O Dia dos Fiéis Defuntos, Dia dos Mortos ou Dia de Finados
É celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de Novembro.
Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos.
A Igreja Católica tem a ressurreição como um de seus dogmas mais importantes. Os católicos encaram a morte como o caminho natural para a vida eterna.
“Nós estamos só de passagem nesta vida. A morte é a porta para a vida eterna. Portanto, a morte não é o fim, é passagem”, afirma o presidente da Câmara Eclesiástica da Arquidiocese de Natal, Padre Normando Pignatáro Delgado.
Segundo ele, neste contexto, Finados é visto como um dia de homenagens , é a celebração da esperança. “A morte é apenas uma etapa da caminhada para o encontro com Deus. A tristeza existe porque é uma separação, que não sabemos quanto tempo vai durar, mas sabemos que um dia vamos nos encontrar. Por isso, o Dia de Finados é a celebração da Esperança”, explica Padre Normando.
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