Decradi já identificou 200 membros de 25 gangues com nomes como Combate RAC (Rock Against Communism- rock contra o comunismo, em português) e Front 88 (sempre o 88).
São integrantes desses grupos que aparecem com mais frequência como agressores de negros, gays e em pancadarias entre torcidas organizadas, quando encarnam a faceta "hooligan".
Também a exemplo do que ocorre na Europa, skinheads são especialistas em quebra-quebra entre torcedores.
"FAIXA DE GAZA"
A delegada Margarette Correia Barreto, titular da Decradi, é quem lidera o esforço de identificação dessas gangues. Atualmente, na delegacia, há 130 inquéritos envolvendo os "crimes de ódio"- motivados por preconceito contra um grupo social.
"O alcance e a repercussão desses ataques, entretanto, é muito maior do que em um crime comum. Se um homossexual é atingido, todo o grupo sente-se atingido", exemplifica a delegada do Decradi. "É uma comoção."
Pelo levantamento da polícia, o foco dos "crimes de ódio" é a região da avenida Paulista e da rua Augusta, na região central da cidade. Segundo a delegada, ali é "a nossa faixa de Gaza".
O motivo é que a área tem a maior concentração de bares frequentados por gays e por skinheads -cada turma no seu reduto, mas todos muito perto uns dos outros. "Eles acabam se encontrando pela rua", diz a delegada.
LAURA CAPRIGLIONE
FOLHA DE SÃO PAULO
VIA LUIS NASSIF ONLINE
25 gangues apavoram gays e negros nas ruas da cidade
Polícia Civil de São Paulo identifica 200 integrantes de grupos extremistas.
Skinheads entre 16 e 28 anos são investigados por "crimes de ódio" que deram origem a 130 inquéritos policiais.
Eles são jovens, com idades entre 16 e 28 anos. Têm ensino fundamental e médio. Pertencem, em sua maioria, às classes C e D. Usam coturnos com biqueiras de aço ou tênis de cano alto, jeans e camisetas. São brancos e pardos -negros, não. Cultuam Hitler, suásticas e o número 88. A oitava letra do alfabeto é o H; HH dá "Heil, Hitler", a saudação dos nazistas. Consomem baldes de álcool. As outras drogas têm apenas uso marginal. Ostentam tatuagens enormes em que se leem "Ódio", "Hate", ou "Ame odiar". A propósito, odeiam gays e negros. São de direita. Gostam de bater, bater e bater. E de brigar.
O perfil dessa turma, auto-denominada skinheads por influência do movimento surgido na Inglaterra durante os anos 1960, quem traçou foi a Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
No total, a Decradi já identificou 200 membros de 25 gangues com nomes como Combate RAC (Rock Against Communism- rock contra o comunismo, em português) e Front 88 (sempre o 88).
São integrantes desses grupos que aparecem com mais frequência como agressores de negros, gays e em pancadarias entre torcidas organizadas, quando encarnam a faceta "hooligan".
Também a exemplo do que ocorre na Europa, skinheads são especialistas em quebra-quebra entre torcedores.
"FAIXA DE GAZA"
A delegada Margarette Correia Barreto, titular da Decradi, é quem lidera o esforço de identificação dessas gangues. Atualmente, na delegacia, há 130 inquéritos envolvendo os "crimes de ódio"- motivados por preconceito contra um grupo social.
"O alcance e a repercussão desses ataques, entretanto, é muito maior do que em um crime comum. Se um homossexual é atingido, todo o grupo sente-se atingido", exemplifica a delegada do Decradi. "É uma comoção."
Pelo levantamento da polícia, o foco dos "crimes de ódio" é a região da avenida Paulista e da rua Augusta, na região central da cidade. Segundo a delegada, ali é "a nossa faixa de Gaza".
O motivo é que a área tem a maior concentração de bares frequentados por gays e por skinheads -cada turma no seu reduto, mas todos muito perto uns dos outros. "Eles acabam se encontrando pela rua", diz a delegada.
LAURA CAPRIGLIONE
FOLHA DE SÃO PAULO
VIA LUIS NASSIF ONLINE
Nossa, Azenha..
dar espaço para esse tipo de mensagem hiper-conservadora, homofóbica, alicerçada no senso comum.
Nós, do movimento LGBT não queremos privilégios. Queremos direitos iguais, nem menos nem mais. Hoje, nos são negados dezenas de direitos, inclusive o de oficializar nossas famílias e de adotar conjuntamente.
Além disso, esse senhor nega a homofobia cotidiana a que somos submetidos desde o bullyng homofóbico na infância até agressões e assassinatos. É preciso que o Estado brasileiro puna a homofobia e promova campanhas de respeito à diversidade. Muito triste ler esse tipo de pérola homofóbica no seu blog.
abraços
Julian Rodrigues - ativista LGBT
dar espaço para esse tipo de mensagem hiper-conservadora, homofóbica, alicerçada no senso comum.
Nós, do movimento LGBT não queremos privilégios. Queremos direitos iguais, nem menos nem mais. Hoje, nos são negados dezenas de direitos, inclusive o de oficializar nossas famílias e de adotar conjuntamente.
Além disso, esse senhor nega a homofobia cotidiana a que somos submetidos desde o bullyng homofóbico na infância até agressões e assassinatos. É preciso que o Estado brasileiro puna a homofobia e promova campanhas de respeito à diversidade. Muito triste ler esse tipo de pérola homofóbica no seu blog.
abraços
Julian Rodrigues - ativista LGBT
Esse leitor ai está parecendo um homem "de bem", sabe, daquele que está "... contribuindo com a sua parte para o nosso belo quadro social". Oh dó!
