A um passo da escuridão
Sou uma daquelas pessoas que preferem uma conclusão terrível a uma dúvida sem fim. Trocando em miúdos: não consigo me enganar. E o auto-engano, às vezes, tem lá suas vantagens, sobretudo quando você não pode mudar uma situação que pede que engane a si mesmo.
Uma situação como a política no Brasil, por exemplo. Sabem, andei tendo uns pensamentos tenebrosos. Voltaram-me à mente algumas coisas que andei conversando com gente talvez mais preparada do que eu para entender a realidade do país hoje. E essa lembrança me foi aterradora.
Quanto significa termos colocado 3 ou 4 centenas de pessoas diante da Folha de São Paulo em 7 de março último, ou 4 ou 5 centenas na Praça dos Três Poderes na semana passada, se o Brasil está dependendo de que não se eleja presidente da República o candidato tucano-pefelê-midiático?
E o que é pior: lembrem-se de que, se José Serra se eleger presidente da República daqui a um ano e meio, é quase certo que ele e seu grupo político ainda por cima também governem São Paulo.
Acabou, pessoal. Esqueçam do Brasil. Eles venderão...
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