domingo, 2 de janeiro de 2011

essa gentiii tem um céu só pra eles

Para elite de SP, Dilma não é a presidente “de todos”



A manchete do Estadão é antológica:

“Dilma exalta Lula e se diz presidente ‘de todos’”


NAVALHA

Para este notável representante da elite de São Paulo (e, por definição, separatista),  a elite de São Paulo não se inclui entre ‘todos’.

Segundo, a democracia da elite de São Paulo por ela se define.

Logo, a Dilma foi eleita por 56% dos brasileiros, mas isso não significa que ela seja presidente dos outros 44%.

Para os outros 44% ela é uma usurpadora.

Portanto, o Brasil, para a elite de São Paulo,  o Brasil tem dois presidentes: Dilma e Padim Pade Cerra.

Este continua a governar.

Na cerimônia de posse do Alckmin, Cerra apresentou-se – numa cena da GloboNews –
à frente de Alckmin e do próprio governador Alberto Goldman, seu poste.

Cerra não vai largar o osso.

Aécio vai passar três anos da sua vida em disputas internas com Cerra e, no fim, vai perder.

Porque o Cerra tem o apoio da Chevron e do Papa.

E o Aécio não tem.

Portanto, foi mais fácil o delegado Beltrame entrar no Alemão do que a Dilma entrar na elite de São Paulo.


Em tempo: outra pérola do PiG se encontra num colonista (*) da Folha (**) na pág. 2 “Imagem para Dois”.

Trata-se de alguém que foi um dia a Barcelona e de lá não saiu.

Ele gosta do Gaudí.

Paciência.

Um típico colonizado.

Ele sustenta que o Rio será incapaz de fazer uma Olimpíada como a de Barcelona.

E que a Olimpíada do Rio é tudo miragem, imagem.

Essa associação de Lula com Rio vai dar em nada.

Se o problema do Estadão é com a Dilma, o “new money”, a Folha (**), parece ter um problema com o Rio.

Dá no mesmo.

Como diria o Ibrahim, imortalizado numa estátua em frente ao Copa, “Ademã que eu vou em frente”.

Paulo Henrique Amorim

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Nenhum comentário: