Paula Rego, um gênio.
O aborto e a mulher do Cerra
A Pinacoteca de São Paulo apresenta até 5 de junho uma extensa e significativa retrospectiva do trabalho de Paula Rega, a notável pintora luso-inglesa.
É uma obra violenta, cruel, implacável.
E genial.
Faz parte daquela árvore frondosa de Bacon e Freud que jogou a abstração americana na higiênica lata de lixo do MOMA de Nova York.
A circuncisão feminina; a carga humana; a mulher-cão; as criadas ; o homem almofada ; a leitura do Crime do Padre Amaro do Eça.
E uma série devastadora sobre o aborto.
De 1997, a série Aborto teve a intenção de agredir o Estabelecimento e enfrentar a criminalização do aborto em Portugal.
Paula denuncia o aborto clandestino da portuguesa pobre.
Talvez com a ajuda de Paula, Portugal acabou por legalizar o aborto na rede pública de hospitais, até uma fase da gravidez.
O Conversa Afiada dedica este post a Mônica Cerra.
Sugere que ela vá à obra prima de Paulo Mendes da Rocha, na companhia do Padim Pade Cerra (recomenda- se pular a sala em homenagem ao patife do Padre Amaro).
E lá contemple a obra sangrenta e sublima de Paula.
E entenda por que Ciro Gomes chamou de “calhordice” a campanha do aborto que ela e o marido empreenderam na campanha de 2010.
Quando o marido dela abria o horário eleitoral com aquele infame gerúndio : “este Brasil que está nascendo”.
Paula rasga e ilumina !
Clique aqui para assistir a um lindo vídeo com toda a obra de Paula Rego.
E aqui para ver outro belo vídeo da artista !
Paulo Henrique Amorim
É uma obra violenta, cruel, implacável.
E genial.
Faz parte daquela árvore frondosa de Bacon e Freud que jogou a abstração americana na higiênica lata de lixo do MOMA de Nova York.
A circuncisão feminina; a carga humana; a mulher-cão; as criadas ; o homem almofada ; a leitura do Crime do Padre Amaro do Eça.
E uma série devastadora sobre o aborto.
De 1997, a série Aborto teve a intenção de agredir o Estabelecimento e enfrentar a criminalização do aborto em Portugal.
Paula denuncia o aborto clandestino da portuguesa pobre.
Talvez com a ajuda de Paula, Portugal acabou por legalizar o aborto na rede pública de hospitais, até uma fase da gravidez.
O Conversa Afiada dedica este post a Mônica Cerra.
Sugere que ela vá à obra prima de Paulo Mendes da Rocha, na companhia do Padim Pade Cerra (recomenda- se pular a sala em homenagem ao patife do Padre Amaro).
E lá contemple a obra sangrenta e sublima de Paula.
E entenda por que Ciro Gomes chamou de “calhordice” a campanha do aborto que ela e o marido empreenderam na campanha de 2010.
Quando o marido dela abria o horário eleitoral com aquele infame gerúndio : “este Brasil que está nascendo”.
Paula rasga e ilumina !
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E aqui para ver outro belo vídeo da artista !
Paulo Henrique Amorim
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