Bastidores da campanha de Dilma – parte 1
Escrevi para a Fórum de novembro, que ainda está nas bancas, uma matéria de 47 mil toques sobre a campanha que levou Dilma à presidência da República. Ela tem muitos bastidores que fui juntando durante o processo eleitoral e, como diz meu amigo Idelber Avelar, modéstia às favas, acho que vale a pena ser lida. Por isso vou publicá-la em três (grandes) partes de hoje até domingo. Segue a primeira matéria.
Dilma, antes de ser a candidata
Ela foi uma das últimas escolhidas de Lula para compor seu primeiro ministério e acabou se tornando a sua preferida para a missão mais importante, sucedê-lo. Mas durante um bom tempo, seu principal desafio foi o de convencer o PT de que estava preparada para a missão
Por Renato Rovai
Em 21 de junho de 2005, Dilma Rousseff foi ao Ministério das Minas e Energia para acertar os últimos detalhes com secretários, assessores e principalmente com o presidente da Empresa Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim – escolhido para ocupar interinamente a função de ministro até que o presidente Lula fizesse os últimos arranjos para garantir a governabilidade em um momento tão difícil. A posse de Dilma na Casa Civil estava marcada para as 16 horas. Ela assumiria o cargo em substituição a José Dirceu, histórica liderança petista afastada do cargo em meio à crise do mensalão.
Dilma foi escolhida pelo presidente para a função porque Lula decidira que precisava de alguém que não deixasse o governo parado enquanto a crise política prosseguia. Um gerente, não um articulador, no cargo. A coordenação política do governo e o enfrentamento da crise seriam realizados diretamente por ele, com a contribuição de Jaques Wagner, então ministro das Relações Institucionais, e Márcio Thomas Bastos, à época ministro da Justiça. À Dilma, estava reservado o papel de fazer o governo andar.
Lula foi conversar com os partidos para construir uma base política sólida no Congresso. Naquele momento, o PMDB tinha apenas dois ministérios e o PP estava fora do primeiro escalão, sendo que ocupava a presidência da Câmara com o deputado Severino Cavalcanti. Enquanto empossava Dilma, o presidente já negociava o Ministério das Cidades com o PP e a ampliação da cota do PMDB para quatro ministérios. O das Minas e Energia era um dos que entrara na negociação. No dia 6 de julho, Silas Rondeau deixava a presidência da Eletrobrás e assumia a pasta. O acordo estava selado, e o governo constituía uma maioria estreita no Congresso.
Dilma passava a fazer parte do círculo mais próximo do presidente Lula, na ocasião mais difícil do seu primeiro mandato. E desempenhou, naquele período de pouco mais de um ano antes da reeleição, um papel fundamental para que o governo tivesse uma lista de realizações, que permitisse ao presidente buscar a reeleição com chances reais de vitória.
No início de 2007, com Lula reeleito, vários nomes começaram a ser cogitados para disputar a sucessão pelo PT. Entre eles, Tarso Genro, Marta Suplicy, Fernando Haddad, Patrus Ananias e até mesmo Antônio Palocci, que havia caído no episódio do caseiro Francenildo. Havia gente que defendia, porém, que o partido não teria condições de construir uma alternativa viável para vencer a eleição e que deveria abrir mão da cabeça de chapa para fazer um acordo com Ciro Gomes (PSB). Várias lideranças importantes do petismo consideravam essa hipótese como bastante razoável, em conversas de bastidores. De vez em quando, o nome de Dilma era citado como mais um dos prováveis na bolsa de apostas. E quem sempre incluía a ministra entre os nomes fortes era o ex-deputado José Dirceu, que costumava dizer nas conversas sobre o tema: “prestem atenção na Dilma”.
