sexta-feira, 30 de abril de 2010

Refeição Caseira


Encontro de Adoniran Barbosa e Elis Regina em 1978, no Bexiga.
Músicas: "Iracema", "Um samba no Bexiga" e "Saudosa Maloca".

VERGONHA NA CARA

Tenho vergonha na cara e NÃO assisto ao desinformado jornal nacional! Tenho vergonha na cara e NÃO leio o jornal zero hora, aqui do RGS. Tenho medo de abrir a revista veja e perder os dedos... desde muito tempo que nem chego perto!
E você? Vai continuar parado aí...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Presidente LULA no Dia do Diplomata

Lula é eleito o líder mais influente do mundo pela “Time”.

"ESSE É O CARA!"

Saiu no UOL:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito nesta quinta-feira (29) pela revista americana “Time” como o líder mais influente do mundo. Lula encabeça o ranking de 25 nomes e é seguido por J.T Wang, presidente da empresa de computadores pessoais Acer, o almirante Mike Mullen, chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o presidente americano Barack Obama e Ron Bloom, assessor sênior do secretário do Tesouro dos Estados Unidos.

No perfil escrito pelo cineasta Michael Moore, o programa Fome Zero (praticamente substituído pelo Bolsa Família) é citado como destaque no governo do PT como uma das conquistas para levar o Brasil ao “primeiro mundo”. A história de vida de Lula também é ressaltada por Moore, que chama o presidente brasileiro de “verdadeiro filho da classe trabalhadora da América Latina”.

A revista lembra quando Lula, aos 25 anos, perdeu sua primeira esposa Maria grávida de oito meses pelo fato dos dois não terem acesso a um plano de saúde decente. Ironizando, Moore dá um recado aos bilionários do mundo: “deixem os povos terem bons cuidados de saúde e eles causarão muito menos problemas para vocês”.

Líderes mais influentes do mundo:

Luiz Inácio Lula da Silva
J.T. Wang
Almirante Mike Mullen
Barack Obama
Ron Bloom
Yukio Hatoyama
Dominique Strauss-Kahn
Nancy Pelosi
Sarah Palin
Salam Fayyad
Jon Kyl
Glenn Beck
Annise Parker
Tidjane Thiam
Jenny Beth Martin
Christine Lagarde
Recep Tayyip Erdogan
General Stanley McChrystal
Manmohan Singh
Bo Xilai
Mark Carney
Irmã Carol Keehan
Xeque Khalifa bin Zayed al-Nahyan
Robin Li
Scott Brown

Nasce um novo movimento climático na Bolívia

A cúpula climática na Bolívia teve seus momentos de alegria, leveza e absurdos. No fundo, porém, sente-se a emoção que esse encontro provocou: a raiva diante da impotência. A Bolívia está em meio a uma dramática transformação política, que nacionalizou indústrias e elevou como nunca as vozes indígenas. Mas suas geleiras andinas estão derretendo numa velocidade alarmante, ameaçando o fornecimento de água em duas de suas principais cidades. Os bolivianos não podem mudar seu destino por si mesmos.

O artigo é de Naomi Klein, publicado pela revista The Nation e traduzido por Carta Maior, 26-04-2010.

Eis o artigo.

Cochabamba, Bolívia. Eram 11 da manhã e Evo Morales tinha transformado o estádio de futebol numa gigantesca sala de aula, e tinha disposto organizadamente uma variedade de objetos de utilidade cotidiana: pratos de papelão, copos de plástico, capas de chuva descartáveis, xícaras feitas a mão, pratos de madeira e ponchos coloridos. Todos esses objetos desempenharam um papel para demonstrar um ponto central: para lutar contra a mudança climática necessitamos recuperar os valores dos indígenas.

No entanto, os países ricos têm pouco interesse em aprender essas lições e, ao contrário, promovem um plano que, no melhor dos casos, aumentaria a temperatura global em média dois graus centígrados. Isso implicaria o derretimento das geleiras dos Andes e do Himalaia, disse Morales a milhares de pessoas reunidas no estádio, participantes da Conferência Mundial dos Povos sobre a Mudança Climática e os Direitos da Mãe Terra. O que não era preciso dizer é que não importa o quão sustentável decida viver o povo boliviano, porque ele não tem poder para salvar suas geleiras.

A cúpula climática na Bolívia teve seus momentos de alegria, leveza e absurdos. No fundo, porém, sente-se a emoção que esse encontro provocou: a raiva diante da impotência.

Não há com que se surpreender. A Bolívia está em meio a uma dramática transformação política, que nacionalizou indústrias chave e elevou como nunca as vozes indígenas. No que concerne à sua crise existencial mais urgente, porém – o fato de que suas geleiras estão derretendo numa velocidade alarmante, que ameaça o fornecimento de água em duas de suas principais cidades -, os bolivianos não podem mudar seu destino por si mesmos.

