quinta-feira, 7 de abril de 2011

Escola onde ocorreu o crime ficará fechada por tempo indeterminado


O Hemorio e o Hospital Albert Schweitzer pedem doação de sangue para ajudar as vítimas
O secretário de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, confirmou há pouco que das dez crianças que morreram na escola Tasso da Silveira, nove são meninas. As crianças tinham entre 12 e 14 anos. Há ainda o registro de 12 alunos feridos.

Na manhã desta quinta-feira 7, o ex-aluno da escola localizada em Realengo, na zona oeste do Rio, Wellington Menezes de Oliveira, 23, entrou na instituição com dois revólveres e foi direto a uma sala de aula, no terceiro andar, onde fez os disparos. Após ser rendido pela polícia Rodoviária (DOR) que fazia ronda nas imediações, se matou com um tiro na cabeça.

Todas as vítimas foram socorridas por ambulâncias do Corpo de Bombeiros e levadas para o Hospital Estadual Albert Schweitzer. Segundo Côrtes, três delas foram operadas e passam bem. Os casos mais graves foram transferidos para os hospitais Pedro Ernesto e Saracuruna, além do Hospital Geral da Polícia Militar e para o Instituto de Traumatologia. A lista com o nome das vítimas ainda não foi divulgada.

Assim que ficou sabendo da notícia a presidenta Dilma Rousseff pediu que fossem tomadas todas as providências necessárias e decretou luto oficial de três dias pela morte das crianças. As bandeiras em frente
ao Palácio do Planalto já estão hasteadas a meio-mastro.

O Hemorio e o Hospital Albert Schweitzer, para onde vítimas foram encaminhadas, pedem que as pessoas doem sangue para ajudar as vítimas da tragédia da escola Tasso Silveira. O Hemorio fica na Rua Frei Caneca, 8 e funciona das 7h às 18 horas.

Para ser doador é necessário estar com um documento oficial de identidade com foto, ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos e estar bem de saúde. Quem precisar de mais informações sobre doações, pode ligar para o Disque-Sangue: 0800-282-0708.

De acordo com a chefe da Polícia Civil do Estado do Rio, Martha Rocha, a escola onde houve a tragédia ficará fechada por tempo indeterminado. A decisão foi tomada para a realização de perícias e todas as investigações.

O subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Secretaria de Segurança do Estado do Rio, Roberto Sá, disse que as autoridades vão acompanhar de perto os trabalhos de perícia na escola. Sá definiu o atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, como “debilitado mental” e “psicopata”. As autoridades ainda não identificaram as motivações de Wellington para o crime.

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