Blá-blárina, o Príncipe de Maquiavel – III
Tem o “Príncipe”, propriamente dito, o de Maquiavel, que uma editora brasileira recentemente re-escreveu.
Entregou a introdução a Fernando Henrique Cardoso.
Não se leva uma frase para casa.
Tem o “Príncipe” de Gramsci, o partido revolucionário.
E agora, a Folha (*), na pág. 2, nos apresenta ao “Príncipe” – III.
É a volta triunfal da Blá-blárina ao espaço que ocupou de forma inesquecível até lançar a candidatura à Presidência, quando, desde o início, foi linha auxiliar do Cerra.
A re-estreia de Maquiavel – III será esculpida em mármore de Carrara na Piazza della Signoria, em Florença.
Diz o novo Maquiavel da Folha (*):
“Sociedade deve fazer valer sua vontade política”.
“É preciso que a sociedade tome nas mãos o que é seu e faça valer a sua vontade. Inclusive a vontade de mudar o sistema político”
Inacreditável.
Jenial !
Este ansioso blog se recusa a levar a Blá-blárina a sério, enquanto ela não explicar por que saiu do PV de São Paulo.
O que ela encontrou no armário do PV de São Paulo e fez ela sair correndo.
Até lá, o ansioso blog considera a melhor coisa que a Folha publicou hoje, na primeira página, bem ao lado do Maquiavel – III, a frase de um dos ladrões ao deixar um restaurante em Pinheiros, depois de fazer um arrastão-geral – clique aqui para ver o vídeo da Chuíça em estado bruto.
Disse ele, antes de dirigir-se à impunidade:
“Boa noite, obrigado, bom apetite !”
Não vale dez Blá-blárinas, amigo navegante ?
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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