Como operava um Civita na Argentina. Um “tramposo”

Amigo navegante que conhece as vísceras da Argentina manda dizer:
Depois do golpe de 1976, o Almirante Emilio Massera, o mais preparado intelectualmente dos três membros da junta militar (e o mais criminoso de todos eles), torna-se padrinho de Cesare Civita (o irmão mais velho de Victor, que fundou a Abril no Brasil, pai de Robert(o), cérebro da Veja.)
Cesare se considerava prejudicado por um ministro da Fazenda peronista, José Ber Gelbard, por ter sido obrigado a vender ao banqueiro David Graiver a empresa Papel Prensa, que detinha e detém praticamente o monopólio do papel jornal na Argentina.
Deposto o regime peronista, Massera interveio a favor de Cesare.
Cesare, de fato, pela mão de Massera, obteve de Martinez de Hóz, o ministro da Fazenda do Governo do general Rafael Videla e da família Rockefeller, uma série de vantagens compensatórias.
Massera é um dos cérebros do regime que matou 36 mil pessoas.
Martinez de Hóz quebrou a indústria Argentina.
Os militares tomaram a Papel Prensa de Graiver e entregaram à Globo de lá (Clarín) e ao jornal La Nación (a Folha (*) de lá).
Cristina Kirchner vai re-estatizar a Papel Prensa.
Na Argentina, o nome Civita é sinônimo de “basura”.
Um embaixador brasileiro em Buenos Aires contou que ouviu de uma autoridade argentina que Cesare Civita não passava de um “tramposo”.
NAVALHA
O amigo navegante ainda procura na estante o livro de memórias de Jacobo Timerman – “Prisioneiro sem nome, cela sem número”.
Cesare Civita lá também aparece, com notável destaque.
A Abril da Argentina fechou.
E Cesare Civita saiu corrido.
Ah, que inveja da Argentina.
Em tempo: a família Rockefeller e seu banco Chase Manhattan estão na origem (visível) dos Civita na América do Sul.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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