quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

a banca precisa do palco pegando fogo e usa o seu dinheiro, viva você(!)

Temer é vice. Não é co-presidente


Saiu na Folha online:

Temer minimiza crise e diz que PMDB não votará contra o governo

CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO

O vice-presidente Michel Temer (PMDB) afirmou nesta quarta-feira que o valor do salário mínimo será discutido pelo PMDB no Congresso, mas que só será votado o quer for possível para o Tesouro Nacional.
“O PMDB disse que vai discutir no Congresso, mas que só vai votar o quer for possível para o Tesouro. O PMDB não vai votar contra o governo”, disse Temer.

PT e PMDB estão em crise por causa da partilha de cargos no governo Dilma Rousseff. Em meio ao desgaste, os peemedebistas anunciaram que não estão convencidos do valor do salário mínimo de R$ 540 fixado para 2011.


NAVALHA

O PiG (*) criou as duas primeiras crises para  desestabilizar a presidenta Dilma Rousseff.

(Com o Lula foi a mesma coisa: a tentativa de Golpe começou no dia 1º. de janeiro de 2003.)

A primeira é o Battisti.

O PiG (*) chegou a dizer que a Itália ia invadir o Brasil.

Que a Europa ia romper com o Brasil.

Porém, o presidente Lula tomou uma decisão que só a ele cabia, segundo a Constituição.

Certo ou errado (o Mino Carta acha que foi errado) é uma decisão do Presidente do Brasil, eleito pelo povo brasileiro.

Sobre isso, leia artigo de Mauro Santayana no Jornal do Brasil.

Agora, o PiG (*) ameaça a presidenta Dilma com uma ação na Corte Internacional de Haia, por causa de Battisti.

Sobre a decisão da Corte da OEA, em que a Lei da Anistia brasileira foi fragorosamente derrotada – apesar da brilhante defesa do Ministro Sepúlveda Pertence – sobre isso, o PiG se cala.

Agora, o PiG anuncia o desabamento da aliança parlamentar da presidenta Dilma.

Como se sabe, o presidente Lula e ela conseguiram criar uma base parlamentar ampla – na Câmara e no Senado –, que pode permitir importantes mudanças da Constituição.

Para aprovar ma Ley de Medios, por exemplo.

É tarefa do PiG derrubar a Dilma e/ou a base que a sustenta.

A primeira providência foi transformar Michel Temer em co-presidente.

Como (ainda) presidente do PMDB, Temer aparece no PiG como o Negociador-Mor, aquele que dá nó-em-pingo-d’água e torna possível um “precário” Governo Dilma.

Bom, o PiG é capaz de tudo.

Breve será capaz de dizer que, sem o Temer, a Dilma não se elegia.

Que quem elegeu a Dilma não foi a Dilma nem o Lula, foi o Temer.

Este ordinário blogueiro lembra que o PMDB é o velho PMDB de guerra.

Aquele que, como disse o Fernando Henrique do Moreira Franco, não pode ficar perto da chave do cofre.

É o mesmo PMDB do Governo do FHC.

É o mesmo PFL do Governo FHC.

A parte mais fraca da coligação vencedora fica forte na véspera de toda grande votação.

Isso é assim e assim será enquanto não vier uma reforma política.

E assim mesmo sempre haverá barganha.

E sempre haverá cofres.

Porém, é bom ficar claro: o Temer é vice-presidente.

Não é co-presidente.


Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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