Diário Gauche
Foi o que se viu ontem (se vê hoje) nas pretensas homenagens à memória de John Lennon, no dia dos 30 anos de sua morte precoce.
Revolta ver as figuras mais escrotas e repugnantes querendo tirar uma casquinha da memória de Lennon, um cara preocupado com a paz, com um modo de vida alternativo ao que estava se gestando quando da sua morte por assassinato, um cara politizado, sensível às questões humanitárias, ambientais e sobretudo à Utopia.
A cara-de-pau é livre. As máscaras são livres. Só não é livre o uso corrompido da imagem e da memória de um ídolo autêntico e verdadeiro.
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