sexta-feira, 15 de julho de 2011

"boa noite, obrigado, bom apetite"

Blá-blárina, o Príncipe de Maquiavel – III


Maquiavel III e Maquiavel I na Piazza della Signoria

Tem o “Príncipe”, propriamente dito, o de Maquiavel, que uma editora brasileira recentemente re-escreveu.

Entregou a introdução a Fernando Henrique Cardoso.

Não se leva uma frase para casa.

Tem o “Príncipe” de Gramsci, o partido revolucionário.

E agora, a Folha (*), na pág. 2, nos apresenta ao “Príncipe” – III.

É a volta triunfal da Blá-blárina ao espaço que ocupou de forma inesquecível até lançar a candidatura à Presidência, quando, desde o início, foi linha auxiliar do Cerra.

A re-estreia de Maquiavel – III será esculpida em mármore de Carrara na Piazza della Signoria, em Florença.

Diz o novo Maquiavel da Folha (*):

“Sociedade deve fazer valer sua vontade política”.


“É preciso que a sociedade tome nas mãos o que é seu e faça valer a sua vontade. Inclusive a vontade de mudar o sistema político”


Inacreditável.

Jenial !

Este ansioso blog se recusa a levar a Blá-blárina a sério, enquanto ela não explicar por que saiu do PV de São Paulo.

O que ela encontrou no armário do PV de São Paulo e fez ela sair correndo.

Até lá, o ansioso blog considera a melhor coisa que a Folha publicou hoje, na primeira página, bem ao lado do Maquiavel – III, a frase de um dos ladrões ao deixar um restaurante em Pinheiros, depois de fazer um arrastão-geral – clique aqui para ver o vídeo da Chuíça em estado bruto.

Disse ele, antes de dirigir-se à impunidade:

“Boa noite, obrigado, bom apetite !”


Não vale dez Blá-blárinas, amigo navegante ?


Paulo Henrique Amorim



(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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