quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

por aqui não tem racismo

Estudantes de Medicina acusados de “tapetada” em homem negro são condenados

Viomundo

do Stanley Burburinho
Dar ‘tapetada’ em homem negro:
“A juíza Ilona Márcia Bittencourt Cruz Faggioni condenou os três por lesão corporal levíssima – pena de três meses de reclusão…”
“…e injúria racial grave, cuja pena é de um ano de detenção. Como são réus primários, as penas foram convertidas em prestação de serviços para a comunidade.”
“…eles dobraram um tapete do veículo e bateram nas costas de Garcia, que caiu da bicicleta. Em seguida, o chamaram de negro.”
“…No dia 12 de dezembro do ano passado os estudantes chegaram a ser presos, mas foram soltos no mesmo dia. Em fevereiro deste ano, os acusados chegaram a ser expulsos do curso de Medicina, mas recorreram à Justiça e cinco dias depois voltaram para a mesma faculdade.”
“…O advogado dos estudantes sustenta que não houve crime e anunciou que vai recorrer.”

 
Estudantes de Medicina acusados de dar ‘tapetada’ em homem negro são condenados em SP

Publicada em 30/11/2010 às 21h42m
EPTV


SÃO PAULO – A Justiça condenou os três estudantes de medicina acusados de agredir um trabalhador negro, em Ribeirão Preto, a 319 km de São Paulo. O trio utilizou um tapete para atingir o auxiliar de serviços Geraldo Garcia, de 55 anos. O caso aconteceu em dezembro do ano passado.
A juíza Ilona Márcia Bittencourt Cruz Faggioni condenou os três por lesão corporal levíssima – pena de três meses de reclusão – e injúria racial grave, cuja pena é de um ano de detenção. Como são réus primários, as penas foram convertidas em prestação de serviços para a comunidade.

No dia da ação, os três estudantes estavam em um carro. Segundo a promotoria de Justiça, eles dobraram um tapete do veículo e bateram nas costas de Garcia, que caiu da bicicleta. Em seguida, o chamaram de negro.

No dia 12 de dezembro do ano passado os estudantes chegaram a ser presos, mas foram soltos no mesmo dia. Em fevereiro deste ano, os acusados chegaram a ser expulsos do curso de Medicina, mas recorreram à Justiça e cinco dias depois voltaram para a mesma faculdade.

O advogado dos estudantes sustenta que não houve crime e anunciou que vai recorrer. Para o promotor de Justiça Manoel José Bérça, a condenação é suficiente.”

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