domingo, 15 de maio de 2011

"A camareira foi levada a um hospital para fazer exame de corpo de delito."

No Brasil, DSK estaria preso ? E o Madoff teria sido condenado ?


DSK e Madoff: que pena que não foi no Brasil, não ?

Saiu na imprensa do mundo inteiro, na primeira página:

O Diretor-Gerante do FMI (uma instituição que só o PiG (*) ainda acredita ser o Vaticano), o frances Dominique Strauss-Khan, passou a noite numa cadeia do Harlem, em Nova York.

Ele foi retirado da primeira-classe de um avião da Air France que, dali a dez minutos, decolaria do aeroporto John Kennedy em direção a Paris.

Lá em Paris, ele se apresentaria, como sempre, como o provavel candidato socialista à sucessão de Nicolas Sarkozy.

Pouco antes de dirigir-se ao aeroporto – segundo a denuncia – DSK – como é conhecido na França – , numa suite do hotel Sofitel, em Midtown, atacou e violentou uma camareira.

Ela pensou que o quarto estivesse vazio e, quando entrou, foi recebida por DSK, já nu.

A camareira foi levada a um hospital para fazer exame de corpo de delito.

Se fosse no Brasil, a esta hora da manhã de domingo, um advogado da envergadura de Marcio Thomaz Bastos já teria levado DSK para o aeroporto, munido de um providencial e Canguru HC.

E, na primeia classe, embarcaria num vôo vespertino para Paris.

E lá, provavelmente, se encontraria com o Dr Roger Abdelmassih.

E o Maddoff, que também está preso em território americano ?

Se fosse no Brasil, Maddoff teria sido convidado para uma cerimônia de empresários no Palácio do Planalto.

Viva o Brasil !


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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