Isso porque as ações que provocam o derretimento das geleiras não ocorrem na Bolívia, mas nas rodovias e zonas industriais dos países fortemente industrializados. Em Copenhague, os dirigentes das nações em perigo, como Bolívia e Tuvalu, argumentaram apaixonadamente em favor de um padrão na redução da emissão de gases que poderiam evitar uma catástrofe. Disseram-lhes amavelmente que a vontade política no Norte simplesmente não existia. E mais: os Estados Unidos deixou claro que não necessitava de que países pequenos como a Bolívia, fizessem parte de uma solução climática; negociaria um acordo a portas fechadas com outros emissores pesados de gases e o resto do mundo seria informado dos resultados e convidado a assinar, o que é precisamente o que se passou em Copenhague. Quando a Bolívia e o Equador se recusaram a aprová-lo, automaticamente o governo estadunidense cortou suja ajuda em 3 milhões e 2,5 milhões de dólares, respectivamente. Não é um processo gratuito, explicou Jonathan Pershing, negociador para assuntos climáticos estadunidense. (Aqui está a resposta para quem quer que se pergunte por que os ativistas do Sul rechaçam a idéia do apoio climático e, em troca, exigem o pagamento de dívidas climáticas). A mensagem de Pershing era de arrepiar: se és pobre, não tens direito a priorizar tua própria sobrevivência.

Quando Morales convidou os movimentos sociais e os defensores da mãe terra, cientistas, acadêmicos, advogados e governos a virem a Cochabamba para um novo tipo de cúpula climática, ocorreu uma revolta contra essa sensação de impotência; foi uma tentativa de construir uma base de poder em torno do direito de sobrevivência.

O governo boliviano tomou a frente nas discussões, propondo quatro grandes idéias: que se deveria outorgar direitos à natureza que a protejam da aniquilação dos ecossistemas (uma declaração universal dos direitos da mãe terra); que aqueles que violem esses e outros acordos ambientais internacionais deveriam responder legalmente (um tribunal de justiça climática seria instituído); que os países pobres deveriam receber vários tipos de compensação por uma crise que enfrentam mas que pouco contribuíram para instalação (dívida climática); e que deveria haver um mecanismo para que as pessoas ao redor do mundo expressassem seus pontos de vista sobre esses temas (um referendum mundial dos povos sobre a mudança climática).

A etapa seguinte consistiu em convidar a sociedade civil global a seguir discutindo os detalhes. Instalaram-se 17 grupos de trabalho e depois de semanas de discussão online reuniram-se em Cochabamba, com o objetivo de apresentar suas recomendações finais ao término da cúpula. O processo é fascinante mas longe de ser perfeito (por exemplo, como assinalou Jim Shultz, do Democracy Center, parece que o grupo de trabalho sobre o referendum investiu mais tempo discutindo se acrescentaria uma pergunta a respeito da abolição do capitalismo do que discutindo como se faz para levar a cabo uma consulta global). No entanto, o compromisso entusiasta da Bolívia com a democracia participativa poderia ser tomado como a contribuição mais importante da cúpula.

Isso porque, depois da débâcle de Copenhague, um tema de discussão tremendamente perigoso se tornou virótico: o verdadeiro culpado do fracasso era a própria democracia. O processo da Organização das Nações Unidas (ONU), que dá o mesmo peso a votos de 192 países, simplesmente era difícil demais de manejar. Era melhor encontrar soluções em grupos pequenos. Até vozes ambientais de confiança, como James Lovelock, caíram na armadilha. Tenho a sensação de que a mudança climática pode ser um tema tão severo como a guerra, disse Lovelock ao The Guardian, recentemente. Quiçá seja necessário pôr a democracia em pausa durante um tempo. Mas na realidade são esses pequenos grupos, como o clube privado que forçou o Acordo de Copenhague, os que propiciaram a perda de terreno e a debilidade dos acordos existentes, que por si sós são inadequados. Em troca, a política de mudança climática levada a Copenhague pela Bolívia foi escrita pelos movimentos sociais por meio de um processo participativo e o resultado final foi, até o momento, a visão mais transformadora e radical.

Com a cúpula de Cochabamba, a Bolívia tenta globalizar o que conseguiu em escala nacional e convidar o mundo a participar da redação de uma agenda climática conjunta, antes do próximo encontro sobre mudança climática da ONU, em Cancún. Nas palavras do embaixador da Bolívia nas Nações Unidas, Pablo Solón, a única coisa que pode salvar a humanidade de uma tragédia é o exercício da democracia global.

Se isso é correto, o processo boliviano poderia não só salvar ao nosso planeta, que está com temperaturas em alta, mas também as nossas democracias em vias de fracasso. Não é um mal acordo, absolutamente.

