Uma humanidade solidária, amorosa... construída com todos incluídos num mundo menos elitista, preconceituoso, autoritário e desigual, por la vida... siempre!
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Podem ler, eu já li!
Ah, é um gato que você tem?
Se você não tem, algum parente, vizinho ou amigo seu tem, não?
Por favor, leia e repasse esta mensagem
CUIDADOS PARA A NOITE DA VIRADA DE ANO --(FOGOS DE ARTIFÍCIO)
Os fogos da virada de ano são responsáveis por acidentes dos mais variados tipos, principalmente com cães.
É grande o número de fugas e o conseqüente desaparecimento do animal, atropelamentos, ataques (investidas contra os próprios donos e outras pessoas), brigas (inclusive com outros animais com os quais convivem), mutilações em grades e portões, enforcamentos com as próprias coleiras, afogamentos em piscinas, quedas de andares e alturas superiores, aprisionamentos involuntários em porões e outros lugares de difícil acesso, alem de paradas cardiorespiratórias, etc.
O pânico desorienta o animal e pode deixá-lo agressivo, o que em se tratando de cães de grande porte, passa a ser também perigoso.
Procure evitar surpresas indesejadas garantindo condições mínimas de segurança, poupando ambientes conturbados e barulhentos desde antes do espocar dos fogos. Passe ao seu animal tranqüilidade e a sensação de que tudo está bem e sob controle.
Reações de medo, susto e espanto demonstradas pelo(s) dono(s) e/ou outras pessoas, o deixarão inseguro, o que poderá ser revertido em agressividade, fuga, e/ou farão com que procure tomar o controle da situação.
Cães são lobos domesticados que por natureza identificam e respeitam um líder. Você é o líder. E para isso não é preciso que ele tenha medo, mas respeito. O medo é (pode ser) imposto, o respeito é uma conquista. Onde não houver um líder um cão tentará esse posto. Situações de descontrole e desordem são propicias para que ele tente isso. É ai que entra a voz de comando - a sua voz de comando.
Outra conseqüência do que se está alertando aqui, além da serias mutilações, ferimentos, mortes e desaparecimentos, é o aumento de animais perdidos nas ruas, vindo a somar com os que já são animais de rua, o que fará aumentar um outro problema, e, claro, a dor da perda de seu mascote.
Tudo isso pode ser evitado com prudência, atenção e um pouco de boa vontade.
Alguns veterinários aconselham o uso de tampões de algodão nos ouvidos que podem ser colocados minutos antes e retirados logo após os fogos, como também a administração de calmantes naturais, com resultado bastante eficiente para os animais que historicamente apresentam o estresse.
(consulte o veterinário)
Todos os anos, nos primeiros dias de Janeiro, facilmente são identificados vagando pelas ruas animais desorientados e perdidos. Boa parte deles (é fácil identificar na aparência) se perderam desesperados com os fogos da virada do ano.
Esse alerta serve também para datas comemorativas, grande jogos de futebol (clássicos e decisões), Copa do Mundo, época de São João, etc.
PRATIQUE A POSSE RESPONSÁVEL DE ANIMAIS.
VAMOS PREVENIR?
*Divulgue o conteúdo dessa mensagem aos seus amigos, parentes e vizinhos, assim com no seu bairro, condomínio, no
trabalho, etc. (não só pela Internet).
Feliz Natal e que no Ano Novo tomem os cuidados com seus bichos.
Cachorreiros
É isso, fiquei decepcionado. Não, com certeza, fiquei desenganado. Tanto tempo e a carta que me chega, desta querida amiga, lá dos meus dezenove anos, é para cuidar de animais que não tenho. E não quero ter. Esses bichos precisam de cuidados constantes, jamais deixam de serem alimentados. Latem ao menor sinal de alegria ou estranhamentos. Deixam seus pêlos pela casa. Já me bastam os cabelos nos ralos dos banheiros. Quando chegamos ficam a rodar de lá para cá, aos pulos e num tal de lamba-lambe que sinceramente, não me animo. Relacionamento canino, apenas no limite da distância. Algo como, um reconhecimento mútuo. Um não incomoda ao outro. Eles lá e eu por aqui.
Não consigo me pensar a passear com animais, pela corda de uma coleira. Levá-los ao parque para brincar e esperar até que façam o número um ou o número dois, pelos gramados. Muito menos, levá-los à praia para vê-los correr pelas areias. Felizes com a liberdade que não querem, pois não se afastam nem se perdem. Com exceção dos mais desatentos. As ovelhas negras, os irresponsáveis.