O curioso é que ela entrava nas listas de apostas como opção porque possuía um perfil gerencial, já que no PT se imaginava que a disputa teria esse contorno se, do outro lado, estivesse José Serra, que acabara de vencer a eleição para o governo de São Paulo. Além disso, Dilma tinha um passado totalmente livre de denúncias e havia sido designada para comandar o principal programa do segundo mandato, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Mas seu nome era desdenhado por muitos. Os que não viam possibilidades de ela concorrer diziam, entre outras coisas que “não era conhecida”, “não tinha experiência com campanhas eleitorais”, “era dura demais”, “faltava-lhe tato político” e “criava muitas áreas de conflito”. Nesse período, não foram incomuns histórias de ministros que eram duramente cobrados por Dilma. Quando essas histórias se tornaram públicas, a ministra soltou uma frase irônica e que dialogou com a crítica: “Não sou criticada porque sou dura, mas porque sou mulher. Sou uma mulher dura, cercada por ministros meigos”, brincou. Mas, de repente, esse seu comportamento, mais ríspido e fechado, passou a ser encarado de outra forma por alguns personagens do primeiro escalão. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, considerado um dos mais próximos de Dilma, passou a desarmá-la usando a frase: “Dilminha, não fala assim que eu gamo.” A maneira brincalhona, desenvolvida por ele para lidar com o temperamento da ministra, teria ajudado não só outros ministros e executivos do governo a se relacionar com a “gerentona do PAC” como também fez com que ela passasse a ser mais delicada no trato com seus parceiros de governo.
Contudo, para Lula, isso não era um problema. Tanto que, em agosto de 2007, o jornal espanhol El Pais já especulava sobre o nome de Dilma para a sucessão de Lula. Assinada pelo correspondente do jornal Juan Arias, a reportagem fazia a seguinte análise: “Lula, ao convertê-la em ministra da Casa Civil, em seu braço direito e ao também ter encomendado a ela seu grande projeto econômico, o PAC, catapultou-a a ser a candidata natural à sua sucessão, visto que sua agremiação, o Partido dos Trabalhadores (PT), após a crise de 2005, não tem neste momento um candidato capaz de recolher a herança de popularidade de Lula.”
O cala-boca em Agripino e as eleições municipais
Leia na íntegra
Dilma, antes de ser a candidata
Ela foi uma das últimas escolhidas de Lula para compor seu primeiro ministério e acabou se tornando a sua preferida para a missão mais importante, sucedê-lo. Mas durante um bom tempo, seu principal desafio foi o de convencer o PT de que estava preparada para a missão
Por Renato Rovai
Em 21 de junho de 2005, Dilma Rousseff foi ao Ministério das Minas e Energia para acertar os últimos detalhes com secretários, assessores e principalmente com o presidente da Empresa Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim – escolhido para ocupar interinamente a função de ministro até que o presidente Lula fizesse os últimos arranjos para garantir a governabilidade em um momento tão difícil. A posse de Dilma na Casa Civil estava marcada para as 16 horas. Ela assumiria o cargo em substituição a José Dirceu, histórica liderança petista afastada do cargo em meio à crise do mensalão.
Dilma foi escolhida pelo presidente para a função porque Lula decidira que precisava de alguém que não deixasse o governo parado enquanto a crise política prosseguia. Um gerente, não um articulador, no cargo. A coordenação política do governo e o enfrentamento da crise seriam realizados diretamente por ele, com a contribuição de Jaques Wagner, então ministro das Relações Institucionais, e Márcio Thomas Bastos, à época ministro da Justiça. À Dilma, estava reservado o papel de fazer o governo andar.
Lula foi conversar com os partidos para construir uma base política sólida no Congresso. Naquele momento, o PMDB tinha apenas dois ministérios e o PP estava fora do primeiro escalão, sendo que ocupava a presidência da Câmara com o deputado Severino Cavalcanti. Enquanto empossava Dilma, o presidente já negociava o Ministério das Cidades com o PP e a ampliação da cota do PMDB para quatro ministérios. O das Minas e Energia era um dos que entrara na negociação. No dia 6 de julho, Silas Rondeau deixava a presidência da Eletrobrás e assumia a pasta. O acordo estava selado, e o governo constituía uma maioria estreita no Congresso.