sábado, 24 de abril de 2010

ASSÉDIO DISCRETO



Preocupada com seu quinhão na maior negociata imobiliária do Sul do país em todos os tempos, a colunista e editora de “Política” do tabloide Zero Hora, Rosane de Oliveira, não teve pejo em passar uma carraspana nos deputados da “base do governo” yedista, que vacilaram na votação de um projeto que prevê a venda – para o Grupo RBS – de um terreno público, de 74 hectares, em uma das áreas mais nobres de Porto Alegre.
Como já anotou Marco Weissheimer, em seu RS Urgente, o terreno da FASE (na av. Padre Cacique) não é um terreno qualquer, e a pressa em aprovar o projeto de “descentralização” da entidade recomenda uma cautela redobrada em relação aos interesses envolvidos no negócio. “Interesses especialmente do setor imobiliário que olha para aquela área como para a jóia mais cobiçada da coroa. Não é à toa que o maior grupo midiático do Estado, a RBS, que tem um conhecido braço imobiliário (Maiojama), vem dedicando especial atenção ao tema. Nos últimos dias, vários colunistas e comunicadores, inclusive da RBS, vêm fazendo comentários críticos sobre a relação entre a tragédia no Rio de Janeiro e a especulação imobiliária desenfreada. O mesmo ocorreu, em tempo recente, com as tragédias causadas pelas chuvas e enchentes em Santa Catarina. Se a preocupação é autêntica, está na hora de olhar para a própria aldeia e ver o que está acontecendo em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. Nos corredores da Assembléia, o projeto de venda do “terreno da FASE” já foi chamado de Pré-Sal do governo Yeda” – observou o blogueiro.
Para quem não sabe, a palavra Maiojama é uma composição feita com os nomes de Maurício, Ione, Jaime e Marcos, da Famiglia Sirotsky, proprietários do complexo mafiomidiático RBS.

PABLO Y SILVIO - CUANDO TE ENCONTRÉ - CUBA TV



Silvio Rodriguez e Pablo Milanes

No Caminho, com Maiakovski


29 de novembro de 2006
O primeiro curta em animação do desconhecido, traumatizado, melancólico e atípico artista gráfico Rodrigo Jolee.



Bird vê 'avanços dramáticos' em redução da pobreza no Brasil

Alessandra Corrêa

Da BBC Brasil em Washington

Apesar de ainda ter uma das mais altas taxas de desigualdade do mundo, o Brasil conseguiu avanços "dramáticos" em redução da pobreza e distribuição de renda, diz um relatório com indicadores de desenvolvimento divulgado nesta terça-feira pelo Banco Mundial (Bird).

"Enquanto as desigualdades de renda se agravaram na maioria dos países de renda média, o Brasil assistiu a avanços dramáticos tanto em redução da pobreza quanto em distribuição de renda", diz um trecho do documento.

"A desigualdade permanece entre as mais altas do mundo, mas os avanços recentes mostram que nem sempre o desenvolvimento precisa vir acompanhado de desigualdade", diz o texto sobre o Brasil.

Segundo os indicadores do Bird, a taxa de pobreza do Brasil caiu de 41% no início da década de 90 para entre 33% e 34% em 1995. Depois de se manter nesse nível até 2003, a taxa de pobreza apresentou declínio constante, caindo para 25,6% em 2006.

O documento diz que as taxas de pobreza extrema seguiram padrão semelhante, caindo de 14,5% em 2003 para 9,1% em 2006.

"A redução do número de pessoas vivendo na pobreza foi acompanhada por um declínio na desigualdade de renda", diz o relatório.

De acordo com o Bird, fatores como inflação baixa e programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, tiveram papel importante nesse desempenho.

Outros indicadores

O relatório também destaca os avanços registrados pelo Brasil em outros indicadores sociais, como a redução da taxa de mortalidade infantil, que passou de 56 para 22 em cada mil no período entre 1990 e 2008, em parte devido a melhores índices de vacinação.

Segundo o documento, o Brasil registrou ainda uma rápida redução nos índices de trabalho infantil e aumentou os níveis de frequência escolar.

O relatório traz dados sobre o cumprimento das Metas do Milênio, estabelecidas pelas Nações Unidas em 2000. Elas preveem melhoras em vários indicadores até 2015.

De acordo com o Bird, dez anos depois do lançamento da iniciativa, o progresso tem sido desigual e somente pouco mais da metade dos países com dados disponíveis está no caminho para atingir as metas.

"Cerca de 41% das pessoas em nações de baixa e média renda vivem em países que não devem atingir as metas. E 12% vivem nos 60 países sobre os quais não há dados suficientes para medir o progresso", diz o relatório.

No entanto, segundo o Bird, houve progressos consideráveis nesses 10 anos e, apesar da crise econômica e financeira, "a meta de reduzir pela metade a proporção de pessoas vivendo na extrema pobreza ainda pode ser alcançada em diversas regiões em desenvolvimento".

BBC Brasil

Leandro Fortes faz a autópsia da Idade Mendes. Vade retro !


Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu do corajoso jornalista Leandro Fortes, da Carta Capital:

Meus caros, o texto abaixo é meu réquiem para Gilmar Mendes que, hoje, 23 de abril de 2010, finalmente, deixa a presidência do STF. Foi a Idade Média do Judiciário brasileiro, seu mais sombrio período de trevas, mas sobrevivemos. O Brasil sobreviveu.

Forte abraço.

A Idade Mendes

Por Leandro Fortes (http://brasiliaeuvi.wordpress.com)

No fim das contas, a função primordial do ministro Gilmar Mendes à frente do Supremo Tribunal Federal foi a de produzir noticiário e manchetes para a falange conservadora que tomou conta de grande parte dos veículos de comunicação do Brasil. De forma premeditada e com muita astúcia, Mendes conseguiu fazer com que a velha mídia nacional gravitasse em torno dele, apenas com a promessa de intervir, como de fato interveio, nas ações de governo que ameaçavam a rotina, o conforto e as atividades empresariais da nossa elite colonial. Nesse aspecto, os dois habeas corpus concedidos ao banqueiro Daniel Dantas, flagrado no mesmo crime que manteve o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda no cárcere por 60 dias, foram nada mais que um cartão de visitas. Mais relevante do que tudo foi a capacidade de Gilmar Mendes fixar na pauta e nos editoriais da velha mídia a tese quase infantil da existência de um Estado policialesco levado a cabo pela Polícia Federal e, com isso, justificar, dali para frente, a mais temerária das gestões da Suprema Corte do País desde sua criação, há mais cem anos.