Não sou cachorreiro nem gateiro.
Fico irritado quando as madames e os seus cachorrinhos se ficam instalados nas minhas areias. Aquele xixi ou aquele cocô, mais hoje, mais amanhã, irá parar em mim. Não tenho motivos para amá-los. Não tenho vontades de tê-los. Sou indiferente aos seus olhares de submissão e pedidos de carinhos, não lhes guardo em minhas poucas preces. Não os tenho em casa.
Mas como o tempo é o melhor remédio para feridas desprotegidas, segui em frente. Esquecido daquela senhora tão linda, afugentada das minhas memórias. Agora, preocupado com os preparativos para a noite de natal. Aquela reunião familiar e fraternal entre tantos e tantas. Quanto mais filhos, mais sogros e sogras e cunhados e cunhadas. Sobrinhos aos montes. Alguns se dão a conhecer durante a visita do velhinho, Oi, tio, conhece a minha namorada, Não, muito prazer, fique à vontade. Isso quando não lhe dão a missão de transportar seus amores de um lugar ao outro, Pai, me leva até a casa da Jú, Claro, meu filho, Pai, Você não, minha filha, fica em casa, Mas, pai, eu só quero saber se o Ravel pode vir aqui, em casa, Pode, minha filha, quer que vá buscá-lo, Não precisa, ele está no portão, Ah, então diz pra ele entrar.
É isso, minha noite de natal, mas têm mais, além dos abraços e as trocas de presentes, temos aqueles malucos que ficam pelas ruas a estourar rojões e bombas de papelão e pólvora. Barulhos de enlouquecer qualquer um. Sustos difíceis de suportar. Estrondos rápidos que apenas deixam como vestígio um cheiro da polvorada e um pequeno rastro de fumaça. Particularmente, está noite de 24 para 25 de dezembro foi muito barulhenta. Muitos estouros e sustos. Mas conseguimos sobreviver a estes humanos enlouquecidos.
A manhã seguinte é reservada à ressaca. Dormir e dormir. Com a preferência de acordar com litros de água ao lado da cama. Na distância de um braço. Beber e beber. Foi o que fiz.
Na tarde, resolvi que deveria manobrar o carro e guardá-lo de ré. Foi o que fiz. Não sei a razão, mas escolhi a hora de sol mais intenso, alguma coisa do tipo duas horas da tarde. Sol a pino. Erguido o portão, olhei para os lados, nenhuma alma viva ou morta se manifestava por ali, sai e tornei a entrar com o carro de costas. Barbada em dias normais, mas hoje, foi necessário mais de um ir e vir, até ajustar o carro nas medidas da garagem. Depois de feito, ergui os olhos para o portão e com o controle na mão me preparei para fechá-lo. Surpresa. Aparece a caminhar de maneira perdida e desorientada uma cachorra. Antes de continuar o grito mecânico, Sai daqui, reconheci o sexo do bicho, pelo par de fitinhas presas em suas orelhas. E, mais, reconheci a cachorra também. Tuca, a cadela da minha cunhada. Estava a quadras e quadras de distância. Moramos em bairros diferentes. E ali está a cachorra. Tuca. Passa no exato instante em que estou lá, para reconhecê-la. Naquele calor infernal. Chamei-a pelo nome, Tuca, Tuca, me ignorou. Continuou a caminhar. Sem destino. Desorientada. Segui em seu encalço. Deixando tudo em aberto. Não podia perder a Tuca de vista. Cuidando para não assustá-la. Mas sem nenhuma condição de competir com sua correria. Lembrei que carregava meu celular em um dos bolsos, Alô, Denise, Oi, Menina, achei a tua cachorra, Onde, Caminha aqui, na minha rua, To indo.
Nesse tempo de falar ao telefone e perseguir a desatinada, recebo socorro. Meu filho vem na correria e se põe na perseguição. Grito em aviso, Cuidado, não assusta a cachorra. Como se o animal já não estivesse desnorteada e apavorada. Ele segue em frente, Tuca, Tuca. Lembrava que, logo adiante, temos uma avenida muita movimentada e, por certo, aquele bicho criado em casa não saberia se esquivar e desviar. Peguei, novamente, o celular e já quase em desespero, Venham logo, ela está indo para a avenida, Onde vocês estão, Quase no final da rua. Na verdade, eles, meu filho e a cachorra, iam bem adiantados, eu os seguia como podia. Atrasado. Com os pulmões repletos do ar quente daquele dia ensolarado. Os pequenos arbustos me impediam a visão. Vi quando meu filho entrou na avenida e um enorme carro, desses gigantescos, deu uma freada brusca. Meu coração estava aos pulos. Apressei mais meus passos. Naquela esquina temos uma praça e algumas árvores, não conseguia ver. Acho que corria. Não sei. Quando consegui espichar meus olhos lá estavam os dois. Parados em meio da avenida. Os carros parados. Meu filho conseguira segurá-la. A mantinha deitada e a acariciava. Depois a pegou no colo. Estava protegida. Não reagia apenas se deixava carregar. A boca aberta, a língua caída da boca, os olhos arregalados. O coração galopava pelo seu peito peludo. Pêlos brancos com manchas amareladas.
Estava salvo.
Ela também. Fugira em desatino na noite dos estouros e vagara perdida toda noite até àquela hora da tarde. Ela tem estrela, eu tive destino.
Acima, na íntegra, a mensagem de aviso. Podem ler, caso não tenham lido. Eu acabei de ler.
sábado, 13 de dezembro de 2008
Inhacundá
O arroio se chega em curvas de sinuosas intenções.
Tenho mais que a nostalgia poderia me trazer, tenho a memória do vivido com aqueles guris.
Voltei.
Precisava voltar.
Achei quase tudo no lugar. Minha casinha humilde com seu telhado de telhas em canoa. A porta. Janelas. As mexeriqueiras sumiram e as terras se dividiram para abrigarem muitas casas. Mas a praça e os bugios ainda andam por lá, viraram atrações. Os matos se acabam e resta a praça com os seus macaqueadores. Os turistas se vêm para alimentá-los e se fotografarem juntos. Fico de longe.
Não tenho precisão das fotos, pois tenho a vida, conservo as lembranças. Escuto os gritos de convocação, Milton, vamos jogar bola na beirada, Vó Nena, posso, Vai, mas cuida a hora do sol mais fraco, Tem pão quando eu voltar, Bem quentinho. E lá se iam os guris de São Chico na direção do arroio Inhacundá. A pelada se jogava com bola de costuras por fora nem parecia que doía chutar. O guri que eu era crescia entre os amigos, enquanto meus irmãos se foram pra capital mudar de vida. Deixaram a absoluta calmaria pela agitação das charretes e fords bigodes. Burburinho civilizatório.
Talvez, tudo não tenha sido bem assim, mas e daí, é como lembro e gosto de pensar que foi. Depois do futebol batia aquela vontade danada de pular no Inhacundá, mas o que fazer dos calções molhados, todos se olhavam e lá se iam eles pernas abaixo. Corríamos pelados até a barranca e pulávamos um após o outro, feitos pedras de dominó. Minhas lembranças se ficaram dos vôos até as suas águas límpidas de cor marrom. Cheiravam a mato. Sinto ainda estar a flutuar da barranca, as pernas encolhidas, os gritos de alegria, os olhos arregalados de satisfação e os braços estendidos junto com minhas mãos e dedos. Voltei a ser aquele guri que já havia esquecido, deixado de lado, meio a contragosto.
Nadávamos até a ilha no meio do arroio e tornávamos a saltar nas águas, Silêncio, Psiu, O que foi, Ouçam, Não to escutando, As gurias estão a se banhar lá pra cima, Vamos espiar. E lá nos íamos espiar os banhos das gurias, com seus maiôs de manga e pernas compridas. Quando nos viam saiam nas correrias. Todos fugiam. Voltávamos a buscar calções e calças.
Lembro dos dias de chuva dentro do rancho. Não sei se o rumo dos sonhos viaja no tempo e chega a terra de lugares distantes, para mudar as lembranças, apenas atravesso a rua. Eis a agonia de percorrer o tempo e lugares antes que o estalar dos dedos se faça ouvir. Caminho com as mãos nos bolsos e passos deliberadamente lentos. Tenho a pele avermelhada pelo sol radiante e mergulhada em sua luz devastadora. A vasta cabeleira negra cedeu lugar ao cabelo encanecido pelo tempo, cortado baixinho. Digo que estou ainda inteiramente ingênuo e, até esse tempo, represento por inteiro aquele menino.
Paro a tomar fôlego e ouvir minhas preces ocultas. As vozes dos guris.
Ninguém percebe minha alegria do espanto, o eco me retorna. Sou aquelas memórias que só existem em mim. Fui feito em muitos anos. Lutei em muitos moinhos e sonhos, devaneios de guri feito homem sozinho. Esses pedaços da memória que me pertencem me fazem de carne e osso.
Tenho oitenta, e sei, sempre terei doze. Aquele guri do Inhacundá chegou até aqui e pretende ir mais longe, Nada é tão simples, meus filhos, do que viver. Sou um narrador intrometido nos próprios sonhos de lembrar. Sinto saudades da escola que não fui, fugia para jogar bola e tomar banho de rio. Sinto a ausência das letras que deixei pelos caminhos sem decifrá-las. Fiz um mundo diferente para mim. Tenho meus grandes heróis, brilhantes e universais. Quero reunir todos e todas que enquanto dormem sonham e são felizes.
Sinto o sonho do sono invadir os lugares mais retirados do meu corpo. Minha consciência vai me abandonando, quase adormeço do mesmo modo que sempre digo que devem descansar, confiantes, sem medo do escuro, pois, no final, sempre vencemos a escuridão. Continuo a conduzir as histórias do real, gostosas lembranças de guri. Eu sou o que existe de fato, o andamento dos compassos recolhidos dentro da memória. Intacto. Descobri o tempo de dizer o que decifrei do tempo que também sou. Isso, eu sou o guri que nunca deixei de ser. No mundo dos sonhos estou apenas usando minha memória, lembrando do que desejo sonhar de novo, coisas que podem ser acontecidas. Sigo fazendo o meu discurso, o meu abraço em vocês, meus filhos, desses que acontecem de vez em quando, pelo mundo desta ilha de muitos sabores.
Hiiiippppp, estou a flutuar da barranca, as pernas encolhidas, os gritos de contentamento, os olhos arregalados de satisfação e os braços estendidos junto com suas mãos, meus filhos. Meus cabelos nevados se arrepiam, envelheceram. Minhas memórias pulam ansiosas, gritam alegres.
A magia é um mundo aberto sem porteiras.
domingo, 2 de novembro de 2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Falando com Deus
domingo, 12 de outubro de 2008
Movimento Popular
ORGANIZAÇÃO POPULAR PARA MUDAR A REALIDADE DO ESPORTE E LAZER DE CANOAS
Um movimento social surge a partir de um grupo de pessoas e de uma necessidade não respondida pelos governantes ou pela forma de organização da sociedade que concentra nas mãos de poucos a maior parte da riqueza produzida.
Hoje, é mesmo verídico que o nosso município encontra-se com vários problemas sociais, a exemplo da gestão do Esporte e Lazer e outros. Diante disto, é necessário que diversos movimentos organizados com autonomia para reivindicar e intervir junto a gestão pública e garantir que a mesma cumpra o seu papel.
Portanto, a Organização Popular é de fundamental importância para interferir na realidade e transformá-la. Cabe a nós, nos indignar com os problemas visíveis e estruturais da nossa cidade e nos juntar a outras pessoas e fazer Movimento Popular, pois só assim provocaríamos também o Poder Executivo e Legislativo para cumprir as suas responsabilidades, inclusive, a fazer com que aconteça uma gestão pública participativa, onde a população possa opinar, decidir e acompanhar diretamente os investimentos públicos, elegendo assim as prioridades.
DIANTE DESTA REALIDADE ESTAMOS CONVIDANDO A TODOS OS PROFISSIONAIS PARA UM ENCONTRO NO DIA 20 DE OUTUBRO,SEGUNDA FEIRA, ÀS 20H, NO CLUBE CANOENSE, AV. DR. BARCELLOS, PARA CONSTRUIRMOS UMA PROPOSTA DE AÇÃO PARA A FUTURA ADMINISTRAÇÃO.
CONTAMOS COM A ADESÃO DE TODOS, E SOLICITAMOS QUE ESTE CONVITE SEJA ESTENDIDO POR VOCÊS AOS DEMAIS COLEGAS, QUE FAÇAM PARTE DE SUA ESCOLA OU CIRCULO DE AMIZADES.
JACOBY - 93351213
Lógica elitista
Segundo Turno
Hoje, quero escrever um pouco sobre este segundo turno de eleição, em minha cidade (Canoas/RS).
