sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

essa caixa preta ta me entristecendo e os cabelos arrepiando

Tony Palocci foi quem salvou
a Globo da concordata


Tony é colonista (*) do Globo


Pouco antes de deixar o desastroso Governo de São Paulo – clique aqui para ler “Alckmin diz a Cerra: toma que o Paulo Preto é teu” -, Padim Pade Cerra pocurou dirigentes da indústria de televisão.

Não havia nenhum representante da Globo.

A Globo está sempre subentendida nas conversas do Cerra.

Ou não foi ele quem agasalhou o terreno que a Globo invadiu por onze anos em São Paulo ?

Cerra queria que as outras emissoras de TV cobrissem o Governo dele – e do jeito simpático com que a Globo cobriu seu iluminado – e alagado – Governo.

Pouco antes da eleição no segundo turno, ele fez a mesma peregrinação.

(Agora ele deu para isso: fazer peregrinações – especialmente a Aparecida.)

Queria evitar, também, que a posição política de algumas emissoras de tevê repercutisse além dos espaços que um sinal de televisão alcança.

A mesma coisa fez a candidata Dilma Rousseff.

Pouco antes da eleição, ela se reunuiu com dirigentes da indústria (não havia ninguém a Globo).

E ouviu severas críticas à passividade do Governo Lula diante da hegemonia da Globo.

Embora se reconhecesse que, no Governo Lula e na administração de Franklin Martins, a parcela da Globo na publicidade do Governo caisse de 90% (êpa ! êpa !) no Governo FHC para menos de 40% no fim do Governo Lula.

Antes que as criticas à posição do Governo Lula diante da Globo se acirrassem, Dilma interveio.

- Voces sabem quem salvou a Globo da concordata ?

Fez-se silêncio.

Ela apontou para o Tony Palocci, que a acompanhou na reunião.

Clique aqui para ler: “Tony queria liderar esforço para solapar política do Itamaraty contra a Alca”.


Paulo Henrique Amorim


(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

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