Num prazo de pouco menos de dois anos, Mendes politizou as ações do Judiciário pelo viés da extrema direita, coisa que não se viu nem durante a ditadura militar (1964-1985), época em que a Justiça andava de joelhos, mas dela não se exigia protagonismo algum. Assim, alinhou-se o ministro tanto aos interesses dos latifundiários, aos quais defende sem pudor algum, como aos dos torturadores do regime dos generais, ao se posicionar publicamente contra a revisão da Lei da Anistia, de cuja à apreciação no STF ele se esquivou, herança deixada a céu aberto para o novo presidente do tribunal, ministro Cezar Peluso. Para Mendes, tal revisão poderá levar o País a uma convulsão social. É uma tese tão sólida como o conto da escuta telefônica, fábula jornalística que teve o presidente do STF como personagem principal a dialogar canduras com o senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás.

A farsa do grampo, publicada pela revista Veja e repercutida, em série, por veículos co-irmãos, serviu para derrubar o delegado Paulo Lacerda do comando da PF, com o auxílio luxuoso do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que se valeu de uma mentira para tal. E essa, não se enganem, foi a verdadeira missão a ser cumprida. Na aposentadoria, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá tempo para refletir e registrar essa história amarga em suas memórias: o dia em que, chamado “às falas” por Gilmar Mendes, não só se submeteu como aceitou mandar para o degredo, em Portugal, o melhor e mais importante diretor geral que a Polícia Federal brasileira já teve. O fez para fugir de um enfrentamento necessário e, por isso mesmo, aceitou ser derrotado. Aliás, creio, a única verdadeira derrota do governo Lula foi exatamente a de abrir mão da política de combate permanente à corrupção desencadeada por Lacerda na PF para satisfazer os interesses de grupos vinculados às vontades de Gilmar Mendes.

O presidente do STF deu centenas de entrevistas sobre os mais diversos assuntos, sobretudo aqueles sobre os quais não poderia, como juiz, jamais se pronunciar fora dos autos. Essa é, inclusive, a mais grave distorção do sistema de escolha dos nomes ao STF, a de colocar não-juízes, como Mendes, na Suprema Corte, para julgar as grandes questões constitucionais da nação. Alheio ao cargo que ocupava (ou ciente até demais), o ministro versou sobre tudo e sobre todos. Deu força e fé pública a teses as mais conservadoras. Foi um arauto dos fazendeiros, dos banqueiros, da guarda pretoriana da ditadura militar e da velha mídia. Em troca, colheu farto material favorável a ele no noticiário, um relicário de elogios e textos laudatórios sobre sua luta contra o Estado policial, os juízes de primeira instância, o Ministério Público e os movime ntos sociais, entre outros moinhos de vento vendidos nos jornais como inimigos da democracia.

Para ler mais vá até Conversa Afiada

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Que pena!

Que pena que você só busca informação no PIG, no final de tudo, vai acabar igual a eles. A alternativa é não ver a tv deles, não ler os jornais deles, não escutar os jornais deles. Não esqueçam que as revistas também cheiram mal (fedem a egoísmo safado, que não ta nem aí) . Amigos, tentem... vão se surpreender, essa gente deforma os fatos. Busquem outros meios, quem sabe possamos nos informar por e-mails (ta aí, esse é o tipo de auto-ajuda que eu topo). Vamos auto-ajudarmos, divulgando os fatos, opiniões (qualquer, sem preconceitos - apenas deixe claro de que lado está...), fotos. Acho que é possível criar uma rede de informações com compromisso com a verdade dos fatos.
Dá minha parte, aqui neste pequeno espaço, tenho endereços que me merecem o maior respeito!
Você pode me enviar outros endereços...
Viremos as costas aos mentirosos que só nos querem sob as suas asas predadoras!

Suape é uma revolução em Pernambuco. O pernambucano quer voltar



“Aqui só não tem emprego quem não sai de casa.”

É a frase do Carlos, garçom do restaurante Beijupirá, de Porto de Galinhas, perto de Recife.

A meia hora dali fica Suape.

Suape é um porto e um distrito industrial de 14 mil hectares (o maior porto da Europa, Roterdã, tem 5 mil ha).

Tem 96 empresas.

20 plantas em construção.

A General Motors do Brasil também vai para lá.

São investimentos de US$ 20 bilhões, o que é igual a 28 anos de investimentos privados em Pernambuco.

Hoje, Suape emprega, diretamente, 30 mil pessoas.

Quase todos recrutados na região metropolitana de Recife – muitos, filhos de cortadores de cana e pescadores.

Suape será o destino de um ramal da Trans-Nordestina, o que se concretizará ano que vem.

(O outro será Pecém, no Ceará.)

No PAC2, Suape vai construir um terminal açucareiro, um novo terminal de containeres e um terminal de granéis sólidos.

