segunda-feira, 29 de agosto de 2011

essa gentititi foi expulsa

Como operava um Civita na Argentina. Um “tramposo”



Amigo navegante que conhece as vísceras da Argentina manda dizer:


Depois do golpe de 1976, o Almirante Emilio Massera, o mais preparado intelectualmente dos três membros da junta militar (e o mais criminoso de todos eles), torna-se padrinho de Cesare Civita (o irmão mais velho de Victor, que fundou a Abril no Brasil, pai de Robert(o), cérebro da Veja.)

Cesare se considerava prejudicado por um ministro da Fazenda peronista, José Ber Gelbard, por ter sido obrigado a vender ao banqueiro David Graiver a empresa Papel Prensa, que detinha e detém praticamente o monopólio do papel jornal na Argentina.

Deposto o regime peronista, Massera interveio a favor de Cesare.

Cesare, de fato, pela mão de Massera, obteve de Martinez de Hóz, o ministro da Fazenda do Governo do general Rafael Videla e da família Rockefeller, uma série de vantagens compensatórias.

Massera é um dos cérebros do regime que matou 36 mil pessoas.

Martinez de Hóz quebrou a indústria Argentina.

Os militares tomaram a Papel Prensa de Graiver e entregaram à Globo de lá (Clarín) e ao jornal La Nación (a Folha (*) de lá).

Cristina Kirchner vai re-estatizar a Papel Prensa.

Na Argentina, o nome Civita é sinônimo de “basura”.

Um embaixador brasileiro em Buenos Aires contou que ouviu de uma autoridade argentina que Cesare Civita não passava de um “tramposo”.

NAVALHA

O amigo navegante ainda procura na estante o livro de memórias de Jacobo Timerman – “Prisioneiro sem nome, cela sem número”.

Cesare Civita lá também aparece, com notável destaque.

A Abril da Argentina fechou.

E Cesare Civita saiu corrido.

Ah, que inveja da Argentina.

Em tempo: a família Rockefeller e seu banco Chase Manhattan estão na origem (visível) dos Civita na América do Sul.


Paulo Henrique Amorim



(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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