Uma humanidade solidária, amorosa... construída com todos incluídos num mundo menos elitista, preconceituoso, autoritário e desigual, por la vida... siempre!
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Canoas é uma ilha?
Qual o palco dos artistas Canoenses?
segunda-feira, 28 de julho de 2008
domingo, 27 de julho de 2008
Moradora do Elo Perdido pede canalização
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Nosso lixo é problema
Canoas coleta, a cada dia, 242 toneladas de resíduos sólidos domésticos. O total produzido pode ser maior, admitindo-se que nem todo seja posto à disposição dos lixeiros, nos dias e horários determinados. Essa quantidade, que concentra a verdade financeira do povo, é um sério problema em nossa cidade.
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A verdade sobre os Jogos Olímpicos e sobre a China de Bao Tong
Clique aqui e leia mais sobre essas olimpíadas de Pequim.
Dilma era maior alvo de lobistas do Opportunity
As gravações detalham como lobistas a serviço de Dantas, como o publicitário Guilherme Sodré, o Guiga, e o ex-deputado petista Luiz Eduardo Greenhalgh, tentavam se aproximar da ministra para pedir ajuda do governo para viabilizar a supertele. Para isso, usavam o bom trânsito de Greenhalgh, consultavam colaboradores da ministra para sondar seu humor e contavam com ajuda até da oposição para agradar a Dilma. Guiga e Greenhalgh são alvo de inquérito da PF, que apura suspeitas de tráfico de influência.
Os grampos mostram também que a ministra evitava tratar do assunto com Greenhalgh e fechou as portas de seu gabinete para o grupo de Dantas.
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sábado, 26 de julho de 2008
O Papa e Bush unidos nos erros.
"O Rio Grande do Sul não é uma ilha sem corrupção dentro do Brasil".
MST faz denúncias à ONU contra processo de criminalização
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quinta-feira, 24 de julho de 2008
A luta solidária de Conceição Lemes
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domingo, 20 de julho de 2008
Só pra descontrair!
Se desejar retirar o som daquele instrumento, basta clicar de novo com o mouse.
Simplesmente genial.
Passeio Socrático (ou peripatético) - Frei Beto
Ao visitar em agosto a admirável obra social de Carlinhos Brown, no Candeal, em Salvador, ouvi-o contar que na infância, vivida ali na pobreza, ele não conheceu a fome. Havia sempre um pouco de farinha, feijão, frutas e hortaliças. "Quem trouxe a fome foi a geladeira", disse. O eletrodoméstico impôs à família a necessidade do supérfluo: refrigerantes, sorvetes etc. A economia de mercado, centrada no lucro e não nos direitos da população nos submete ao consumo de símbolos.
O valor simbólico da mercadoria figura acima de sua utilidade. Assim, a fome a que se refere Carlinhos Brown é inelutavelmente insaciável É próprio do humano - e nisso também nos diferenciamos dos animais ao manipular o alimento que ingere. A refeição exige preparo, criatividade, e a cozinha é laboratório culinário, como a mesa é missa, no sentido litúrgico.
A ingestão de alimentos por um gato ou cachorro é um atavismo desprovido de arte. Entre humanos, comer exige um mínimo de cerimônia: sentar à mesa coberta pela toalha, usar talheres, apresentar os pratos com esmero e, sobretudo, desfrutar da companhia de outros comensais. Trata-se de um ritual que possui rubricas indeléveis. Parece-me desumano comer de pé ou sozinho, retirando o alimento diretamente da panela.
Marx já havia se dado conta do peso da geladeira. Nos "Manuscritos Econômicos e Filosóficos" (1844), ele constata que "o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens. Portanto, em si o homem não tem valor para nós" e capitalismo de tal modo desumaniza que já não somos apenas consumidores, somos também consumidos. As mercadorias que me revestem e os bens simbólicos que me cercam é que determinam meu valor social. Desprovido ou despojado deles, perco o valor, condenado ao mundo ignaro da pobreza e à cultura da exclusão.
Para o povo Maori da Nova Zelândia cada coisa, e não apenas as pessoas, tem alma. Em comunidades tradicionais de África também se encontra essa interação matéria-espírito. Ora, se dizem a nós que um aborígine cultua uma árvore ou pedra, um totem ou ave, com certeza faremos um olhar de desdém. Mas quantos de nós não cultuamos o próprio carro, um determinado vinho guardado na adega, uma jóia? Assim como um objeto se associa a seu dono nas comunidades tribais, na sociedade de consumo o mesmo ocorre sob a sofisticada égide da grife.
Não se compra um vestido, compra-se um Gaultier; não se adquire um carro, e sim uma Ferrari; não se bebe um vinho, mas um Château Margaux. A roupa pode ser a mais horrorosa possível, porém se traz a assinatura de um famoso estilista, a gata borralheira transforma-se em Cinderela.
Somos consumidos pelas mercadorias na medida em que essa cultura neoliberal nos faz acreditar que delas emana uma energia que nos cobre como uma bendita unção, a de que pertencemos ao mundo dos eleitos, dos ricos, do poder. Pois a avassaladora indústria do consumismo imprime aos objetos uma aura, um espírito, que nos transfigura quando neles tocamos. E se somos privados desse privilégio, o sentimento de exclusão causa frustração, depressão, infelicidade.
Não importa que a pessoa seja imbecil. Revestida de objetos cobiçados, é alçada ao altar dos incensados pela inveja alheia. Ela se torna também objeto, confundida com seus apetrechos e tudo mais que carrega nela, mas não é ela: bens, cifrões, cargos etc.
Comércio deriva de "com mercê", com troca. Hoje as relações de consumo são desprovidas de troca, impessoais, não mais mediatizadas pelas pessoas.
Outrora, a quitanda, o boteco, a mercearia, criavam vínculos entre o vendedor e o comprador, e também constituíam o espaço das relações de troca, como ainda ocorre na feira. Agora o supermercado suprime a presença humana. Lá está a gôndola abarrotada de produtos sedutoramente embalados.Ali, a frustração da falta de convívio é compensada pelo consumo supérfluo.
"Nada poderia ser maior que a sedução" diz Jean Baudrillard - "nem mesmo a ordem que a destrói." E a sedução ganha seu supremo canal na compra pela internet. Sem sair da cadeira o consumidor faz chegar à sua casa todos os produtos que deseja.
Vou com freqüência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo. "Não, obrigado. Estou apenas fazendo um passeio socrático, respondo. Olham-me intrigados. Então explico: Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo. Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas. E, assediado por vendedores como vocês, respondia: " Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz".
(Frei Beto)
Pequenas Histórias
Clique aqui e vá ao cinema... por alguns instantes!
Índios vão processar o RS por expulsão de terra
Policial militar recolhe artesanato indígena em despejo.
A comunidade Guarani e diversas entidades indígenas estão travando uma batalha invisível contra a expulsão de quatro famílias da etnia Mbyá-Guarani do acampamento em que viviam, nas margens da Estrada do Conde, no município de Eldorado do Sul (RS), próximo... Clique aqui para ler mais.
domingo, 13 de julho de 2008
Clique aqui para ir ao site do Luis Nassif e ler sobre as relações da última flor do Fáscio, a Veja, e seus colonistas que freqüentam os dejetos da internet.
Às ruas, brasileiros e brasileiras!
sábado, 12 de julho de 2008
Rumi - 1
Já que todos somos um,
falemos desse outro modo.
Os pés e as mãos conhecem o desejo da alma
Fechemos pois a boca e conversemos através da alma
Só a alma conhece o destino de tudo, passo a passo.
Vem, se te interessas, posso mostrar-te.