A maior obra de Suape é a Refinaria Abreu e Lima, da Petrobrás, em parceria com a PDVSA, da Venezuela.


(Abreu e Lima foi um militar pernambucano que lutou ao lado de Simon Bolívar.)

A refinaria é a primeira que a Petrobrás constrói em 30 anos.

Ocupará 630 hectares, ou seja, o equivalente a 630 campos de futebol.

Vai produzir, em 2012, 22 mil barris de petróleo por dia.

Em 2010, a refinaria emprega 9 mil trabalhadores.

Custará US$ 13 bilhões.

Em torno da Abreu e Lima serão instaladas unidades para produzir matéria prima para um pólo de indústrias têxteis.

Em torno de Abreu e Lima vão trabalhar seis estaleiros.

E o Brasil voltará a ser um dos fortes produtores mundiais de navios: “a retomada da indústria naval acontece em Pernambuco”, diz Inaldo Campelo, diretor de gestão de Suape.

Dia 3 de maio, o presidente Lula vai lançar ao mar o primeiro deles.

O estaleiro Atlântico Sul, da Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e da Samsung tem 22 embarcações contratadas, mais o casco da plataforma P-55.

92% dos funcionários do Atlântico Sul são pernambucanos.

A Bunge tem em Suape o maior moinho da América do Sul.

Suape tem a ambição de ser um centro produtor de plataformas e sondas para atender à demanda do Pré-Sal.

Suape permitirá que um navio chegue em 7 dias ao porto de Nova York, e, em 9 dias, a Roterdã.

Num raio de 800 km, Suape atinge 7 capitais do Nordeste, que representam 90% do PIB nordestino.

O governador Eduardo Campos criou doze escolas técnicas em doze micro-regiões de Pernambuco.

Uma delas fica em Suape, que já qualificou 3.800 jovens.

Tem um SENAI dentro de Suape.

O Hospital D. Helder Câmara está em construção.

O sistema de transportes integrará ao sistema de metrô e de transporte de toda a região de Recife.

O Governo de Pernambuco não quer reproduzir Camaçari, na Bahia, onde, ao lado de um complexo petroquímico, houve favelização.

Eduardo Campos criou 5 universidades e um Centro de Pesquisa Nuclear.

Eduardo Campos criou também um Centro Fármaco-Químico.

Uma Cidade Digital já existe nas instalações do antigo porto de Recife, com mais de cem empresas.

Suape vai recuperar a casa grande do engenho Massangana, onde viveu Joaquim Nabuco.

Em 2009, o PIB de Pernambuco cresceu 3,8%, enquanto o do Brasil caiu 0,2%.

Pernambuco, sob Eduardo Campos, cresceu muito acima da média brasileira.

É uma China dentro do Brasil.

É a nova locomotiva do Brasil.

“Enquanto pernambucano, devemos tirar o chapéu para o Lula. Ele ajuda não só Pernambuco, mas o Brasil. Muitos pernambucanos já estão voltando, ” disse Campelo.

Eduardo Campos tem 43 anos.

Ele dá de 10 a 0 no José Serra, o “economista competente” que não é um nem outro.

Segundo o pernambucano Fernando Lyra, Eduardo Campos será presidente do Brasil.

Georgia Pinheiro e Paulo Henrique Amorim

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Não escrevi, mas gostaria

O pacificador, o Estudante e o Motoboy...

Quem mora na Capital sabe como foi que o velho e surrado discurso de pacificador de José Fogaça e a ladainha do " fica o que é bom e melhora o que é ruim" , transformou Porto Alegre numa cidade suja, mal iluminada e mal tratada. Seus aliados (PTB, PPS, PSDB, PDT, PP) transformaram as repartições públicas da Capital numa verdadeira Babel, cada um com seus interesses, e se lixando para o cidadão e o patrimônio público.

A morte estupida de um estudante numa parada de ônibus, vitima de uma descarga elétrica, e o recapeamento malfeito que matou o jovem motoboy Leonardo da Silva Delgado, são apenas dois lamantáveis exemplos de que a população precisa ficar atenta aos sucessivos estelionatos eleitorais praticados no Rio Grande do Sul.

O PIG não fala, mas o caos no sistema prisional, o abandono total dos programas sociais e a falta de investimentos em saúde e educação têm relação direta com o discurso "pacificador" das últimas eleições. Tanto de Yeda (PSDB) quanto Rigotto (PMDB), que ao vencer a disputa, eleitoral, fez como Antônio Britto: abandoram o povo e priorizaram os investimentos do estado nos projetos das elites e nos que menos precisavam, abandonando às periferias.

Pelo visto, a paz praticada por essa gente é a do cemitério, lugar onde dois jovens estão neste triste momento histórico de nosso estado.
Postado por kikodmachado às 07:20

MAIS UMA DO JUREMIR

A década de ouro de Luiz Inácio

Continuo ouvindo os críticos do presidente Luiz Inácio vociferarem contra ele.

Ainda dizem que não passa de um quase analfabeto.

Só falam do mensalão. Sonham com as eleições.

Lamentam que a população desinformada se deixe manipular por políticas “populistas”.

Pobre massa, incapaz de se proteger do lulismo. Sem dúvida, o povo não sabe o que faz!