Dilma passava a fazer parte do círculo mais próximo do presidente Lula, na ocasião mais difícil do seu primeiro mandato. E desempenhou, naquele período de pouco mais de um ano antes da reeleição, um papel fundamental para que o governo tivesse uma lista de realizações, que permitisse ao presidente buscar a reeleição com chances reais de vitória.
No início de 2007, com Lula reeleito, vários nomes começaram a ser cogitados para disputar a sucessão pelo PT. Entre eles, Tarso Genro, Marta Suplicy, Fernando Haddad, Patrus Ananias e até mesmo Antônio Palocci, que havia caído no episódio do caseiro Francenildo. Havia gente que defendia, porém, que o partido não teria condições de construir uma alternativa viável para vencer a eleição e que deveria abrir mão da cabeça de chapa para fazer um acordo com Ciro Gomes (PSB). Várias lideranças importantes do petismo consideravam essa hipótese como bastante razoável, em conversas de bastidores. De vez em quando, o nome de Dilma era citado como mais um dos prováveis na bolsa de apostas. E quem sempre incluía a ministra entre os nomes fortes era o ex-deputado José Dirceu, que costumava dizer nas conversas sobre o tema: “prestem atenção na Dilma”.
O curioso é que ela entrava nas listas de apostas como opção porque possuía um perfil gerencial, já que no PT se imaginava que a disputa teria esse contorno se, do outro lado, estivesse José Serra, que acabara de vencer a eleição para o governo de São Paulo. Além disso, Dilma tinha um passado totalmente livre de denúncias e havia sido designada para comandar o principal programa do segundo mandato, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Mas seu nome era desdenhado por muitos. Os que não viam possibilidades de ela concorrer diziam, entre outras coisas que “não era conhecida”, “não tinha experiência com campanhas eleitorais”, “era dura demais”, “faltava-lhe tato político” e “criava muitas áreas de conflito”. Nesse período, não foram incomuns histórias de ministros que eram duramente cobrados por Dilma. Quando essas histórias se tornaram públicas, a ministra soltou uma frase irônica e que dialogou com a crítica: “Não sou criticada porque sou dura, mas porque sou mulher. Sou uma mulher dura, cercada por ministros meigos”, brincou. Mas, de repente, esse seu comportamento, mais ríspido e fechado, passou a ser encarado de outra forma por alguns personagens do primeiro escalão. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, considerado um dos mais próximos de Dilma, passou a desarmá-la usando a frase: “Dilminha, não fala assim que eu gamo.” A maneira brincalhona, desenvolvida por ele para lidar com o temperamento da ministra, teria ajudado não só outros ministros e executivos do governo a se relacionar com a “gerentona do PAC” como também fez com que ela passasse a ser mais delicada no trato com seus parceiros de governo.
Contudo, para Lula, isso não era um problema. Tanto que, em agosto de 2007, o jornal espanhol El Pais já especulava sobre o nome de Dilma para a sucessão de Lula. Assinada pelo correspondente do jornal Juan Arias, a reportagem fazia a seguinte análise: “Lula, ao convertê-la em ministra da Casa Civil, em seu braço direito e ao também ter encomendado a ela seu grande projeto econômico, o PAC, catapultou-a a ser a candidata natural à sua sucessão, visto que sua agremiação, o Partido dos Trabalhadores (PT), após a crise de 2005, não tem neste momento um candidato capaz de recolher a herança de popularidade de Lula.”
O cala-boca em Agripino e as eleições municipais
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As angústias de 2009 – bastidores da campanha de Dilma, parte 2
Por Renato Rovai
Segue um quase-box das duas grandes matérias que estão na edição que está nas bancas da Revista Fórum. A primeira está aí embaixo, nela tratei da construção da candidatura de Dilma desde que ela saiu do ministério das Minas e Energia e foi para a Casa Civil. A segunda publicarei amanhã, onde em 10 pontos, contarei a história da campanha propriamente dita. Desde os primeiros passos, até a reta final com o destaque para importância da militância.
