Lula desafia “procuradora qualquer”
a dar o Golpe contra a  Dilma
   - Publicado em 17/07/2010
 
Num comício na Cinelândia, no Rio, que já foi conhecida como  Brizolândia, Lula chamou a dra. Cureau a assumir a sua responsabilidade  no jogo da democracia: a senhora quer impedir que eu eleja a Dilma ?
A  senhora quer dar a vitória ao Serra no tapetão ?
A senhora não  acredita que eleição se ganhe no voto ?
Foi isso o que Lula  provavelmente quis dizer.
A dra Cureau, Procuradora do Tribunal  Superior Eleitoral, parece querer ganhar a eleição sozinha.
Que  tente.
Clique aqui para ler “Procuradora amiga do Jobim  quer dar o Golpe do Gilmar contra a Dilma”.
Veja o que disse a Globo sobre a reação do Lula  contra essa “procuradora qualquer”:
‘Querem me  inibir para fingir que eu não conheço a Dilma’, diz Lula
Lula afirmou em comício que há ‘premeditação’ para que saia da campanha. Eleição de Dilma vai mostrar que ‘mulher não é objeto de cama e mesa’, disse.
Aluizio Freire e Thássia Thum Do G1, no Rio de Janeiro
O  presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (16),  durante comício da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, no Rio  de Janeiro, que há “uma premeditação” para que ele seja afastado da  campanha da petista.
“Vocês estão acompanhando a imprensa diariamente. Vocês leem os jornais. Vocês veem televisão. Vocês escutam rádio. E (…) há uma premeditação de me tirarem da campanha política para não permitir que eu ajude a companheira Dilma a ser a presidente da República deste país. Na verdade, o que eles querem me inibir para fingir que eu não conheço a Dilma”, afirmou.
Em seu discurso, Lula disse que não é “homem de duas caras” para  fingir que não conhece a candidata do PT. Ele chegou a citar “uma  procuradora qualquer” ao sugerir as limitações impostas pela legislação  eleitoral de sua participação na campanha da petista.
No site Amigos do presidente Lula é possível ter uma ideia do que aconteceu na Cinelândia, nesta sexta-feira (não será isso o que o Globo dirá, aquele jornal que, numa única primeira página, deu seis títulos para derrubar o presidente Lula):
Multidão debaixo de chuva faz a festa da vitória no Rio e  grita “A Dilma é… ousadia!” 
O primeiro grande  comício de campanha, com Dilma e Lula, no Rio de Janeiro, foi  emocionante. Eu fui, e os leitores do blog que não puderam ir, podem se  sentir representados. 
A caminhada da Candelária até a  Cinelândia arrastou dezenas de milhares de pessoas que se reuniram na  Cinelândia.
Enquanto os discursos não começaram, a praça e as  ruas em volta estavam tomadas, cheia de gente circulando, “à paisana” ou  “à caráter” com camisetas e bandeiras de seus partidos.
O tempo  não ajudou, começou a chover antes mesmo dos discursos. Mesmo assim a  maioria das pessoas não arredou o pé. Uns procuraram abrigo embaixo de  alguma barraca de apoio, muitos abriram seus guarda-chuvas, onde quem  tinha dava abrigo solidário a mais um ou dois companheiros ou  companheiras, outros se cobriram com capas de chuva, outros até usaram  bandeiras e faixas de plástico como capa. A galera mais animada não tava  nem aí pra chuva e ficava molhada mesmo. Mas a multidão continuava lá.
Com  Dilma no palanque vieram os discursos de candidatos ao Senado, o  ex-prefeito de Nova Iguaçu, Linderberg Farias (PT), foi muito aplaudido,  e fez um rápido discurso contagiante, com a oratória de ex-presidente  da UNE, mas daqueles que não viraram a casaca, como o candidato  demo-tucano. Depois falou o ministro do trabalho, Carlos Lupi (PDT).
A  multidão explodiu em “Olê, Olê… olê, olá… Lulá… Lulá”, quando  anunciaram a chegada de Lula. A chuva caía mais forte, mas ninguém  arredava o pé enquanto não ouvissem Lula e Dilma falarem.
Depois  discursaram o vice-governador Pezão (PMDB), o candidato a vice de Dilma,  Michel Temer (PMDB), o governador candidato à reeleição, Sérgio Cabral  (PMDB). Todos aplaudidos.
Uma galera na faixa dos 18 a 20 anos  ali perto, criaram seu grito: “A Dilma é … ou-sa-di-a! … A Dilma é…  ousadia!” – gritavam toda hora que alguém falava no nome dela.
