Brasil fica com os BRICs e apóia a Palestina
Antes que o PiG (*) – como fez o Estadão na primeira página de hoje – se estrebuche até o desenlace, o Brasil adotou posição que poderia ter adotado muito antes: reconhecer o espaço físico do Estado Palestino, como o que era antes da Guerra de 1967.
O que, evidentemente, desagrada Israel e, talvez, os Estados Unidos.
(Tem muita gente boa que acha que a política externa americana de apoiar incondicional mente Israel é contra o interesse nacional americano. Mas, o Estadão não sabe disso.)
Desde o lamentável “voto sionista” do Presidente Geisel – clique aqui para ler –, a política externa brasileira procurou enfatizar que Israel e palestinos deveriam chegar a um acordo que respeitasse o interesse nacional de Israel, mas não endossou QUALQUER governo de Israel, como o do falcão Bibi Netanyahu.
Lula foi o presidente brasileiro que mais se empenhou pessoalmente por uma solução de paz no Oriente Médio.
Também, nunca dantes na história desse país, o Brasil se aproximou tanto dos árabes e muçulmanos.
A ponto de arriscar-se com a Turquia num acordo de paz entre os Estados Unidos e o Irã.
E os documentos do WikiLeaks (que o Bonner chama de “uaiquiliqis” e que o Johnbim não leva a sério), o WikiLeaks demonstrou que, cedo ou tarde, os Estados Unidos terão que conviver com a bomba do Irã – como convivem com as 44 de Israel.
O Brasil reconhece o Estado Palestino de antes de 67 como os outros três dos BRICs e muito país europeu.
Não adianta o Estadão ficar nervoso.
Nem o Fernando Henrique, líder da política externa da “dependência”, ou do “tirar o sapato”, cortar os pulsos.
Nunca dantes !
Vamos ao Vermelho, que não estrebucha :

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