quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

seu fo-fo e o diálogo(?) e o dinheiro(?) sabe cumé... com saúde não se brinca

Emergências Hospitalares -

GHC também reclama da falta de diálogo

Sofia Cavedon


foto elson sempé pedroso / cmpa
A presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereadora Sofia Cavedon (PT), acompanhada dos vereadores Carlos Todeschini (PT), e Dr.Thiago Duarte (PDT), visitaram nesta terça-feira, 01, a emergência do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), dando prosseguimento à série de visitas que vêm fazendo nas emergências hospitalares de Porto Alegre no sentido de entender as dificuldades enfrentadas pela saúde no Município e no Estado.

A direção do GHC, como todas as demais visitadas (Santa Casa, Clínicas e HPS), reivindicou diálogo com o Executivo Municipal. Conforme o diretor e Néio Lúcio Fraga a Prefeitura tem uma dívida de R$ 9 milhões desde 2009, que reconhece, mas não paga. “Estas verbas vieram dos cofres da União, mas não foram repassadas”, ressaltou o diretor. Néio estranha que a mesma postura não é dado aos hospitais da particulares, que recebem o repasse regularmente.
foto elson sempé pedroso / cmpa

Para a vereadora Sofia Cavedon é necessário medidas para otimizar o uso das consultas especializadas – no GHC 35% não são utilizadas – devido a demora dos tramites impostos pelo sistema. “Não existe articulação da base com a rede hospitalar que atende o SUS. Falta gestão.”, destacou a presidente. Sofia diz que a reivindicação prioritária das direções é a criação de um Fórum de Hospitais, que tenha o objetivo de traçar as metas e dialogar com o Executivo Municipal.
Problemas do GHC

foto elson sempé pedroso / cmpa
No GHC os problemas se agravam principalmente na emergência clínica de adultos, pois, além de ter havido uma queda brutal no número de leitos, nos últimos anos, 90% dos pacientes vão para a emergência. O GHC atende hoje a 55% dos pacientes de Porto Alegre; 35% da região metropolitana, destes 70% são do Vale do Gravataí; 12% de Alvorada e o restante, de outras regiões.

Na avaliação da direção “falta algo antes e pós-emergência”, especialmente no GHC que atende principalmente às classes C, D e E. O Grupo atende 53% dos partos feitos no RS (mais de nove mil/ano), faz 35% das internações de Porto Alegre – 10% no RS e de 800 a 900 pessoas/dia”.

Também participaram do encontro a gerente de Regulação de Serviço da Saúde, Patricia Edom, e o diretor Gilberto Barrichello.

Nenhum comentário: