Janio coloca Barbosa onde ele merece: fora do Direito e da Justiça
2 de março de 2014 | 04:15
Autor: Fernando Brito
Para quem tem de ler mervais e azevedos, um texto de Janio de Freitas é melhor que a chuva que nos falta neste verão.
Lava a alma, fez rebrotar as esperanças, turge o espírito ressequido pela mediocridade geral.
Porque é preciso que alguém diga, em alto e bom som, que aquele que deveria ser o mais equilibrado, desapaixonado e discreto poder da República se tornou palco da pior das políticas: a que manipula a lei com um propósito particular.
Não importa, mesmo, que não seja um propósito pecuniário. Importa tratar-se do direito de cidadãos – quaisquer cidadãos que sejam – na última e mais alta sede de Justiça da Nação.
Joaquim Barbosa é, talvez, o homem mais perigoso para as instituições jurídicas brasileiras.
É o pior dos legados do Governo Lula, não importando que a fonte inspiradora de sua escolha tenha sido generosa, a introdução de um brasileiro negro na Corte Suprema do país.
É o mais perigoso não porque seja o pior.
O partidarismo e a agressividade de um Gilmar Mendes não são tão daninhos, porque sua origem o estigmatiza.
Outros Ministros, de poucas luzes, passaram sem causar danos: apenas apagados, cinzentos.
Barbosa, não.
Ele, até por sua condição, parece encarnar a caricatura do “homem comum”: verdades absolutas, intransigências agressivas, comportamento de botequim.
E assim, inverte a lógica judicial: parte da sentença para o processo e arranja a este em função dela.
É isso que se extrai da sua própria confissão do “foi feito para isso, sim”, com que confessou ter dilatado penas com o único objetivo de que não estivessem prescritas.
Uma vergonha que Janio de Freitas, com sua dignidade, põe a nu, como nu está agora o comportamento do senhor Joaquim Barbosa.
Para quem tem de ler mervais e azevedos, um texto de Janio de Freitas é melhor que a chuva que nos falta neste verão.
Lava a alma, fez rebrotar as esperanças, turge o espírito ressequido pela mediocridade geral.
Porque é preciso que alguém diga, em alto e bom som, que aquele que deveria ser o mais equilibrado, desapaixonado e discreto poder da República se tornou palco da pior das políticas: a que manipula a lei com um propósito particular.
Não importa, mesmo, que não seja um propósito pecuniário. Importa tratar-se do direito de cidadãos – quaisquer cidadãos que sejam – na última e mais alta sede de Justiça da Nação.
Joaquim Barbosa é, talvez, o homem mais perigoso para as instituições jurídicas brasileiras.
É o pior dos legados do Governo Lula, não importando que a fonte inspiradora de sua escolha tenha sido generosa, a introdução de um brasileiro negro na Corte Suprema do país.
É o mais perigoso não porque seja o pior.
O partidarismo e a agressividade de um Gilmar Mendes não são tão daninhos, porque sua origem o estigmatiza.
Outros Ministros, de poucas luzes, passaram sem causar danos: apenas apagados, cinzentos.
Barbosa, não.
Ele, até por sua condição, parece encarnar a caricatura do “homem comum”: verdades absolutas, intransigências agressivas, comportamento de botequim.
E assim, inverte a lógica judicial: parte da sentença para o processo e arranja a este em função dela.
É isso que se extrai da sua própria confissão do “foi feito para isso, sim”, com que confessou ter dilatado penas com o único objetivo de que não estivessem prescritas.
Uma vergonha que Janio de Freitas, com sua dignidade, põe a nu, como nu está agora o comportamento do senhor Joaquim Barbosa.
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