A  multidão explodiu de novo, quando Lula assumiu o microfone.
Lula é  daqueles políticos queridos igual a um ídolo pop. Longos aplausos,  gritos, assobios, o pessoal avança um passo a frente para ver mais  perto, procura lugar com melhor visibilidade, quem estava mais atras  reclama para abaixar as bandeiras para conseguirem ver. O presidente deu  o recado e todos abaixaram.
O presidente Lula falou que estava  em São Paulo e ficou sabendo que a previsão era de chuva, mas não quis  nem saber. “Poderia estar chovendo canivete até e eu estaria aqui” –  disse o Presidente.
Imagine se o presidente iria faltar, com a  multidão que estava ali, muitos vindo de longe, sabendo que o tempo  estava para chuva.
E o presidente criticou as tentativas da  oposição de impedir que ele faça campanha para Dilma nas horas vagas, e  criticou o Ministério Público Eleitoral que quer multá-lo apenas por  mencionar o nome da Dilma:
“Há uma tentativa de me tirar da  campanha política, para que eu não ajude Dilma a ser a presidenta desse  país. É como se eu pudesse passar por Dilma e tem uma procuradora … que  eles querem é me inibir, para eu fingir que não conheço a Dilma, para  que eu passe por ela e vire o rosto. Mas não sou homem de duas caras.  Vou dizer que a minha companheira Dilma, que foi chefe da Casa Civil,  está preparada para ocupar a presidência da República desse país” –  disse enquanto apertava fortemente as mãos da candidata.
Lula  prosseguiu: “Ao indicá-la para ser a futura presidente, estou indicando  uma pessoa que eu colocaria minhas duas mãos no fogo. Essa mulher com  cara de anjo já foi torturada. Barbaramente torturada. E não guarda  mágoa”.
O Presidente também elogiou a união do governo do Estado  do Rio com o governo federal, que permitiu tantas obras do PAC,  inclusive em favelas, como não se via há muitos anos na história do Rio.  E falou da emoção de trazer as olimpíadas para o Brasil, que acontecerá  no Rio, contando a história de como foi a vitória do Rio como cidade  sede, diante do Rei da Espanha, do primeiro-ministro japonês, e do  Obama, fazendo a multidão cair no riso.
No fim, Dilma foi a  última a falar, depois de Lula, elogiou a militância e a multidão que  estava ali na chuva, falou das obras PAC, do ProUni, das UPP’s, das  transformações que estão passando o Complexo do Alemão, Manguinhos,  Pavão e Pavãozinho, Rocinha, que antes eram favelas e estão virando  bairros bons de se morar.
Dilma pediu que todos dêem importância  também no voto para Senado e para Deputados, elegendo gente aliada, que  não vão passar 4 anos criando dificuldades só para atrapalhar e  fabricando factóides.
No fim, mandou uma mensagem à todas as  mulheres. Disse que, assim como Lula falou que não poderia errar no  governo, senão um operário só chegaria à presidência de novo daqui a uns  200 anos, ela também não poderá errar como primeira presidenta mulher,  porque será cobrada por isso.
O discurso de Dilma foi acompanhado  por gritos de Dilma! Dilma!… “Olê, Olê… olê, olá… Dilma… Dilma”, e com o  novo grito da galera do lado, que aprendi hoje: “A Dilma é …  ou-sa-di-a! … A Dilma é… ousadia!”.
Terminado os discursos,  desceram todos do palanque, e Dilma, muito simpática, ainda foi até a  platéia cumprimentar a “turma do gagarejo”, o pessoal que fica ali na  linha de frente do palco. E foi um corre-corre de quem estava atrás para  também cumprimentar a futura presidenta. Não sei de onde a imprensa  tinha inventado que Dilma era antipática. Ela é super-simpática,  principalmente com as pessoas mais humildes.
O comício foi maior  do que imaginado, sobretudo por causa da chuva. Teve gosto de vitória, e  prenuncia uma vitória das grandes no Rio de Janeiro.
Dilma e  Lula devem percorrer o Brasil, nas cidades que for possível percorrer.  Quando passar na cidade de cada um, não deixem de ir. A chuva molhou o  corpo, mas lavou a alma. 
Por Zé Augusto.
Paulo Henrique Amorim

Um comentário:
A jingle de Sérgio Cabral!!! Votem certo ;D Vote Cabral Governador!
Link: http://www.youtube.com/watch?v=e7mI9i6ydkQ
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