Leitura para colonizados:
Kennedy e a decadência americana
Saiu no Estadão, pág. A14, de ontem:
“Os EUA só estão no rumo da normalidade.”
“ Perda de influência dos americanos no cenário internacional pode ser entendida como um processo natural pelo qual passaram grandes potências nos últimos séculos.”
Trata-se de artigo do historiador Paul Kennedy, professor de História e diretor de Estudos de Segurança Internacional na Universidade de Yale, nos Estados Unidos.
É autor de um clássico, “Ascensão e queda das grandes potências”,
É autor de um clássico, “Ascensão e queda das grandes potências”,
http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://vi.uh.edu/pages/buzzmat/bookreviews/coxkennedy.doc
Diz o artigo no Estadão:
Diz o artigo no Estadão:
“ (o fim da hegemonia americana) é preocupante … até mesmo para Estados como a Índia e o Brasil, que nos próximos anos desempenharão papéis mais importantes nas questões mundiais.”
“Todos nós devemos ter cuidado ao desejar o fim da relativamente benigna hegemonia americana; podemos nos arrepender depois que ela acabar.”
“(mas) o poderio militar americano não pode se apoiar sobre pilares de areia; ele não pode depender, indefinidamente, de líderes estrangeiros ( financiarem seu déficit).”
“Os EUA deixarão de ser uma potência mundial desproporcional e tornarão um grande país, que terá de ser ouvido.”
“ (mas) terá de descer alguns degraus.”
“ Os EUA serão importantíssimos, apenas menos do que antes. Isso não é mau. Teremos uma situação mais normal.”
NAVALHA
Recomenda-se a leitura a colonistas (*) de vários matizes.
De muitos ou poucos chapéus.
Recomenda-se aos críticos da política externa do presidente Lula, os que preferiam a “diplomacia da dependência” do FHC, a que tirava o sapato.
Recomenda-se ao Padim Pade Cerra que, na campanha, só defendeu posições americanas: o apoio à Chevron, a critica ao Mercosul e ao Irã, o ataque para-militar à Bolívia.
Recomenda-se aos editorialistas do Estadão, que ainda não voltaram da Conferência de San Francisco que fundou a ONU, em 1945.
Paulo Henrique AmorimDe muitos ou poucos chapéus.
Recomenda-se aos críticos da política externa do presidente Lula, os que preferiam a “diplomacia da dependência” do FHC, a que tirava o sapato.
Recomenda-se ao Padim Pade Cerra que, na campanha, só defendeu posições americanas: o apoio à Chevron, a critica ao Mercosul e ao Irã, o ataque para-militar à Bolívia.
Recomenda-se aos editorialistas do Estadão, que ainda não voltaram da Conferência de San Francisco que fundou a ONU, em 1945.
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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