Kim, você é contra o Estado, mas ainda bem que o SAMU te socorreu, não é?
25 de maio de 2015 | 16:03
Autor: Fernando Brito
Sinto muito pelo acidente com aquele rapazinho, Kim Kataguiri, que vive desancando o Estado e louvando o império da iniciativa privada.
Ainda bem, porém que, como mostra a foto, ele foi atendido – tal como aconteceu com a família de Luciano Huck após o pouso forçado de seu avião -por serviços público do SUS, o mesmo SUS que, sempre que puderam fizeram questão de desancar – e há muitos casos, de fato, dramáticos – dizendo ser só um caos a saúde pública, sem nunca mostrarem os avanços que estamos tendo.
Entre eles, o SAMU, que socorreu Kataguiri.
É uma iniciativa do governo que Kim quer derrubar, de qualquer maneira, que hoje tem perto de 4 mil ambulâncias e custa mais de R$ 1 bilhão por ano.
O Governo Federal paga a metade, estados e municípios pagam, cada um um quarto do custo.
Posto aí embaixo uma reportagem – claro que da NBR, porque as televisões privadas só se preocupam com o “mundo cão” das carências- que é algo que deveriam ver os que esqueceram de como era comum, há 15 anos, ver pessoas por horas se contorcendo nas calçadas à espera de uma ambulância.
Veja o vídeo do Samu em 2013 – como o Governo Federal é doloroso de comunicação, só tinha 758 visualizações em mais um ano e meio – e, querendo, leia a seguir minha história de hoje mesmo com o SUS.
Eu não espero que acreditem em mim – sei que até muitos dos meus amigos duvidariam – mas hoje voltei ao posto de saúde – simplérrimo, uma “casinha de roça” numa quase vila de pescadores junto à bacana praia de Piratininga, em Niterói, para marcar data para coleta de material para exames. Foram marcados, em menos de 15 minutos, para daqui a uma semana, tal como uma semana demorou a consulta médica em os solicitou.
Aliás, médica que me atendeu, depois de uma extensa consulta, troca da medicação para diabetes que tinha recebido em outra unidade (também pública e também boa) de emergência, a Dra. Daiane, teve um gesto que talvez surpreenda os que estão acostumados com ricos consultórios particulares.
Levantou-se da cadeira, levou-me à porta e despediu-se de mim com a inevitáveis recomendações de restrição e, pasmem, com um aperto de mão.
Para os que quiserem ver, coloco abaixo uma foto do posto, onde pretendo continuar a me tratar, no acompanhamento, depois da consulta com um endocrinologista que vai demorar um mês, já que agora estou visto por uma clínica geral, medicado e com uma taxa de glicose que marcou hoje 107, depois de ter entrado com 400 no posto, há duas semanas.
Sinto muito pelo acidente com aquele rapazinho, Kim Kataguiri, que vive desancando o Estado e louvando o império da iniciativa privada.
Ainda bem, porém que, como mostra a foto, ele foi atendido – tal como aconteceu com a família de Luciano Huck após o pouso forçado de seu avião -por serviços público do SUS, o mesmo SUS que, sempre que puderam fizeram questão de desancar – e há muitos casos, de fato, dramáticos – dizendo ser só um caos a saúde pública, sem nunca mostrarem os avanços que estamos tendo.
Entre eles, o SAMU, que socorreu Kataguiri.
É uma iniciativa do governo que Kim quer derrubar, de qualquer maneira, que hoje tem perto de 4 mil ambulâncias e custa mais de R$ 1 bilhão por ano.
O Governo Federal paga a metade, estados e municípios pagam, cada um um quarto do custo.
Posto aí embaixo uma reportagem – claro que da NBR, porque as televisões privadas só se preocupam com o “mundo cão” das carências- que é algo que deveriam ver os que esqueceram de como era comum, há 15 anos, ver pessoas por horas se contorcendo nas calçadas à espera de uma ambulância.
Veja o vídeo do Samu em 2013 – como o Governo Federal é doloroso de comunicação, só tinha 758 visualizações em mais um ano e meio – e, querendo, leia a seguir minha história de hoje mesmo com o SUS.
Eu não espero que acreditem em mim – sei que até muitos dos meus amigos duvidariam – mas hoje voltei ao posto de saúde – simplérrimo, uma “casinha de roça” numa quase vila de pescadores junto à bacana praia de Piratininga, em Niterói, para marcar data para coleta de material para exames. Foram marcados, em menos de 15 minutos, para daqui a uma semana, tal como uma semana demorou a consulta médica em os solicitou.
Aliás, médica que me atendeu, depois de uma extensa consulta, troca da medicação para diabetes que tinha recebido em outra unidade (também pública e também boa) de emergência, a Dra. Daiane, teve um gesto que talvez surpreenda os que estão acostumados com ricos consultórios particulares.
Levantou-se da cadeira, levou-me à porta e despediu-se de mim com a inevitáveis recomendações de restrição e, pasmem, com um aperto de mão.
Para os que quiserem ver, coloco abaixo uma foto do posto, onde pretendo continuar a me tratar, no acompanhamento, depois da consulta com um endocrinologista que vai demorar um mês, já que agora estou visto por uma clínica geral, medicado e com uma taxa de glicose que marcou hoje 107, depois de ter entrado com 400 no posto, há duas semanas.
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