sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Lula Livre!

Lula Livre! É o ruído do oceano...



Espeça-se alvará de soltura em favor do executado, encaminhando-o à SR/DPF/PR, com urgência.









Lula Livre!

LulaLá



"Submergido nessas lembranças, não demoro, no entanto, o despertar. É o ruído do oceano."
Pablo Neruda






Cultivo una Rosa Blanca

José Martí

Cultivo una rosa blanca
En Junio como en Enero,
Para el amigo sincero,
Que me da su mano franca.

Y para el cruel que me arranca
El corazón con que vivo,
Cardo ni ortiga cultivo
cultivo una rosa blanca.



segunda-feira, 16 de setembro de 2019

acreditou quem quis acreditar

Tantã Dinheirol e o contexto. Gilmar Mendes e o descontexto, por Armando Coelho Neto

Não há contexto em que as mensagens divulgadas sobre os bastidores do golpe de 2014 permitam leituras benevolentes. Mas, Tantã Dinheirol nega, desqualifica, e para rebater a existência de conluio,

Tantã Dinheirol e o contexto. Gilmar Mendes e o descontexto

por Armando Rodrigues Coelho Neto

Quem usa, cuida! Sempre disse e repito: acusaram o ex-Presidente Lula daquilo que fariam se estivessem no lugar dele. Até por que, operadores da Farsa Jato são culturalmente alinhados a tudo o quanto fingem combater. Uma cultura, entre outras, fundamentada na acumulação de capital, busca de prestígio e estrelato – de pai pra filho. Do nome da família no banquinho da praça no interior ao culto de títulos e medalhas de “ordens” disso e daquilo, da ostentação material à identificação com uma cultura superior além-mar, eis referenciais mínimos de um modo de vida permeado pela ganância. Coisas muito ao gosto das ironias de Ariano Suassuna, de um mundo dividido entre quem foi ou não à Disney.
Tantã Dinheirol. Não sei quem cunhou o apelido, mas gostei muito, pois resume bem a estranha personalidade de um certo procurador de dinheiro, digo, procurador da República, que, além de trapaças processuais fazia política, vendia palestra enquanto militante do entreguismo nacional. Leia-se, tentava tirar proveito pessoal do seu trabalho com práticas nada republicanas.
As denúncias feitas pelo The Intercept e colaboradores vêm mostrando a verdadeira personalidade pequeno burguês daquele barnabé falso moralista, cristão de meia tigela (Ops! Cuidados com os adjetivos!). Tantã cometeu crime sob a desculpa de combater crime e não se arrepende de nada. Li a entrevista dele no jornal Correio Brasiliense e, como observou um amigo – “Nenhuma contrição, arrependimento zero, cinismo infinito. Realmente, confiança absoluta na impunidade e na ignorância. Ultraje à inteligência alheia”. 
Tantã insiste na balela da descontextualização de mensagens. Ele próprio poderia contextualizar, mas não o faz nem fez. Como disse um conhecido e controvertido jornalista, em que contexto as falas divulgadas ficariam melhor? Alguém poderia dizer em que situação as baixarias da Farsa Jato cairiam bem, sobretudo se vêm a calhar com tudo o quanto já se sabia antes? A trama para impedir entrevista de Lula antes das eleições, por medo de que pudesse ajudar a “eleger o Haddad” cairia bem em que contexto? Da política ou da filigrana jurídica?
Tantã… Que tanto facilitou vazamentos e quebra de sigilo, sob o argumento de não violar sigilo, perdeu a oportunidade de revelar-desvelar ao Correio Brasiliense coisas importantíssimas. Por exemplo: fingir investigar FHC para passar impressão de imparcialidade, soaria bem em que contexto? Quando o marreco de Maringá discorda desse fingimento, dizendo que “Melindra alguém cujo apoio é importante”, em que contexto perderia o sentido de farsa judicial?
Difícil imaginar em que situação, coagir testemunhas e parentes de investigados ficaria bem. Não se vislumbra contexto no qual ganharia bom sentido os insultos à Marisa Letícia. Chamar Lula de “9”, numa alusão a um dedo a menos, afastaria  a ideia de que policiais, procuradores e juízes ressentidos nutririam desprezo pessoal contra o réu Lula?  Esse desprezo infectou – tal qual influenciou – as leituras distorcidas que fizeram contra o réu, restritivas ou extensivas, conforme suas maldades, convicções religiosas, ufanismo, falso moralistas, nacionalismo zumbaia (Alô, Forças Armadas!)?
Não! Não é plausível um contexto no qual possa ficar, bem transformar, a “conge” em laranjas de palestras; usar deputado-limão para impedir um ministro do supremo de julgar. Proceder 22 gravações e divulgar apenas aquela que poderia prejudicar Lula é que soa como contextualização estranha, dirigida e seletiva. Como dito lá em cima: “Quem usa, cuida”. Não?
Conforme o The Intercept, a Farsa Jato usava chats para pedir dados fiscais sigilosos sem autorização judicial ao chefe do Coaf (Quebra ilegal de sigilo).
Não há contexto em que as mensagens divulgadas sobre os bastidores do golpe de 2014 permitam leituras benevolentes. Mas, Tantã Dinheirol nega, desqualifica, e para rebater a existência de conluio, afirma que os atos da força tarefa foram legitimados “por todas as instâncias do Judiciário, inclusive pelo STF”.
Justamente é aqui que entra o ministro Gilmar Mendes, um dos “legitimantes” da Farsa Jato, inclusive impedindo a nomeação de Lula como ministro. Mendes, hoje, trata a turma do Tantã Dinheirol Como quadrilha, e, numa entrevista para a TV Folha, critica o poder soberano criado na “longinqua província de Curitiba” (https://youtu.be/LwdJeckkOps). Segundo ele: gente deslumbrada que cometia ilegalidades com a cumplicidade das corregedorias.
Nada novo, claro! Mas é um membro do STF quem está dizendo, e não mais um “esquerdalha” qualquer.
Segundo Mendes, a santificação da Farsa Jato transformou o Superior Tribunal de Justiça num tribunal acuado, “medrado”. Um juiz contrariar Curitiba correria o risco de responder um inquérito.
Mesmo fazendo mea-culpa, Mendes diz que a mídia teve papel fundamental e cita que só Rodrigo Janot tinha no gabinete dele onze repórteres para vazar sistematicamente informações, e era santificado pela imprensa. Notícias chegavam ao STF depois de vazadas para o Jornal Nacional, afirma.  Aproveita para criticar o conluio entre juiz, procuradores, delegados da PF e fiscais da Receita Federal. Sem meias palavras, diz ele, “a Receita estava roubando galinha com eles”, se referindo ao conchavo. No mais, declara que as prisões eram usadas como tortura para delatar “pessoas que queremos que eles delatem”, leia-se, pessoas que Tantã e o marreco queriam que fossem delatadas.
Num contexto em que cita o marreco de Maringá, Tantã Dinheirol e outros, Mendes diz que o Brasil deveriam reconhecer publicamente seus crimes e saírem de cena, dizendo: “nós somos crápulas”.
A boa notícia para a Democracia e o Estado de Direito é que Mendes diz que seus colegas juízes estão abrindo o olho. No mais, golpista ou não, não tem como discordar de suas assertivas. São falas que realinham o contexto de tudo o quanto Tantã Dinheirol tenta descontextualizar.
Armando Rodrigues Coelho Neto – jornalista e advogado, delegado aposentado da Polícia Federal e ex-integrante da Interpol em São Paulo.






