Nesta que segue, destaco o ano de 2009, quando a candidatura enfrentou dois grandes desafios, a descoberta do linfoma de Dilma e a crise financeira internacional.
O ideal é que se leia essa série na sequência, começando pelo post anterior.
As angústias de 2009
O ano de 2009 não foi nada simples nem para a candidata, nem para o estafe que já trabalhava na organização da sua pré-campanha. Desde o começo daquele ano, o jornalista Oswaldo Buarim estava com ela na Casa Civil, com a preocupação de torná-la mais conhecida e melhorar seu relacionamento com a mídia. Além dele, contratado pelo PT, o marqueteiro João Santana já fazia pesquisas qualitativas e gravava imagens de arquivos. Pelo governo, fundamentalmente Franklin Martins, Gilberto Carvalho e Marco Aurélio Garcia, além de Clara Ant, preparavam o terreno da candidata tanto do ponto de vista dos debates programáticos, que fariam parte da agenda de 2010, como de questões que precisavam de respostas no dia a dia. Quem conduzia as negociações políticas era o presidente do PT, Ricardo Berzoini.
A avaliação era que 2009 não seria um ano fácil, principalmente porque a crise financeira, que havia estourado em setembro de 2008, prometia derrubar todas as projeções de crescimento para aquele ano. Havia quem falasse em perda de até cinco pontos no PIB. Lula falava em marolinha e a oposição, em tsunami.
Para não deixar a crise sufocar o país, o governo programou uma série de medidas anticíclicas. Em 25 de março, foi lançado o Minha Casa, Minha Vida, que projetava a construção de 1 milhão de casas para famílias de baixa renda. Ao mesmo tempo, a área econômica concedia isenção de IPI a automóveis e produtos da linha branca, e o governo ainda trabalhava para lançar o marco regulatório para exploração do pré-sal, que acabou acontecendo no final de agosto.
A doença
Mas em abril, Dilma foi surpreendida com a descoberta de um linfoma, que precisaria ser tratado com urgência para não evoluir. A ministra viveu dias de angústia até decidir, na manhã de 25 de abril, anunciar que fazia tratamento por quimioterapia. Na decisão, foi importantíssima a ação do secretário de Comunicação Social do governo, Franklin Martins. Foi ele quem a convenceu que o melhor caminho era abrir o jogo com a imprensa e com a população. O drama de Dilma, por um desses caminhos tortos, acabou tornando-a ainda mais conhecida do grande público, principalmente porque o caso foi tratado à exaustão pela mídia comercial. Em geral, de maneira correta. Mas, em alguns casos, com um viés que buscava comprometer a sua candidatura, como visto na edição 2.011 da revista Veja, que acusa o governo de tentar “transformar um assunto grave e delicado” em “trunfo para a campanha presidencial”.
Enquanto a notícia do câncer de Dilma ainda era absorvida, em 14 de maio, numa manobra com lances cinematográficos, os senadores da oposição não viajaram na quinta à noite para as suas bases, como sempre fazem os parlamentares, e na sexta pela manhã criaram a CPI da Petrobras, em um plenário esvaziado, pegando os governistas de surpresa. O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) foi o responsável pela leitura, em plenário, do requerimento para a instalação e a criação da comissão. O governo foi hábil e controlou a comissão. E a Petrobras também foi rápida e criativa, lançando um blogue, onde respondia, simultaneamente à publicação das matérias na imprensa comercial, todas as perguntas que lhe eram encaminhadas. A iniciativa desarmou a oposição, que aos poucos abandonou os trabalhos.
