Não entendo Caetano, Bethania, Azevedo ou a lei Rouanet
Para um mero caixeiro-viajante e blogueiro diletante, discutir a cultura dos cultos – porque a cultura popular, tão carente, essa ninguém discute a sério – é um perigo. A possibilidade de dizer besteira, é enorme. Sendo assim, decidi declarar minha ignorância.
Por que artistas de (grande) renome precisam de dinheiro público – que empresários deixam de recolher aos cofres públicos – para fazerem aquilo que tem fila de financiadores privados querendo financiar?
Por que Caetano opina sobre tudo, ataca todo mundo, estigmatiza quem não precisa de mais estigmas – os que não sabem ler ou escrever, entre os quais incluiu o presidente Lula – e fica zangado com a imprensa que tantas vezes o escalou para atacar seus (dela) desafetos ?
Por que Bethania, mesmo que esteja apenas se beneficiando de uma sinecura que se estende a tantos outros famosos e que não constitui ilegalidade alguma, não abre mão desse projeto do blog de um milhão e insta o filho do Noblat a também largar a teta estatal?
Por que Reinaldo Azevedo tinha que ter uma opinião parecida – igual, não admitirei nunca – com a minha? Alguém pode me curar disso mostrando que estou errado? Adorarei mudar 75% desta opinião – menos os 25% relativos ao Esgoto.
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BAITASAR
O Professor chega cedinho com o chimarrão
"bom dia, guri!"
Pergunto a razão de tamanha animação
"nenhuma animação, aceita um chimarrão?"
Estendo a mão e peço para que ele leia o post do Eduardo Guimarães.
Saio da redação para que ele possa entrar.
O chimarrão está chiado
"baitasar, isso é mais ou menos, ou menos e mais, que o golpe de 64, só começou a doer para a classe média em 1968, então, começaram a reclamar. Agora, enquanto reclamam e esperneiam a cultura popular continua tratada como uma subcultura, coisa de pobre."
Estendo de volta a cuia, devidamente roncada.
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