sexta-feira, 22 de março de 2019

L

Lula Livre


Um grande Amigo




Amigo...




... me lembro de todas as lutas, meu bom companheiro
você tantas vezes provou que é um grande guerreiro
o seu coração é uma casa de portas abertas
amigo você é o mais certo das horas incertas








Amigo
Erasmo Carlos



Você meu amigo de fé meu irmão camarada, 
amigo de tantos caminhos de tantas jornadas

Cabeça de homem mas o coração de menino, 
aquele que está do meu lado em qualquer caminhada

Me lembro de todas as lutas meu bom companheiro, 
você tantas vezes provou que é um grande guerreiro

O seu coração é uma casa de portas abertas, 
amigo você é o mais certo das horas incertas

As vezes em certos momentos difíceis da vida, 
em que precisamos de alguém para ajudar na saída

A sua palavra de força de fé e de carinho, 
me dá a certeza de que eu nunca estive sozinho

Você meu amigo de fé meu irmão camarada, 
sorriso e abraço festivo da minha chegada 

Você que me diz as verdades com frases abertas, 
amigo você é o mais certo das horas incertas

Não preciso nem dizer, tudo isso que eu lhe digo, 
mas é muito bom saber, que você é meu amigo

Não preciso nem dizer, tudo isso que eu lhe digo, 
mas é muito bom saber que eu tenho um grande amigo



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

rock e a nossa vida


Roger Waters: só prenderam o Lula para ele não ganhar a Eleição!


"E ainda me ameaçaram jogar na prisão no Brasil"


Conversa Afiada



publicado 20/02/2019


Protesto contra Bolsonaro durante show de Roger Waters em São Paulo, em outubro de 2018 (Reprodução)



Do site do Presidente Lula:


O ativista e músico Roger Waters, vocalista da banda britânica Pink Floyd, saiu em defesa da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista à revista Brooklyn Vegan, Waters relembrou sua passagem pelo Brasil em 2018 e classificou a prisão de Lula como política. “Obviamente, a única razão pela qual Lula está na prisão é porque ele teria vencido a eleição com as duas mãos amarradas nas costas. Se ele pudesse concorrer, o que ele não pôde, porque eles o colocaram na prisão sob acusações falsas de corrupção”, afirmou o músico.

Waters lembrou que chegou a tentar visitar o ex-presidente Lula na prisão, pedido que foi negado pela Justiça brasileira. “Eu queria ir visitar Lula quando chegamos ao Sul, onde ele estava na prisão e o juiz local me negou essa oportunidade. Porque era um momento muito sensível, estava chegando a eleição”, relembrou. “As pessoas simplesmente dizem: ‘Ah, sim, outro político corrupto’. Não, ele não é. Ele não é um político corrupto; ele está na prisão por acusações forjadas colocadas pelos poderes que estão no Brasil”.


Repressão

O líder do Pink Floyd ressaltou ainda as ameaças que sofreu durante sua tour pelo Brasil. Em uma série de shows, Waters denunciou as tendências de ultra direita materializadas na candidatura de Jair Bolsonaro. Um dia antes da eleição, na apresentação em Curitiba, cidade onde Lula está preso, o músico chegou a receber uma notificação judicial. “Eles ameaçaram me jogar na prisão no Brasil porque eu estava colocando meu remo na eleição, juntando-me ao movimento #EleNão.

(...)