Dados da Fundação Getúlio Vargas, publicados pela Folha de S. Paulo, mostram que esta primeira década do século XXI é um estouro.

Ainda temos 30 milhões de miseráveis – pessoas vivendo com menos de R$ 137 por mês, mas seriam 50 milhões sem as políticas sociais do metalúrgico que tomou o poder na lábia e no voto.

A proporção de miseráveis caiu 43%.

Que horror!

Nunca na história deste país dos últimos 15 anos o poder de compra das famílias esteve tão alto.

É um problema. Dá engarrafamento em supermercado.

O pessoal come demais. Alguns, simplesmente comem.

Ficam obesos.

Esse povo, como se vê, é besta. Onde se viu continuar apoiando um presidente que lhe melhora a vida.

"Foi uma "pequena grande década", diz Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV-Rio, para a Folha de S. Paulo, jornal que não morre de amores pelo PT. "E a melhora na renda hoje é muito mais sustentável, pois está apoiada mais na renda do trabalho".

Deviam mandar prender uma cara que conta isso. Onde já se viu provar que o Brasil vai bem com Luiz Inácio?

A matéria da Folha diz mais: “Na média da década, a renda do trabalho explicaria 67% da redução da desigualdade. O Bolsa Família, cerca de 17%; os gastos previdenciários, 15,7%. Desde 2003 foram criados 12,2 milhões de empregos formais”.

Que barbaridade!

O principal vem do aumento da renda do trabalho e não das criticadas políticas assistencialistas.

A renda cresce 5,3% ao ano. Esse crescimento é de 7,3% no nordeste. Será que é por isso que Luiz Inácio tem injustificados 83% de apoio por lá?

Um dado da Folha é acachapante: “Em 2003, um salário mínimo comprava pouco mais de uma cesta básica. Hoje, paga 2,2 cestas”. Simplesmente mais do que dobrou.

Com uma situação dessas, a tarefa dos opositores de Dilma é simples: convencer a população que dar continuidade a essa política pode ser muito ruim para todos. Uma missão, bem se vê, absolutamente simples.

Luiz Inácio está completando uma década de ouro para os mais pobres. Coisa de quem não sabe o que faz.

O economista Ricardo Paes de Barros lamenta que esse crescimento é “mais pró-pobre”. Um erro grave!

Mais uma razão para os pobres se rebelarem.


Postado por Juremir Machado da Silva - no Correio do Povo

sábado, 17 de abril de 2010

PSDB do Serra e o cheiro do PoVo



SEM COMENTÁRIOS... precisa?

Lei de Anistia não vale para todos os crimes

"Os atos de tortura não ocorreram no momento do crime político, no calor do combate. Foram ações sistemáticas, planejadas, regulares, realizadas sobre vítimas já detidas, sob a custódia dos agressores.
Não houve simultaneidade de ações entre os crimes políticos e os atos de tortura, logo, não há conexão no sentido jurídico", escrevem Dalmo de Abreu Dallari, professor emérito da Faculdade de Direito da USP. Foi secretário de Negócios Jurídicos do município de São Paulo (gestão Erundina), Pierpaolo Cruz Bottini, mestre e doutor em direito pela USP, advogado, e ex-secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça e João Tamasauskas, advogado e que foi subchefe adjunto para assuntos jurídicos da Casa Civil da Presidência da República. (governo Lula), em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 17-04-2010.

Segundo eles, "assim, os atos de tortura e outros praticados pelos agentes de repressão não são crimes políticos nem crimes conexos, mas crimes comuns, que não comportam a anistia".

Eis o artigo.

Em breve o STF (Supremo Tribunal Federal) decidirá a real extensão da Lei de Anistia, aprovada há 30 anos pelo Congresso Nacional, que concede anistia aos que cometeram crimes políticos ou conexos entre 2/9/61 e 15/8/79.

Discute-se se é possível caracterizar os atos de tortura cometidos por agentes do regime militar como "crimes políticos" e, diante disso, anistiar tais atos.

O STF já decidiu o que são crimes políticos: são delitos praticados contra a ordem estabelecida, com finalidade ideológica.

O caráter político do crime não é caracterizado apenas por sua motivação política, mas pelo fato de lesionar a organização vigente do Estado.

Ora, se crime político é aquele que lesiona a ordem instituída, ficam evidentemente excluídos dessa definição os delitos praticados por agentes dessa mesma ordem para garantir sua manutenção.
Não é possível afirmar que os servidores do regime de exceção, cujo comportamento se destinava a manter o funcionamento desse mesmo regime, praticaram crimes políticos.

Por outro lado, a Lei de Anistia também trata de crimes conexos aos políticos. Aqui há outra indagação: os delitos de tortura citados são conexos aos crimes políticos já definidos?

Também não. O conceito de conexão entre crimes está previsto nas leis processuais brasileiras. Há conexão quando os crimes são praticados pelas mesmas pessoas, ou com a mesma finalidade, ou se os delitos são praticados no mesmo contexto de tempo e de lugar e a prova de um deles interfere na prova do outro.

Nada disso ocorre com os delitos praticados por agentes da repressão.

