terça-feira, 5 de janeiro de 2010

GESTÃO COMPARTILHADA

Governos da Administração Popular, democracia como princípio

A criação do PREVIMPA remonta do ano de 2001, com a LC 466/2001 e tem seu efetivo regramento através da LC 478/2002. Um dos elementos norteadores da gestão foi a efetiva possibilidade que governo e servidores operassem o seu órgão previdenciário de maneira conjunta; de um lado o Diretor Geral indicado pelo Executivo e do outro lado os Diretores Previdenciário e Adminsitrativo-Financeiro sendo indicados pelo Conselho de Administração (este composto por 20 integrantes, sendo 10 eleitos pelos municipários e outros 10 indicados - 7 pelo Executivo e 3 pelo Legislativo).
Este modelo, se não o mais perfeito, permitia a ampla transparência dos atos administrativos, financeiros e previdenciários do PREVIMPA. Vale citar que o PREVIMPA tem um orçamento anual de mais de R$ 600 milhões e tem aplicado no mercado financeiro a bagatela de R$ 160 milhões (valor equivalente ao dispêndio do Governo Fogaça com investimentos na cidade em seu primeiro mandato).
Havia conflitos entre os Diretores é verdade, mas nada que justificasse a reedição da CAIXA-PRETA do antigo e mal-fadado Montepio.

Governo Fogaça, o fim da democracia no PREVIMPA

Perderam os servidores. Perdeu a cidade.
Fogaça e Rigotti (atual Diretor Geral) não souberam conviver num regime democrático. Passaram a utilizar o argumento da força e não a força do argumento.
Em agosto de 2009, enviaram para a CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE proposta - que foi aprovada pela base aliada - acabando com a gestão compartilhada e determinando que os Diretores outrora indicados pelo Conselho de Administração, agora sejam indicados pelo Executivo.
Os atuais diretores não foram legitimados pelos servidores e servem aos interesses do Governo.
Serão silenciosos em temas polêmicos, porque esta é a condição imposta e aceita para assunção de seus cargos.
É preciso estarmos atentos a tudo que ocorre no PREVIMPA, porque os que lá estão dirigindo não nos representam.
Perderam os servidores. Perdeu a democracia. O medo venceu a esperança!

Municipário de Porto Alegre, a coragem de não fazer nada está pondo em risco a sua futura aposentadoria, mas, afinal, isso não importa muito, nos basta saber que a Isabella canta bonito...

Maromar

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