Terminado o primeiro turno iniciaram-se as conversas e os acordos políticos para o segundo turno. E tudo vem acontecendo dentro da normalidade das propostas que seguem na disputa. O PT, através do seu candidato Jairo Jorge, diz de forma clara que procurou e quer o apoio do PDT para o segundo turno. E que, esses que se chegam agora, passam a fazer parte da base de apoio da sua candidatura. E que, por certo, terão seu espaço no governo municipal. Vejamos, agora, o PTB e o seu candidato Jurandir Maciel, dizem que não querem o apoio do prefeito atual. Na prática, todos os candidatos do PSDB colocaram as suas máquinas eleitorais a serviço do PTB, mas o PTB não quer esse apoio. Será que não quer mesmo? Será que não pediu? Quais as decisões tomadas nas reuniões de segunda e terça-feira?
Qual a proposta que indica mudança para nossa cidade?
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Voto da Felicidade
terça-feira, 12 de agosto de 2008
A cidade do faz-de-conta!
sábado, 2 de agosto de 2008
Educação
Calendário
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Quanto vale?
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Canoas é uma ilha?
Qual o palco dos artistas Canoenses?
segunda-feira, 28 de julho de 2008
domingo, 27 de julho de 2008
Moradora do Elo Perdido pede canalização
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Nosso lixo é problema
Canoas coleta, a cada dia, 242 toneladas de resíduos sólidos domésticos. O total produzido pode ser maior, admitindo-se que nem todo seja posto à disposição dos lixeiros, nos dias e horários determinados. Essa quantidade, que concentra a verdade financeira do povo, é um sério problema em nossa cidade.
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A verdade sobre os Jogos Olímpicos e sobre a China de Bao Tong
Clique aqui e leia mais sobre essas olimpíadas de Pequim.
Dilma era maior alvo de lobistas do Opportunity
As gravações detalham como lobistas a serviço de Dantas, como o publicitário Guilherme Sodré, o Guiga, e o ex-deputado petista Luiz Eduardo Greenhalgh, tentavam se aproximar da ministra para pedir ajuda do governo para viabilizar a supertele. Para isso, usavam o bom trânsito de Greenhalgh, consultavam colaboradores da ministra para sondar seu humor e contavam com ajuda até da oposição para agradar a Dilma. Guiga e Greenhalgh são alvo de inquérito da PF, que apura suspeitas de tráfico de influência.
Os grampos mostram também que a ministra evitava tratar do assunto com Greenhalgh e fechou as portas de seu gabinete para o grupo de Dantas.
Para ler mais, clique aqui!
sábado, 26 de julho de 2008
O Papa e Bush unidos nos erros.
"O Rio Grande do Sul não é uma ilha sem corrupção dentro do Brasil".
MST faz denúncias à ONU contra processo de criminalização
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quinta-feira, 24 de julho de 2008
A luta solidária de Conceição Lemes
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domingo, 20 de julho de 2008
Só pra descontrair!
Se desejar retirar o som daquele instrumento, basta clicar de novo com o mouse.
Simplesmente genial.
Passeio Socrático (ou peripatético) - Frei Beto
Ao visitar em agosto a admirável obra social de Carlinhos Brown, no Candeal, em Salvador, ouvi-o contar que na infância, vivida ali na pobreza, ele não conheceu a fome. Havia sempre um pouco de farinha, feijão, frutas e hortaliças. "Quem trouxe a fome foi a geladeira", disse. O eletrodoméstico impôs à família a necessidade do supérfluo: refrigerantes, sorvetes etc. A economia de mercado, centrada no lucro e não nos direitos da população nos submete ao consumo de símbolos.
O valor simbólico da mercadoria figura acima de sua utilidade. Assim, a fome a que se refere Carlinhos Brown é inelutavelmente insaciável É próprio do humano - e nisso também nos diferenciamos dos animais ao manipular o alimento que ingere. A refeição exige preparo, criatividade, e a cozinha é laboratório culinário, como a mesa é missa, no sentido litúrgico.
A ingestão de alimentos por um gato ou cachorro é um atavismo desprovido de arte. Entre humanos, comer exige um mínimo de cerimônia: sentar à mesa coberta pela toalha, usar talheres, apresentar os pratos com esmero e, sobretudo, desfrutar da companhia de outros comensais. Trata-se de um ritual que possui rubricas indeléveis. Parece-me desumano comer de pé ou sozinho, retirando o alimento diretamente da panela.
