quinta-feira, 31 de julho de 2008

Canoas é uma ilha?

A cidade de Canoas/RS é uma ilha sem corrupção dentro do Rio Grande do Sul? É o que parece ouvindo os discursos de alguns lobos vestidos de cordeiros!

Qual o palco dos artistas Canoenses?

Músicos, atores, escritores, artistas plásticos, cineastas e todo artista independente tem espaço para divulgar seu talento, em nossa cidade? A cidade de Canoas/RS trata com carinho seus artistas?

segunda-feira, 28 de julho de 2008

domingo, 27 de julho de 2008

Moradora do Elo Perdido pede canalização

Rosane Alves Trindade, moradora da rua São Gabriel, na vila Elo Perdido do bairro Rio Branco, há 10 anos, vive em situação de calamidade.
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Nosso lixo é problema

Canoas coleta, a cada dia, 242 toneladas de resíduos sólidos domésticos. O total produzido pode ser maior, admitindo-se que nem todo seja posto à disposi­ção dos lixeiros, nos dias e horários determinados. Essa quantidade, que concentra a verdade financeira do povo, é um sério problema em nossa cidade.

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A verdade sobre os Jogos Olímpicos e sobre a China de Bao Tong

A liderança chinesa precisa dos jogos para legitimar-se aos olhos do mundo e mostrar o seu sucesso: a estabilidade alcançada depois do massacre de Tiananmen. Mas a aparência – e o salvar a cara – não conseguem cobrir a incapacidade do governo de Pequim em fazer justiça ao seu povo. Uma amostra do dissidente mais importante na China atual. A reportagem é da Agência AsiaNews, italiana, e que publica notícias sobre os países asiáticos, sempre preocupada com a questão religiosa do referido continente. A reportagem é do dia 14-07-2008.
Clique aqui e leia mais sobre essas olimpíadas de Pequim.

Dilma era maior alvo de lobistas do Opportunity

Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal (PF) com autorização judicial na Operação Satiagraha mostram que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, era o principal alvo no governo da suposta quadrilha encabeçada pelo banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity. A reportagem é de Ricardo Galhardo e Soraya Aggege e publicada pelo jornal O Globo, 24-07-2008.
As gravações detalham como lobistas a serviço de Dantas, como o publicitário Guilherme Sodré, o Guiga, e o ex-deputado petista Luiz Eduardo Greenhalgh, tentavam se aproximar da ministra para pedir ajuda do governo para viabilizar a supertele. Para isso, usavam o bom trânsito de Greenhalgh, consultavam colaboradores da ministra para sondar seu humor e contavam com ajuda até da oposição para agradar a Dilma. Guiga e Greenhalgh são alvo de inquérito da PF, que apura suspeitas de tráfico de influência.
Os grampos mostram também que a ministra evitava tratar do assunto com Greenhalgh e fechou as portas de seu gabinete para o grupo de Dantas.
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sábado, 26 de julho de 2008

O Papa e Bush unidos nos erros.

"O Papa está no cargo há apenas três anos. Mas, não poderia aprender, pergunto-me, dos fracassos do presidente Bush? À sua grande inteligência e à sua sensibilidade não podem escapar os sinais admonitórios para o futuro de seu pontificado", escreve Hans Küng, teólogo, em artigo publicado no jornal italiano La Stampa, 22-07-2008. E o teólogo aponta cinco sinais... Clique aqui!

"O Rio Grande do Sul não é uma ilha sem corrupção dentro do Brasil".

Muitos gaúchos ainda mantinham viva a imagem de que no Rio Grande do Sul não havia corrupção. Enganaram-se. Um forte esquema de desvio de verbas de órgãos públicos estava sendo realizado no Detran. No entanto, a crise política e ética dentro do governo Yeda não foi deflagrada pela descoberta deste sistema de corrupção. Segundo o cientista político André Marenco, o atual governo passou ... Clique aqui para ler mais.

