quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

e a mídia mentirosa não vai se manifestar pela liberdade de expressão (?)

Para cuidar da Família, Beto Richa dá cargo para sua mulher



Fernanda Richa, mulher do Governador, cuidará dos interesses da família, ou melhor, da Família

Saiu no Estadão Online:

Richa anuncia sua mulher para chefiar Secretaria da Família


Na prefeitura de Curitiba, Fernanda Richa era a responsável pela Fundação de Ação Social (FAS) durante a gestão do ex-prefeito tucano


Evandro Fadel, de O Estado de S.Paulo


CURITIBA – O governador eleito do Paraná, Beto Richa (PSDB), anunciou nesta quarta-feira, 8, sete nomes para fazer parte do seu secretariado em 2011. Um deles é o de sua mulher, Fernanda Richa, que chefiará a Secretaria da Família e Desenvolvimento Social. Anteriormente, o governador eleito já havia apresentado seu irmão, José Richa Filho, como secretário de Infraestrutura e Logística.


Na prefeitura de Curitiba, Fernanda Richa era a responsável pela Fundação de Ação Social (FAS) durante a gestão do ex-prefeito tucano, agora eleito governador. Os cargos de secretários são considerados políticos, o que os exclui da súmula vinculante 13, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu o nepotismo em órgãos públicos.


Outro nomeado é o ex-prefeito da capital do Estado e ex-secretário de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal deputado federal Cassio Taniguchi (DEM). Ele vai comandar a Secretaria de Planejamento. Taniguchi já ocupou esse mesmo cargo em 1995 e 1996, no governo Jaime Lerner.


Richa foi vice-prefeito de Taniguchi durante a segunda gestão à frente da capital paranaense, entre 2001 e 2004. No entanto, na disputa para sua sucessão, Taniguchi apoiou Osmar Bertoldi (DEM) contra Richa, que foi o vencedor. Nas eleições deste ano, ele não teve atuação explícita.


Taniguchi foi secretário do Distrito Federal na gestão do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), mas não chegou a ser citado no escândalo que acabou derrubando o governador.


Porém, respondeu a processo no STF por crimes de responsabilidade supostamente cometidos em 1997, em seu primeiro mandato como prefeito de Curitiba, quando, conforme a acusação, teria aprovado despesas ilegais e pago precatórios com empréstimo internacional. Foi condenado em maio deste ano, mas não precisou cumprir pena porque o crime havia prescrito em 2004.


(…)

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