segunda-feira, 18 de abril de 2011

transgênicos para quem?

Transgênicos para quem? Lançamento nesta segunda na Faculdade de Econonia da UFRGS

“Transgênicos para quem? Agricultura, Ciência, Sociedade”, livro produzido pelo Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (Nead) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) defende que discussão sobre transgênicos não pode se restringir à problemática selecionada pela genética e pela biologia molecular como ciências dominantes. A obra, lançada em março na França, na Assembleia Nacional de Paris, tem lançamento marcado no Brasil, em cinco cidades – Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Campinas e Piracicaba. Nesta semana, os livros serão lançados em Porto Alegre (18) e em Curitiba (19).

O lançamento em Porto Alegre será nesta segunda-feira, às 19 horas, no auditório da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Avenida João Pessoa, 52).

“O objetivo do livro é trazer uma reflexão acerca da anunciada capacidade dos transgênicos de resolver as dificuldades atuais e futuras com as quais nossas sociedades e, particularmente, os agricultores familiares e camponeses do mundo estão confrontados”, escrevem na introdução Magda Zanoni e Gilles Ferment, organizadores da publicação. “Ele também é o resultado das reflexões de pesquisadores, até então minoritários, que por meio da participação e vivência em comissões nacionais de engenharia genética (França) e em comissões técnicas nacionais de biossegurança (Brasil) não tiveram o poder de expressar sua oposição e tampouco interromper (em razão do voto sempre minoritário) as liberações comerciais de sementes transgênicas solicitadas pelas empresas multinacionais, embora a avaliação do risco e o respeito ao Princípio da Precaução fossem determinados no Brasil pelas leis nacionais (Lei de Biossegurança) e internacionais (Protocolo de Cartagena).”

O livro destina-se à formação de pesquisadores e professores, técnicos e extensionistas agrícolas, produtores e consumidores. É uma leitura indicada para todos os que estão preocupados com a necessidade de um modelo de desenvolvimento agrícola sustentável que, na prática, sob formas de controles sociais do saber, permita a reprodução das sociedades e dos ecossistemas por elas utilizados. (As informações são do portal do NEAD)

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