Câmara na Comunidade - Humaitá pede ajuda
Vereadora Sofia Cavedon
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| foto jonathan heckler/cmpa |
Educação, saúde, assistente social, esporte, lazer e habitação foram as necessidades emergenciais destacadas pelas lideranças comunitárias e moradores da região. “Pedimos para o Câmara na Comunidade nos visitar, pois os vereadores precisam ver e nos ajudar com a imensa dificuldade que vivemos, principalmente depois da entrada dos mega empreendimentos, como a Arena do Grêmio, no local, que estão mexendo com nossas vidas, sem ao menos nos ouvir”, desabafou a conselheira do OP, Lorimar Fiúza.
Já Dinamara Laux da Silva, coordenadora da Associação dos Moradores da Vila Tecnológica (Amovitec), destacou a preocupação com as crianças e adolescentes. “Estamos sem atenção alguma por parte do Executivo Municipal, que dá atenção ao Grêmio e nos abandona. Hoje nossas crianças estão fazendo crianças, são mães aos 11, 12 e 15 anos”, relatou.
Para Elida Dutra Ferreira, presidente da Cooperativa Habitação Vitória, da Vila Liberdade, pediu aos vereadores “que não seja apenas uma visita, mas que as demandas e reivindicações ali apresentadas se tornem uma ação”.
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| foto jonathan heckler/cmpa |
Presidente da Casa, vereadora Sofia Cavedon, ficou chocada com os problemas, especialmente os que envolvem as obras do viaduto da freeway e a arena do Grêmio. “Na arena crianças convivem com caminhões, no viaduto as casas tremem constantemente com as bates-estacas, na vila Liberdade esgotos a céu aberto e falta de água, na região muitos focos de lixo, lastimável tudo isso”.
Sofia e vereadores visitam, toda sexta-feira pela manhã, as comunidades. É o projeto Câmara na Comunidade, implantado este ano, que leva vereadores e órgãos da prefeitura a comunidades com o objetivo de identificar as reclamações dos moradores e encaminhar soluções junto aos órgãos competentes.
Saúde - Um dos problemas salientado foi relacionado ao atendimento da Unidade de Saúde Básica (USB) da Vila Farrapos. Falta clinico geral a mais de nove meses, sendo que a necessidade local, devido ao número de moradores, deveria ser de três profissionais da especialidade, O posto também atende o bairro Humaitá, totalizando uma população de 24 mil pessoas. Conforme Alcema Moreira, coordenadora geral da Associação das Creches Beneficentes do Rio Grande do Sul (Acbergs), somente é dada uma ficha por prontuário. “Por exemplo, uma mãe não pode consultar ela e seu filho”, explicou. As poucas fichas oferecidas pelo Programa de Saúde da Família (PSF) também foi apontado.
Educação - Ampliação de convênio para a creche Obra Social Santa Luiza, que atende 140 crianças e tem espaço para atender mais 120 foi a principal reivindicação da comunidade. Conforme a diretora da instituição, Irmã Maria Souza Santos, em 2010 eles atendiam 224 crianças. “Por falta de verba fomos obrigadas a diminuir o atendimento e deixamos de atender mais 84 crianças por que a Smed não amplia convênio para mais de 120 atendimentos por entidade diferenciado da Fasc”, disse ela.
Por ter duas salas ociosas e devidamente equipadas a Creche Jesus Bom Pastor, localizada na Vila Tecnológica, solicita a ampliação do convênio. A ação integraria mais 40 crianças na creche, que hoje estão correndo pelas ruas da comunidade, enfatizou Alcema, da Acbergs. A Amovitec reivindicou ainda a ampliação de convênio para o programa Educação Infantil. “Existe espaço adequado para atender uma demanda maior de crianças, mas falta recurso financeiro”, disse, Dinamara.
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| foto jonathan heckler/cmpa |
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| foto jonathan heckler/cmpa |
Já a Associação de Moradores da Vila Santo André pergunta qual o projeto habitacional para a Vila? Eles enfrentam diariamente a falta de água, “o carro pipa não vai todos os dias”, e o saneamento básico não existe na localidade.
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Acompanharam a visita assessores da Secretaria Municipal de Saúde e Governança, CAR Norte, Demhab e representantes do Conselho Tutelar e lideranças comunitárias da região.





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