Cunha, mesmo com a tolerância da imprensa, se desfaz com os dias…
04/10/2015
Chega pelo Facebook do velho companheiro de lutas Osvaldo Maneschy a montagem com o noticiário internacional sobre as contas suíças de Eduardo Cunha, que as nossas revistas “de informação” rebarbaram, para disparar, de novo, histórias pastosas sobre Lula.
Juntei, então, sem a devida licença, a charge do agudíssimo Aroeira para dizer o óbvio: não há silêncio que possa parar o tempo para Eduardo Cunha.
Como também não haverá gritaria que o faça, colocando às pressas em votação o pedido de impeachment de Dilma Rousseff.
Preservar Cunha para que “ele derrube a Dilma antes de ser preso”, como explicitamente sugere um dos pit bulls da Veja chega próximo à hilaridade, ainda que o Brasil costume ser o país das piadas.
Por enquanto, porém, a oposição – a formal, do PSDB/DEM, mudo, e a real, a mídia – segue sendo esta.
Não achei, nos jornais de domingo, como seria de esperar depois do surgimento das contas suíças, uma página – e daria para preencher duas, fácil – com história dos casos escabrosos da carreira de Eduardo Cunha, desde seus tempos de enfant gaté de Paulo Cezar Farias.
De resto, por tudo o que já se publicou, a matéria estaria semipronta.
Operação inútil, porque há agora um fato, material e indesmentível. A Justiça da Suíça não enviou nem assumiu publicamente o conteúdo de sua investigação sem documentação que o sustentasse. E isso vai aparecer, não demora.
Nem a Procuradoria Geral da República, por mais que estejam pressionados – e já estiveram mais – pela mídia compreendem o horror institucional que será uma presidente que – embora sobre ela possam ter todas as criticas políticas – não admite discussão sobre sua honradez pessoal seja deposta por um criminoso que tem uma infinidade de acusações diretas e provas materiais dos seus achaques e do fruto que lhe renderam.
A correria, portanto, é patética, sobretudo agora que o Governo tomou as atitudes minimamente necessárias para conter e reverter a desagregação parlamentar que o corrói desde o início do mandato, da qual Cunha tornou-se o maior símbolo.
O tempo de Eduardo Cunha se esvai, como se esvai sua força política e é esta a verdade cortante da charge de Aroeira.
Chega pelo Facebook do velho companheiro de lutas Osvaldo Maneschy a montagem com o noticiário internacional sobre as contas suíças de Eduardo Cunha, que as nossas revistas “de informação” rebarbaram, para disparar, de novo, histórias pastosas sobre Lula.
Juntei, então, sem a devida licença, a charge do agudíssimo Aroeira para dizer o óbvio: não há silêncio que possa parar o tempo para Eduardo Cunha.
Como também não haverá gritaria que o faça, colocando às pressas em votação o pedido de impeachment de Dilma Rousseff.
Preservar Cunha para que “ele derrube a Dilma antes de ser preso”, como explicitamente sugere um dos pit bulls da Veja chega próximo à hilaridade, ainda que o Brasil costume ser o país das piadas.
Por enquanto, porém, a oposição – a formal, do PSDB/DEM, mudo, e a real, a mídia – segue sendo esta.
Não achei, nos jornais de domingo, como seria de esperar depois do surgimento das contas suíças, uma página – e daria para preencher duas, fácil – com história dos casos escabrosos da carreira de Eduardo Cunha, desde seus tempos de enfant gaté de Paulo Cezar Farias.
De resto, por tudo o que já se publicou, a matéria estaria semipronta.
Operação inútil, porque há agora um fato, material e indesmentível. A Justiça da Suíça não enviou nem assumiu publicamente o conteúdo de sua investigação sem documentação que o sustentasse. E isso vai aparecer, não demora.
Nem a Procuradoria Geral da República, por mais que estejam pressionados – e já estiveram mais – pela mídia compreendem o horror institucional que será uma presidente que – embora sobre ela possam ter todas as criticas políticas – não admite discussão sobre sua honradez pessoal seja deposta por um criminoso que tem uma infinidade de acusações diretas e provas materiais dos seus achaques e do fruto que lhe renderam.
A correria, portanto, é patética, sobretudo agora que o Governo tomou as atitudes minimamente necessárias para conter e reverter a desagregação parlamentar que o corrói desde o início do mandato, da qual Cunha tornou-se o maior símbolo.
O tempo de Eduardo Cunha se esvai, como se esvai sua força política e é esta a verdade cortante da charge de Aroeira.
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