Primeiro navio-plataforma deixa o dique.
Um marco para nossa indústria naval
Para acelerar a montagem, alguns pedaços do segundo navio - o P-67 – foram produzidos na China e estão sendo montados aqui
É o primeiro de seis cascos integralmente construídos aqui, que somarão – com mais dois que cujos pedaços – que você vê na foto menor – foram feitos no Estaleiro Cosco, na China, e serão montados aqui, a partir desta semana – um total de oito navios-plataforma para atuar na novas áreas do pré-sal.
Todos com o mesmo projeto, por isso conhecidos como “replicantes” e vão operar nos campos do pré-sal de Carioca, Tupi e Iracema, na Bacia de Santos, cada uma delas com capacidade de processar 150 mil barris de petróleo e armazenar mais 1,6 milhão de barris em seus porões.
É fácil fazer a conta: 150 mil/barris diários, multiplicados por oito, 1,2 milhões de barris diários, metade dos pouco mais 2, emilhões de barris de óleo equivalente de petróleo e gás produzidos hoje pela empresa.
Agora imagine a cena aí de cima se este casco imenso estivesse pintado em azul ou verde, que depois irá receber os módulos de produção – que são de cor amarela – com os rebocadores esguichando seus jatos d’água e os navios do porto do Rio Grande apitando, para comemorar o ingresso da indústria naval brasileira no mais alto patamar de tecnologia de produção de embarcações comerciais?
Bonito, não seria?
Uma comemoração á altura de um país que vê sua tradição de construção de navios ressurgir das cinzas e que, com isso, cria dezena de milhares de empregos de boa qualidade e avança na estratégica área de engenharia naval.
Mas parece que só gostam que a Petrobras apareça no noticiário negativo.
6 de abril de 2014 | 12:14
Autor: Fernando Brito
O P-66, primeiro navio-plataforma com o casco construído no Brasil,deixou ontem o dique do Estaleiro Rio Grande, onde está sendo construído há dois anos.
Até hoje, o Brasil havia construído somente sobre cascos de antigos superpetroleiros reformados, não um projeto do início ao fim feito aqui.
Não apenas é um baita navio, com 288 metros de comprimento, 54 de largura e 31 metros de altura.
O P-66, primeiro navio-plataforma com o casco construído no Brasil,deixou ontem o dique do Estaleiro Rio Grande, onde está sendo construído há dois anos.
Até hoje, o Brasil havia construído somente sobre cascos de antigos superpetroleiros reformados, não um projeto do início ao fim feito aqui.
Não apenas é um baita navio, com 288 metros de comprimento, 54 de largura e 31 metros de altura.
Para acelerar a montagem, alguns pedaços do segundo navio - o P-67 – foram produzidos na China e estão sendo montados aqui
É o primeiro de seis cascos integralmente construídos aqui, que somarão – com mais dois que cujos pedaços – que você vê na foto menor – foram feitos no Estaleiro Cosco, na China, e serão montados aqui, a partir desta semana – um total de oito navios-plataforma para atuar na novas áreas do pré-sal.
Todos com o mesmo projeto, por isso conhecidos como “replicantes” e vão operar nos campos do pré-sal de Carioca, Tupi e Iracema, na Bacia de Santos, cada uma delas com capacidade de processar 150 mil barris de petróleo e armazenar mais 1,6 milhão de barris em seus porões.
É fácil fazer a conta: 150 mil/barris diários, multiplicados por oito, 1,2 milhões de barris diários, metade dos pouco mais 2, emilhões de barris de óleo equivalente de petróleo e gás produzidos hoje pela empresa.
Agora imagine a cena aí de cima se este casco imenso estivesse pintado em azul ou verde, que depois irá receber os módulos de produção – que são de cor amarela – com os rebocadores esguichando seus jatos d’água e os navios do porto do Rio Grande apitando, para comemorar o ingresso da indústria naval brasileira no mais alto patamar de tecnologia de produção de embarcações comerciais?
Bonito, não seria?
Uma comemoração á altura de um país que vê sua tradição de construção de navios ressurgir das cinzas e que, com isso, cria dezena de milhares de empregos de boa qualidade e avança na estratégica área de engenharia naval.
Mas parece que só gostam que a Petrobras apareça no noticiário negativo.
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