sábado, 10 de julho de 2010

O jeitinho Yeda

Os deputados que mudaram o voto e aprovaram o corte do ponto de grevistas

O deputado Edson Brum (PMDB), que enviou nota de esclarecimento ao blog a propósito de declarações feitas ao Jornal do Povo, de Cachoeira do Sul, está entre os parlamentares que mudaram de posição em relação ao corte do ponto dos funcionários públicos grevistas. Vários parlamentares fizeram isso, mas ninguém que mudou o voto subiu à tribuna, no dia D, para explicar a mudança.

À época, aliás, a imprensa também noticiou uma enxurrada de nomeações de CCs logo após o apoio de parlamentares ao veto da governadora Yeda Crusius. A história das votações também está documentada e pode ser conferida no site da Assembléia Legislativa.

O governo Yeda Crusius apresentou o projeto 285/08 tratando do tema. A oposição apresentou emendas para anistiar o corte do ponto sofrido por professores, policiais civis e agentes de saúde do posto Murialdo (em novembro daquele ano).
No dia 16 de dezembro, o texto principal do projeto 285/08 foi aprovado por unanimidade. As emendas da oposição, favoráveis aos servidores, foram aprovadas por 38 votos a 4. A lei 13.121 foi publicada, com veto de Yeda às tais emendas, em 8 de janeiro de 2009.

O veto da governadora foi apreciado na sessão do dia 12 de março de 2009. Por 27 a 21, a Assembleia Legislativa o manteve. Mudaram o voto os deputados Alberto Oliveira, Alexandre Postal, Álvaro Boessio, Edson Brum, Gilberto Capoani, Luiz Fernando Záchia e Sandro Boka, todos do PMDB, além de Carlos Gomes e Luciano Azevedo, do PPS.

Citados por Brum nas declarações ao jornal de Cachoeira, Zilá Breitenbach (PSDB) votou contra as emendas da oposição em dezembro de 2008 e manteve o veto em março de 2009. Já Adolfo Brito (PP) não compareceu à sessão de dezembro de 2008 e apoiou o veto no ano seguinte.


As professoras e professores vão votar na Yeda? Não? Ah! Agora vão de Fogaça!

Tem diferença? Qual é mesmo?

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