Marx já havia se dado conta do peso da geladeira. Nos "Manuscritos Econômicos e Filosóficos" (1844), ele constata que "o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens. Portanto, em si o homem não tem valor para nós" e capitalismo de tal modo desumaniza que já não somos apenas consumidores, somos também consumidos. As mercadorias que me revestem e os bens simbólicos que me cercam é que determinam meu valor social. Desprovido ou despojado deles, perco o valor, condenado ao mundo ignaro da pobreza e à cultura da exclusão.
Para o povo Maori da Nova Zelândia cada coisa, e não apenas as pessoas, tem alma. Em comunidades tradicionais de África também se encontra essa interação matéria-espírito. Ora, se dizem a nós que um aborígine cultua uma árvore ou pedra, um totem ou ave, com certeza faremos um olhar de desdém. Mas quantos de nós não cultuamos o próprio carro, um determinado vinho guardado na adega, uma jóia? Assim como um objeto se associa a seu dono nas comunidades tribais, na sociedade de consumo o mesmo ocorre sob a sofisticada égide da grife.
Não se compra um vestido, compra-se um Gaultier; não se adquire um carro, e sim uma Ferrari; não se bebe um vinho, mas um Château Margaux. A roupa pode ser a mais horrorosa possível, porém se traz a assinatura de um famoso estilista, a gata borralheira transforma-se em Cinderela.
Somos consumidos pelas mercadorias na medida em que essa cultura neoliberal nos faz acreditar que delas emana uma energia que nos cobre como uma bendita unção, a de que pertencemos ao mundo dos eleitos, dos ricos, do poder. Pois a avassaladora indústria do consumismo imprime aos objetos uma aura, um espírito, que nos transfigura quando neles tocamos. E se somos privados desse privilégio, o sentimento de exclusão causa frustração, depressão, infelicidade.
Não importa que a pessoa seja imbecil. Revestida de objetos cobiçados, é alçada ao altar dos incensados pela inveja alheia. Ela se torna também objeto, confundida com seus apetrechos e tudo mais que carrega nela, mas não é ela: bens, cifrões, cargos etc.
Comércio deriva de "com mercê", com troca. Hoje as relações de consumo são desprovidas de troca, impessoais, não mais mediatizadas pelas pessoas.
Outrora, a quitanda, o boteco, a mercearia, criavam vínculos entre o vendedor e o comprador, e também constituíam o espaço das relações de troca, como ainda ocorre na feira. Agora o supermercado suprime a presença humana. Lá está a gôndola abarrotada de produtos sedutoramente embalados.Ali, a frustração da falta de convívio é compensada pelo consumo supérfluo.
"Nada poderia ser maior que a sedução" diz Jean Baudrillard - "nem mesmo a ordem que a destrói." E a sedução ganha seu supremo canal na compra pela internet. Sem sair da cadeira o consumidor faz chegar à sua casa todos os produtos que deseja.
Vou com freqüência a livrarias de shoppings. Ao passar diante das lojas e contemplar os veneráveis objetos de consumo, vendedores se acercam indagando se necessito algo. "Não, obrigado. Estou apenas fazendo um passeio socrático, respondo. Olham-me intrigados. Então explico: Sócrates era um filósofo grego que viveu séculos antes de Cristo. Também gostava de passear pelas ruas comerciais de Atenas. E, assediado por vendedores como vocês, respondia: " Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz".
(Frei Beto)
Pequenas Histórias
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Índios vão processar o RS por expulsão de terra
Policial militar recolhe artesanato indígena em despejo.
A comunidade Guarani e diversas entidades indígenas estão travando uma batalha invisível contra a expulsão de quatro famílias da etnia Mbyá-Guarani do acampamento em que viviam, nas margens da Estrada do Conde, no município de Eldorado do Sul (RS), próximo... Clique aqui para ler mais.
domingo, 13 de julho de 2008
Clique aqui para ir ao site do Luis Nassif e ler sobre as relações da última flor do Fáscio, a Veja, e seus colonistas que freqüentam os dejetos da internet.
Às ruas, brasileiros e brasileiras!
sábado, 12 de julho de 2008
Rumi - 1
Já que todos somos um,
falemos desse outro modo.
Os pés e as mãos conhecem o desejo da alma
Fechemos pois a boca e conversemos através da alma
Só a alma conhece o destino de tudo, passo a passo.
Vem, se te interessas, posso mostrar-te.