terça-feira, 4 de janeiro de 2011

um ministro que a elite branca detesta... bom mesmo é escola particular, bem cara

Haddad quer concurso nacional de professor e tempo integral


Conversa Afiada



    Paulo Renato e Di Genio, benfeitores da Educação (em SP)

    Saiu na pág. 5 do Globo:

    “Vamos reforçar o ensino médio em tempo integral.”

    “Ministro vai apresentar a Dilma plano para que estudantes tenham formação profissionalizante em turno complementar”.

    Além disso, já em 2012, Fernando Haddad vai realizar um concurso nacional para professor.
    De posse da nota, o professor do Rio Grande do Sul pode ir dar aula no Ceará, se um prefeito do Ceará pagar um bom salário e se interessar por aquele professor de bom desempenho.
    “O magistério é uma categoria nacional”, disse Haddad.
    Ele pretende universalizar a pré-escola a partir de 2016.


    NAVALHA

    Este é o ministro que a elite branca detesta.

    E tentou defenestrá-lo na segunda  (será um boicote ?) “crise” do ENEM.

    Por que ?

    Porque o ENEM é o passaporte para o pobre entrar na universidade.

    E a elite branca (e separatista, no caso da elite de São Paulo) gosta mesmo é de escola particular, bem cara.

    O governador Cerra foi o primeiro a cair fora do ENEM, quando as provas sumiram da gráfica da Folha (*).

    Para a elite de São Paulo, bom mesmo é o Ministro Paulo Renato de Souza, o Rei da Privatização da Educação (e especialmente dos livros didáticos).

    Paulo Renato é o quim-dim de Iaiá do FHC e, logo, do Cerra.

    Já Haddad é outra história.

    Como diria o Zózimo Barroso do Amaral: não convidem o Di Genio e o Haddad para o mesmo jantar.

    Clique aqui para ler na pág. 2 da Folha (*) excelente artigo de Vladimir Safatle sobre o mito do “milagre coreano” na  educação.

    E aqui para ver o que o próprio Haddad disse num artigo para a Folha (*) sobre o acelerado progresso da educação brasileira, segundo critérios internacionais (sim, porque, aqui, o PiG (**) não dá crédito ao Haddad nem à revolucionária política de Lula para a Educação).


    Paulo Henrique Amorim

    (*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um  comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

    (**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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