MST faz denúncias à ONU contra processo de criminalização

Para advogado que defende o MST, acusação de desrespeito à Lei de Segurança Nacional busca tipificar movimento como "organização criminosa" para reforçar posição de membros do Ministério Público Estadual do RS.
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quinta-feira, 24 de julho de 2008

A luta solidária de Conceição Lemes

A primeira matéria a ser lida para se compreender o que está acontecendo foi publicada no site do Azenha em 1º de julho de 2008, sob o título “Aldo Vicentin, mais uma vítima do amianto”, e a segunda, “Médicos disseram que Manoel estava bem de saúde, mas ele tinha câncer no pulmão”, foi publicada no último dia 14.
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domingo, 20 de julho de 2008

Só pra descontrair!

Clique aqui e quando aparecer a orquestra clique com o mouse sobre cada músico, e ele vai se incorporando a orquestra.
Se desejar retirar o som daquele instrumento, basta clicar de novo com o mouse.
Simplesmente genial.

Passeio Socrático (ou peripatético) - Frei Beto

Ao visitar em agosto a admirável obra social de Carlinhos Brown, no Candeal, em Salvador, ouvi-o contar que na infância, vivida ali na pobreza, ele não conheceu a fome. Havia sempre um pouco de farinha, feijão, frutas e hortaliças. "Quem trouxe a fome foi a geladeira", disse. O eletrodoméstico impôs à família a necessidade do supérfluo: refrigerantes, sorvetes etc. A economia de mercado, centrada no lucro e não nos direitos da população nos submete ao consumo de símbolos.

O valor simbólico da mercadoria figura acima de sua utilidade. Assim, a fome a que se refere Carlinhos Brown é inelutavelmente insaciável É próprio do humano - e nisso também nos diferenciamos dos animais ao manipular o alimento que ingere. A refeição exige preparo, criatividade, e a cozinha é laboratório culinário, como a mesa é missa, no sentido litúrgico.

A ingestão de alimentos por um gato ou cachorro é um atavismo desprovido de arte. Entre humanos, comer exige um mínimo de cerimônia: sentar à mesa coberta pela toalha, usar talheres, apresentar os pratos com esmero e, sobretudo, desfrutar da companhia de outros comensais. Trata-se de um ritual que possui rubricas indeléveis. Parece-me desumano comer de pé ou sozinho, retirando o alimento diretamente da panela.

Marx já havia se dado conta do peso da geladeira. Nos "Manuscritos Econômicos e Filosóficos" (1844), ele constata que "o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens. Portanto, em si o homem não tem valor para nós" e capitalismo de tal modo desumaniza que já não somos apenas consumidores, somos também consumidos. As mercadorias que me revestem e os bens simbólicos que me cercam é que determinam meu valor social. Desprovido ou despojado deles, perco o valor, condenado ao mundo ignaro da pobreza e à cultura da exclusão.

Para o povo Maori da Nova Zelândia cada coisa, e não apenas as pessoas, tem alma. Em comunidades tradicionais de África também se encontra essa interação matéria-espírito. Ora, se dizem a nós que um aborígine cultua uma árvore ou pedra, um totem ou ave, com certeza faremos um olhar de desdém. Mas quantos de nós não cultuamos o próprio carro, um determinado vinho guardado na adega, uma jóia? Assim como um objeto se associa a seu dono nas comunidades tribais, na sociedade de consumo o mesmo ocorre sob a sofisticada égide da grife.

Não se compra um vestido, compra-se um Gaultier; não se adquire um carro, e sim uma Ferrari; não se bebe um vinho, mas um Château Margaux. A roupa pode ser a mais horrorosa possível, porém se traz a assinatura de um famoso estilista, a gata borralheira transforma-se em Cinderela.

Somos consumidos pelas mercadorias na medida em que essa cultura neoliberal nos faz acreditar que delas emana uma energia que nos cobre como uma bendita unção, a de que pertencemos ao mundo dos eleitos, dos ricos, do poder. Pois a avassaladora indústria do consumismo imprime aos objetos uma aura, um espírito, que nos transfigura quando neles tocamos. E se somos privados desse privilégio, o sentimento de exclusão causa frustração, depressão, infelicidade.

Não importa que a pessoa seja imbecil. Revestida de objetos cobiçados, é alçada ao altar dos incensados pela inveja alheia. Ela se torna também objeto, confundida com seus apetrechos e tudo mais que carrega nela, mas não é ela: bens, cifrões, cargos etc.

