sexta-feira, 19 de novembro de 2010

cinema e direitos humanos

Cinema e direitos humanos em 20 capitais brasileiras. E grátis

La Latina

Começo:19 de Novembro de 2010
Fim:25 de Novembro de 2010
 
Pra frente, Brasil...


Os números são empolgantes: 41 filmes de 10 países sul-americanos, 20 capitais brasileiras e 7 dias de programação em cada uma delas. Eles fazem referencia à 5a edição da Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, que começa em São Paulo amanhã, dia 19 de novembro, e aí fica até o dia 25. Depois, viaja para Aracajú, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e Teresina. Em todos esses lugares, a entrada às sessões é franca. Não é pouco.

Essa edição tem como grande homenageado o ator Ricardo Darín, grande astro do cinema argentino e protagonista de filmes importantes para a recente e bem-sucedida cinematografia do país, começando por “O filho da noiva” (2001) e terminando com “Abutres” (ou “Carancho; 2010) – e passando por “O segredo de seus olhos”, ganhador do Oscar estrangeiro do ano passado. Darín, que acumula muitos trabalhos em ficção relacionados ao tema dos Direitos Humanos, estará em São Paulo, onde as exibições se dividem entre o Cinesesc e a Cinemateca, para um papo com o público no sábado, dia 20, na Cinemateca.

Acontece também, no marco da mostra que mistura ficções e documentários, uma retrospectiva histórica, que desta vez se debruça sobre o “Direito à Memória e à Verdade”, com filmes que abordam as ditaduras militares que controlaram a América do Sul há não muito tempo atrás. Dessa seção, participam filmes como “A história oficial”, o outro merecedor de um Oscar estrangeiro para a Argentina (que já levou dois), “Pra frente, Brasil” e “O ano em que meus pais saíram de férias”.

Na seção que aborda a produção contemporânea, estão produções “raras” nos circuitos brasileiros, incluindo longas e curtas, como o brasileiro “Carnaval dos Deuses”, de Tata Amaral, sobre fronteiras, o colombiano “Rosita não se desloca”, de Alessandro Acito e Leonardo Valderrama, sobre agricultores expulsos de suas terras pela guerra da Colômbia, e o paraguaio “108”, de Renate Costa, sobre o tio desaparecido da diretora, que entrou para uma “lista negra” de homossexuais em seu país.

Bom, que mais dizer? Aproveitem, pues.

Mais no site do evento: http://www.cinedireitoshumanos.org.br/.

Nenhum comentário: