Como Dilma faz campanha todos os dias e Serra se esconde fica difícil para os meios de comunicação defenderem seu candidato. Sendo assim, se torna mais fácil tentar encontrar alguma coisa contra Dilma, como fez o Estadão ao dar o título “Em ato sem brilho, Dilma inaugura comitê central no DF”. A notícia tentava minimizar um evento que contou com muitos políticos, de vários partidos, e centenas de militantes, como pode se ver no vídeo postado pelo UOL.
Talvez a tentativa do Estadão tenha sido para se contrapor à matéria publicada pouco antes pelo próprio jornal em sua versão online que contava que o jantar para Dilma na casa do deputado Eunício Oliveira (PMDB) tinha reunido 300 parlamentares, o dobro do número previsto. Além de representantes dos partidos reunidos em torno de sua candidatura, Dilma recebeu o apoio de dissidentes do PTB e de representantes do PP, que hoje confirmou apoio oficial a Dilma.
A imprensa trata de Dilma porque fica difícil falar de Serra. Uma pesquisa na página de Eleições do UOL revela que a última notícia sobre o candidato tucano aconteceu no dia 12. De lá para cá, nada. Com todos os apoios se voltando para Dilma, a presença de Serra é cada vez menor. Daqui a pouco vão reduzir a cobertura de Dilma em nome de um suposto equilíbrio no noticiário.
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