Evidentemente, não são crimes cometidos pelas mesmas pessoas, ou com o mesmo objetivo daqueles verdadeiramente políticos, contrários à manutenção do regime. Também não foram praticados no mesmo contexto dos delitos dos opositores ao regime.

Os atos de tortura não ocorreram no momento do crime político, no calor do combate. Foram ações sistemáticas, planejadas, regulares, realizadas sobre vítimas já detidas, sob a custódia dos agressores.
Não houve simultaneidade de ações entre os crimes políticos e os atos de tortura, logo, não há conexão no sentido jurídico.

Assim, os atos de tortura e outros praticados pelos agentes de repressão não são crimes políticos nem crimes conexos, mas crimes comuns, que não comportam a anistia.

Qualquer entendimento contrário impediria o STF de extraditar agentes de repressão de governos ditatoriais do mesmo período, de outros países, que buscassem refúgio no Brasil.

A Constituição brasileira impede a extradição por crimes políticos ou por comportamentos que não seriam puníveis no Brasil.

Ora, se definirmos que os crimes de repressão são políticos ou conexos e, portanto, impuníveis porque anistiados, não será mais possível a extradição desses agentes para que sejam julgados em seus países de origem.

Vale lembrar, porém, que o debate sobre a Lei de Anistia não se confunde com outra discussão, de idêntica importância: a prescrição dos crimes praticados pelos agentes do regime militar pelo decurso do tempo.

Há quem diga que não houve prescrição, porque tais atos são imprescritíveis. Há quem a reconheça diante do longo tempo passado entre tais atos e a efetiva punição.

Mas não é isso o que está em discussão! O que se debate no momento é se a sociedade brasileira quis perdoar os crimes dos agentes da repressão pela anistia, independente da eventual prescrição pela desídia do Estado em punir tais comportamentos.

A OAB e a Associação dos Juízes pela Democracia, que postulam no STF a interpretação restritiva da Lei de Anistia, não buscam punição, vingança ou revanche. Não se acredita que a incidência do direito penal terá o condão de reparar o sofrimento das vítimas, seus familiares, amigos e de toda a comunidade que acompanhou tais atrocidades.

Buscam apenas o reconhecimento histórico de que a sociedade brasileira jamais compactuou com as práticas de um regime que limitou criminosamente a oposição e a liberdade de expressão, mesmo que tais práticas não possam mais ser punidas pela prescrição.

Instituto Humanitas Unisinos

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Qual o papel da imprenSA?

Dá para confiar em pesquisa eleitoral feita por quem edita a realidade dessa forma? Aos fatos: a notícia de que o Brasil criou 657 mil empregos apenas no 1º trimestre, recorde histórico, mereceu uma nota de 33 linhas no pé da pág B7 da edição de hoje da Folha. O espaço das manchetes da 1º página foi dedicado a assuntos como "Às escuras, norte-coreno celebra líder morto em 94', ou ainda o palpitante anúncio: ' Kassab decide ampliar restrição a caminhão na Bandeirantes'. Dá para levar a sério pesquisa eleitoral da família Frias?
(Folha, uma credibilidade em ruína; Carta Maior, 16-04)

Vá até na Carta Maior se voc6e quer um jornalismo de credibilidade!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

RICARDO E A OLIMPÍADA MATEMÁTICA

Sabe, amigo navegante, quantos alunos competiram este ano ?

Dezenove milhões e meio de estudantes !

É a MAIOR Olimpíada de Matemática do MUNDO !

Participam estudantes de 5.500 municípios e de 44 mil escolas públicas de todo o país – municipais, estaduais e federais.

As provas são para três níveis de estudantes.

Há medalhas de ouro, prata e bronze.

Há um programa de “jovens talentos”, em associação com o CNPQ, do Ministério da Ciência e Tecnologia, em laboratórios em 888 municípios brasileiros.

O objetivo é encaminhar os talentos que a Olimpíada revela para cursos de preparação em atividades de tecnologia de ponta.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A entrevista de Lula ao "Canal Livre" e a cara do Boris Casoy

por Paulo Jonas de Lima Piva

Estava lá todo o alto clero do jornalismo da TV Bandeirantes. Só faltou a Márcia Goldschmidt. Fernando Mitre (como sempre, defendendo com unhas e dentes seus patrões e os "produtores rurais"), o tal de Telles (?!), o Joelmir Betting e até o garoto propaganda de Serra, o neotucano Datena. Também estava lá, bastante encolhidinho, com cara de menino que fez algo de errado (Lembram-se do escândalo dos garis?), o Bóris Casoy.


Lula se saiu muito bem diante das questões feitas pelos jornalistas e das cascas de banana jogadas aos montes. Diante do bom desempenho do presidente, visivelmente irritado, Boris Casoy foi para cima do presidente quando o assunto foi liberdade de imprensa. Lula não recuou e revidou na mesma intensidade, deixando Boris Casoy sem argumentos.