Comércio deriva de "com mercê", com troca. Hoje as relações de consumo são desprovidas de troca, impessoais, não mais mediatizadas pelas pessoas.

Outrora, a quitanda, o boteco, a mercearia, criavam vínculos entre o vendedor e o comprador, e também constituíam o espaço das relações de troca, como ainda ocorre na feira. Agora o supermercado suprime a presença humana. Lá está a gôndola abarrotada de produtos sedutoramente embalados.
Ali, a frustração da falta de convívio é compensada pelo consumo supérfluo.

"Nada poderia ser maior que a sedução" diz Jean Baudrillard - "nem mesmo a ordem que a destrói." E a sedução ganha seu supremo canal na compra pela internet. Sem sair da cadeira o consumidor faz chegar à sua casa todos os produtos que deseja.

Vou com freqüência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo. "Não, obrigado. Estou apenas fazendo um passeio socrático, respondo. Olham-me intrigados. Então explico: Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo. Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas. E, assediado por vendedores como vocês, respondia: " Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz".

(Frei Beto)

Pequenas Histórias

Para levar as crianças nestas férias... acho que vale a pena. Está em pré-estréia.
Clique aqui e vá ao cinema... por alguns instantes!

Algemar os índios no RS... pode?

Assiatam o vídeo do NIT/UFRGS que registra a expulsão dos índios Mbyá-Guarani de seu acampamento.

Índios vão processar o RS por expulsão de terra


Policial militar recolhe artesanato indígena em despejo.

A comunidade Guarani e diversas entidades indígenas estão travando uma batalha invisível contra a expulsão de quatro famílias da etnia Mbyá-Guarani do acampamento em que viviam, nas margens da Estrada do Conde, no município de Eldorado do Sul (RS), próximo... Clique aqui para ler mais.

domingo, 13 de julho de 2008

PF acusa Mainardi e Veja

Clique aqui para ir ao site do Luis Nassif e ler sobre as relações da última flor do Fáscio, a Veja, e seus colonistas que freqüentam os dejetos da internet.

Às ruas, brasileiros e brasileiras!


"Recebi, por e-mail, importante manifestação do jovem historiador Antonio Arles, um dos cidadãos..." Leia mais no Cidadania.com

sábado, 12 de julho de 2008

Abelaira

"Quando nos falta alguma coisa, substituímo-la por uma palavra."

Rumi - 1

Ninguém fala para si mesmo em voz alta.
Já que todos somos um,
falemos desse outro modo.
Os pés e as mãos conhecem o desejo da alma
Fechemos pois a boca e conversemos através da alma
Só a alma conhece o destino de tudo, passo a passo.
Vem, se te interessas, posso mostrar-te.

Acostumados com o habitual - 2

Como o mais comum dos mortais, o pedestre, chega até a estação Trensurb Anchieta, no bairro Humaitá, em Porto Alegre? Caminhando pela via dos automóveis! Não existem calçadas! Para quem reclamar? Para o Papa?

Acostumados com o habitual - 1

No trânsito de Porto Alegre o que tem sido o habitual nos últimos quatro anos? O descaso com as condições das vias públicas. Aqui, quero escrever sobre o abandono do bairro Humaitá. As suas ruas são calçadas com paralelepípedos ou com muitos buracos e algum asfalto. Transitar pela rua A. J. Renner é uma roleta com cinco balas no tambor do revólver. O acidente deixa de ser acidente. É negligência e descaso com os moradores do bairro e com todos que se atrevem a cruzá-lo, em tentativa de fugir do trânsito congestionado da BR-116. Para quem se pode reclamar? Para o Papa?

O desuso do professor

Lembro da discussão de alguns anos, não tantos que não possa lembrar, mas o suficiente para que possa reavaliar os caminhos percorridos do uso do computador em nossas escolas. A grande dúvida era se o seu uso colocaria o professor em desuso ou num incômodo segundo plano. Ficamos na defensiva e afastados das decisões que foram se estabelecendo entre aqueles que foram se apropriando desta nova tecnologia. Estes professores mais agressivos e perceptivos aos sinais de mudança nos hábitos do cotidiano da leitura, e da maneira como as relações e comunicação estavam acontecendo, estão construindo uma estrada de tentativas e acertos na ligação entre o passado e o novo no ato de escrever e ler.