Transgênicos para quem? Lançamento nesta segunda na Faculdade de Econonia da UFRGS
“Transgênicos para quem? Agricultura, Ciência, Sociedade”, livro produzido pelo Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (Nead) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) defende que discussão sobre transgênicos não pode se restringir à problemática selecionada pela genética e pela biologia molecular como ciências dominantes. A obra, lançada em março na França, na Assembleia Nacional de Paris, tem lançamento marcado no Brasil, em cinco cidades – Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Campinas e Piracicaba. Nesta semana, os livros serão lançados em Porto Alegre (18) e em Curitiba (19).O lançamento em Porto Alegre será nesta segunda-feira, às 19 horas, no auditório da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Avenida João Pessoa, 52).
“O objetivo do livro é trazer uma reflexão acerca da anunciada capacidade dos transgênicos de resolver as dificuldades atuais e futuras com as quais nossas sociedades e, particularmente, os agricultores familiares e camponeses do mundo estão confrontados”, escrevem na introdução Magda Zanoni e Gilles Ferment, organizadores da publicação. “Ele também é o resultado das reflexões de pesquisadores, até então minoritários, que por meio da participação e vivência em comissões nacionais de engenharia genética (França) e em comissões técnicas nacionais de biossegurança (Brasil) não tiveram o poder de expressar sua oposição e tampouco interromper (em razão do voto sempre minoritário) as liberações comerciais de sementes transgênicas solicitadas pelas empresas multinacionais, embora a avaliação do risco e o respeito ao Princípio da Precaução fossem determinados no Brasil pelas leis nacionais (Lei de Biossegurança) e internacionais (Protocolo de Cartagena).”
O livro destina-se à formação de pesquisadores e professores, técnicos e extensionistas agrícolas, produtores e consumidores. É uma leitura indicada para todos os que estão preocupados com a necessidade de um modelo de desenvolvimento agrícola sustentável que, na prática, sob formas de controles sociais do saber, permita a reprodução das sociedades e dos ecossistemas por elas utilizados. (As informações são do portal do NEAD)
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