O programa "Canal Livre" a TV Bandeirantes foi ao ar ontem à noite. Ele pode ser visto no link abaixo:

http://www.band.com.br/canallivre/videos.asp

domingo, 4 de abril de 2010

Política virou caso de polícia no Rio Grande do Sul

Caso você não se contente com as desinformações da imprensa gaúcha, vá até a CARTA CAPITAL, é bem interessante a leitura. A bem da verdade, faz um bom tempinho que por aqui, no RS, a política virou caso de polícia e a polícia virou caso de política. Mas o Fogaça nada tem com isso, ainda bem que saiu bem a tempo!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Bairro HUMAITÁ



Durante três semanas, essa importante via de acesso à capital dos gaúchos e gaúchas e do prefeito blindado pela imprensa ( esse nada faz e nada acontece), esteve bloqueada em sua metade por pneus que sinalizavam uma cratera na pista.
Claro que isso só ocorre no bairro Humaitá!
Enquanto isso vamos sobrevivendo e esperando pela Arena ou Gigante que virá nos salvar!
Graças à Deus que existe o futebol!

E as TELHAS?

E as telhas recebidas por doação do Governo Federal pela Defesa Civil e destinadas aos atingidos pelos temporais no Estado, mas que foram parar em madeireiras da Grande Porto Alegre, onde eram revendidas a R$ 16 a unidade?
A nossa diligente imprensa saberia nos informar como anda esse imbróglio?

Caso ELISEU: nÃo FoI LaTrOcÍnIo?

Atendendo a pedido do Ministério Público foi revogado o segredo de justiça do processo envolvendo o assassinato do ex-vice prefeito e ex-secretário de Saúde de Porto Alegre, Eliseu Santos. Os promotores Eugenio Paes Amorim, Jorge Alberto dos Santos Alfaya, Lúcia Helena de Lima Callegari e André Gonçalves Martinez divulgaram nota oficial comunicando a decisão e convocando uma entrevista coletiva para segunda-feira. A nota afirma:

Os Promotores de Justiça signatários informam que foi oferecida denúncia, com pedido de prisões preventivas relativos ao homicídio do ex-secretário Municipal da Saúde Eliseu Santos, onde consta a descrição minuciosa dos fatos resultantes da apuração efetuada pela Polícia Civil e complementada pelo Ministério Público.

Salientam que o trabalho no exercício das atribuições legais e constitucionais do Ministério Público, a quem incumbe privativamente a definição jurídica do fato criminoso objeto da denúncia, recebeu acolhida preliminar do Poder Judiciário, por meio do recebimento da denúncia e pela decretação das prisões preventivas requeridas, especialmente no que refere as pessoas apontadas como mandantes do crime. Também foi revogada, a pedido do MP, a decisão que decretava o segredo de justiça no processo.

Divulgam a presente nota considerando a necessidade de informar adequada e responsavelmente à sociedade, em virtude da repercussão e do clamor social gerado pelo delito. Na próxima segunda-feira será concedida, na sede do Ministério Público da Capital, às 12h, entrevista coletiva para outras informações que se fizerem pertinentes.

RS URGENTE

JORGE FURTADO



Quem estava prestando atenção já percebeu faz tempo: a antiga imprensa brasileira virou um partido político, incorporando as sessões paulistas do PSDB (Serra) e do PMDB (Quércia), e o DEM (ex-PFL, ex-Arena).

A boa novidade é que finalmente eles admitiram ser o que são, através das palavras sinceras de Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional dos Jornais e executiva do jornal Folha de S. Paulo, em declaração ao jornal O Globo:

“Obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada.”

A presidente da Associação Nacional dos Jornais constata, como ela mesma assinala, o óbvio: seus associados “estão fazendo de fato a posição oposicionista (sic) deste país”. Por que agem assim? Porque “a oposição está profundamente fragilizada”.

A presidente da associação/partido não esclarece porque a oposição “deste país” estaria “profundamente fragilizada”, apesar de ter, como ela mesma reconhece, o irrestrito apoio dos seus associados (os jornais).

A presidente da associação/partido não questiona a moralidade de seus filiados assumirem a “posição oposicionista deste país” enquanto, aos seus leitores, alegam praticar jornalismo. Também não questiona o fato de serem a oposição ao governo “deste país” mas não aos governos do seu estado (São Paulo).

Propriedades privadas, gozando de muitas isenções de impostos para que possam melhor prestar um serviço público fundamental, o de informar a sociedade com a liberdade e o equilíbrio que o bom jornalismo exige, os jornais proclamam-se um partido, isto é, uma “organização social que se fundamenta numa concepção política ou em interesses políticos e sociais comuns e que se propõe alcançar o poder”.

O partido da imprensa se propõe a alcançar o poder com o seu candidato, José Serra. Trata-se, na verdade, de uma retomada: Serra, FHC e seu partido, a imprensa, estiveram no poder por oito anos. Deixaram o governo com desemprego, juros, dívida pública, inflação e carga tributária em alta, crescimento econômico pífio e índices muito baixos de aprovação popular. No governo do partido da imprensa, a criminosa desigualdade social brasileira permaneceu inalterada e os índices de criminalidade (homicídios) tiveram forte crescimento. (Siga lendo e conheça o blog da Casa de Cinema)

BLOG do JORGE FURTADO

quinta-feira, 1 de abril de 2010

REVOLTA DA CHIBATA

Em 22 de novembro de 2010 estaremos na distância de 100 anos da revolta dos marinheiros da Marinha do Brasil.
Professores de História: até quando os nossos jovens irão desconhecer o Almirante Negro, João Cândido Felisberto?
O homem era gaúcho!