quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

mentiras, rock e muito barulho

Barulho e problema de acesso: moradores querem mudança de local do Planeta Atlântida

Na última quinta-feira, 27, estiveram reunidos na Promotoria de Capão da Canoa a representante do Grupo RBS, advogada Sylvia Bezerra Gomes, a presidente do inquérito civil relativo ao Planeta Atlântida, promotora Roberta Morillos Teixeira, a promotora Anelise Grehs Stifelman e a coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e da Juventude, Maria Ignez Franco Santos, para debater como será feita a fiscalização do Planeta Atlântida 2011.

Durante a reunião, ficou estabelecida a colocação de catracas divididas por idades, na entrada do evento, separando os menores de 18 anos dos maiores, que receberão uma pulseira de identificação. Não será admitido o ingresso de pessoas alcoolizadas a ponto de colocar em risco a coletividade e será exigida a apresentação de documento que comprove a idade.

O Grupo RBS deve entregar ao MP a relação dos estabelecimentos que, no interior do evento, comercializarão água e bebidas alcoólicas, informando o responsável pela fixação do preço. Ficou assegurada a presença das entidades Vida Urgente e Ficar (Instituto Igor Carneiro), com acesso também à área VIP, que têm o objetivo de sensibilizar os jovens quanto à ingestão de bebidas alcoólicas.
Também foi sugerida a busca de um novo local para a realização do evento para as próximas edições, devido a inúmeras reclamações apresentadas pelos moradores das proximidades da Saba, na praia de Atlântida, que reclamam do barulho e da dificuldade de chegar às suas moradias. No evento de 2011 estará proibido o ingresso de menores de 14 anos, ainda que acompanhados dos pais, continuando em vigor as cláusulas dos termos de ajustamento de conduta firmados no ano de 2000 entre o MP e o Grupo RBS. (As informações são do Ministério Público do Rio Grande do Sul)

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