A questão pra mim é mais simples do que isso.
Se a psicologia e a psiquiatria nao atestam a homossexualidade como doença, ela deve ser tratada como MAIS uma orientação sexual.
Como mais uma, ela nao é melhor nem pior que as outras. Ela é apenas diferente.
Pensar ou achar que ela é promiscua, ou ainda, ter o "direito" de discordar, todos podem. O que nao se pode é o país, LAICO, ser baseado nessas opiniões ou na moral da Igreja. Isso jamais.
Discorde, reclame, bata o pé. Mas isso é valor. Valor nao pode ser agregado à constituição.
Direito de adotar eles terão SE os psicologos (cientiastas nos quais nosso sistema de adoção é apoiado) nao perceberem malefícios daquele lar à criança.
DIREITO tem o SR. Bolsonaro. Direito tinha o Hitler. Direito tem meu vizinho que chama negros de MACACOS.
O que nao entendo é: que raios passa pelas vossas mentes que se acham no DIREITO de determinar o comportamento de alguem? Que se acham no direito de ACEITAR ou NÃO????
Acho o movimento gay EQUIVOCADO no Brasil. Mas nao consigo ver outra forma de lidar com tanta ignorancia POLITICA.
Se a psicologia e a psiquiatria nao atestam a homossexualidade como doença, ela deve ser tratada como MAIS uma orientação sexual.
Como mais uma, ela nao é melhor nem pior que as outras. Ela é apenas diferente.
Pensar ou achar que ela é promiscua, ou ainda, ter o "direito" de discordar, todos podem. O que nao se pode é o país, LAICO, ser baseado nessas opiniões ou na moral da Igreja. Isso jamais.
Discorde, reclame, bata o pé. Mas isso é valor. Valor nao pode ser agregado à constituição.
Direito de adotar eles terão SE os psicologos (cientiastas nos quais nosso sistema de adoção é apoiado) nao perceberem malefícios daquele lar à criança.
DIREITO tem o SR. Bolsonaro. Direito tinha o Hitler. Direito tem meu vizinho que chama negros de MACACOS.
O que nao entendo é: que raios passa pelas vossas mentes que se acham no DIREITO de determinar o comportamento de alguem? Que se acham no direito de ACEITAR ou NÃO????
Acho o movimento gay EQUIVOCADO no Brasil. Mas nao consigo ver outra forma de lidar com tanta ignorancia POLITICA.
O Bolsonaro é tão contraditório! Detesta gay e adora a "dita" dura. Mas, falando sério, eu acho que todos têm direito de se expressar, mas não de estimular o preconceito. Todos nós temos lá no fundo de nossas pequenas almas algum tipo de preconceito que tentamos arrancar mas é difícil. Quantas vezes me pego pensando: apesar de gorda, ela é bonita, essas coisas. Mas expressar isso é vergonhoso, porque é preconceituoso.
O leitor está defendendo o direito de discriminar, até pouco tempo atrás era normal piadas contra pretos, isso era um "direito' até o advento da lei que tornou isso crime
Do Eduardo Guimarães, em seu blog, sobre o direito de discriminar:
(...) o incentivo retórico à discriminação de homossexuais, causa violência contra eles. Os jovens que andam espancando homossexuais – às vezes até a morte – começaram a odiá-los estimulados por palavras como as que Bolsonaro proferiu em uma concessão pública de tevê.
Como o ser humano tem gradações de capacidade de separar idéias ruins de atos ruins, ou seja, capacidade de não passar da agressão verbal para a agressão física, foi necessário tipificar a discriminação no código penal, ainda que só a discriminação racial.
O que Noblat e Barros e Silva fazem com seus textos tortos é incentivar a adição na sociedade do combustível que move os atos de violência e segregação contra homossexuais, negros, nordestinos e os demais alvos de preconceito. É o que chamam de “liberdade” para discriminar.
http://www.blogcidadania.com.br/2011/04/os-mercenarios-de-folha-e-globo-e-o-%E2%80%9Cdireito%E2%80%9D-de-discriminar/
Do Eduardo Guimarães, em seu blog, sobre o direito de discriminar:
(...) o incentivo retórico à discriminação de homossexuais, causa violência contra eles. Os jovens que andam espancando homossexuais – às vezes até a morte – começaram a odiá-los estimulados por palavras como as que Bolsonaro proferiu em uma concessão pública de tevê.
Como o ser humano tem gradações de capacidade de separar idéias ruins de atos ruins, ou seja, capacidade de não passar da agressão verbal para a agressão física, foi necessário tipificar a discriminação no código penal, ainda que só a discriminação racial.
O que Noblat e Barros e Silva fazem com seus textos tortos é incentivar a adição na sociedade do combustível que move os atos de violência e segregação contra homossexuais, negros, nordestinos e os demais alvos de preconceito. É o que chamam de “liberdade” para discriminar.
http://www.blogcidadania.com.br/2011/04/os-mercenarios-de-folha-e-globo-e-o-%E2%80%9Cdireito%E2%80%9D-de-discriminar/
O leitor tem o DIREITO de emitir sua opinião; todos tem o DIREITO de concordar ou discordar; o Azenha tem o DIREITO de publicar em seu blog; e eu tenho o DIREITO de escrever isto: não é LINDA a DEMOCRACIA?
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