Leia na íntegra
Segue um quase-box das duas grandes matérias que estão na edição que está nas bancas da Revista Fórum. A primeira está aí embaixo, nela tratei da construção da candidatura de Dilma desde que ela saiu do ministério das Minas e Energia e foi para a Casa Civil. A segunda publicarei amanhã, onde em 10 pontos, contarei a história da campanha propriamente dita. Desde os primeiros passos, até a reta final com o destaque para importância da militância.
Nesta que segue, destaco o ano de 2009, quando a candidatura enfrentou dois grandes desafios, a descoberta do linfoma de Dilma e a crise financeira internacional.
O ideal é que se leia essa série na sequência, começando pelo post anterior.
As angústias de 2009
O ano de 2009 não foi nada simples nem para a candidata, nem para o estafe que já trabalhava na organização da sua pré-campanha. Desde o começo daquele ano, o jornalista Oswaldo Buarim estava com ela na Casa Civil, com a preocupação de torná-la mais conhecida e melhorar seu relacionamento com a mídia. Além dele, contratado pelo PT, o marqueteiro João Santana já fazia pesquisas qualitativas e gravava imagens de arquivos. Pelo governo, fundamentalmente Franklin Martins, Gilberto Carvalho e Marco Aurélio Garcia, além de Clara Ant, preparavam o terreno da candidata tanto do ponto de vista dos debates programáticos, que fariam parte da agenda de 2010, como de questões que precisavam de respostas no dia a dia. Quem conduzia as negociações políticas era o presidente do PT, Ricardo Berzoini.
A avaliação era que 2009 não seria um ano fácil, principalmente porque a crise financeira, que havia estourado em setembro de 2008, prometia derrubar todas as projeções de crescimento para aquele ano. Havia quem falasse em perda de até cinco pontos no PIB. Lula falava em marolinha e a oposição, em tsunami.
Para não deixar a crise sufocar o país, o governo programou uma série de medidas anticíclicas. Em 25 de março, foi lançado o Minha Casa, Minha Vida, que projetava a construção de 1 milhão de casas para famílias de baixa renda. Ao mesmo tempo, a área econômica concedia isenção de IPI a automóveis e produtos da linha branca, e o governo ainda trabalhava para lançar o marco regulatório para exploração do pré-sal, que acabou acontecendo no final de agosto.
A doença
Mas em abril, Dilma foi surpreendida com a descoberta de um linfoma, que precisaria ser tratado com urgência para não evoluir. A ministra viveu dias de angústia até decidir, na manhã de 25 de abril, anunciar que fazia tratamento por quimioterapia. Na decisão, foi importantíssima a ação do secretário de Comunicação Social do governo, Franklin Martins. Foi ele quem a convenceu que o melhor caminho era abrir o jogo com a imprensa e com a população. O drama de Dilma, por um desses caminhos tortos, acabou tornando-a ainda mais conhecida do grande público, principalmente porque o caso foi tratado à exaustão pela mídia comercial. Em geral, de maneira correta. Mas, em alguns casos, com um viés que buscava comprometer a sua candidatura, como visto na edição 2.011 da revista Veja, que acusa o governo de tentar “transformar um assunto grave e delicado” em “trunfo para a campanha presidencial”.
Enquanto a notícia do câncer de Dilma ainda era absorvida, em 14 de maio, numa manobra com lances cinematográficos, os senadores da oposição não viajaram na quinta à noite para as suas bases, como sempre fazem os parlamentares, e na sexta pela manhã criaram a CPI da Petrobras, em um plenário esvaziado, pegando os governistas de surpresa. O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) foi o responsável pela leitura, em plenário, do requerimento para a instalação e a criação da comissão. O governo foi hábil e controlou a comissão. E a Petrobras também foi rápida e criativa, lançando um blogue, onde respondia, simultaneamente à publicação das matérias na imprensa comercial, todas as perguntas que lhe eram encaminhadas. A iniciativa desarmou a oposição, que aos poucos abandonou os trabalhos.
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