Orlando Silva e o escudo dos tucanos
Por Renato Rovai, na revista Fórum:
A reportagem produzida pela Veja na última semana é oca. Sem provas ela vai repetir a história dos dólares cubanos que teriam vindo para a campanha de Lula escondidos em caixas de uísque.
Ou talvez aquela do “Caraca, quem botou esse dinheiro aqui?”. Que levou o repórter da revista a ganhar um prêmio do Instituto Millenium para fazer um curso no país da Disneylândia.
Matéria onde o repórter afirmava que alguém tinha colocado 200 mil reais numa gaveta no Palácio do Planalto. Questionado no twitter sobre as provas, ele disse que iria mostrá-las. Este ingênuo blogueiro ainda continua esperando-as.
Aliás, um registro necessário, este ingênuo blogueiro não coloca sua delicada mão no fogo por nada. Nem por assessores do Palácio, nem por ministros e nem mesmo pelas pessoas que ama.
A questão é outra.
Acusações precisam de provas. Não basta uma pessoa que está sob investigação sair acusando outra que a denunciou para que todos se tornem culpados.
Também é necessário registrar que desde que a matéria da Veja ganhou às ruas, o ministro Orlando Silva vem tendo uma postura correta. Chamou uma entrevista coletiva (não foi para o JN dar uma exclusiva, como outro certo ministro) e se colocou à disposição para ir ao Congresso.
Também pôs seus sigilos bancário, fiscal e telefônico à disposição e pediu que o caso fosse investigado pela PF.
Só por essas atitudes, o correto seria ir mais devagar com o andor.
Mas que nada, a mídia tradicional quer sangue.
Entre tantos detalhes, talvez um também ajude a explicar a necessidade de se estar indo com tanta sede a esse pote.
O caso das emendas paulistas (que engraçado!) saiu do noticiário.
Neste caso, quem acusa boa parte da Assembléia Legislativa de corrupção não é um criminoso confesso, mas um deputado da base do governo.
Com uma história que é bem mais complexa e interessante do ponto de vista jornalístico, porque envolve o governo do maior Estado do país, vários deputados, prefeitos e grandes empreiteiras.
Queria que um coleguinha da mídia tradicional me explicasse qual é o critério jornalístico que leva um caso a ser tão amplamente divulgado e o outro a ser tão ridiculamente escondido.
Só há uma explicação, o que a mídia tradicional faz não é jornalismo. É picaretagem
A reportagem produzida pela Veja na última semana é oca. Sem provas ela vai repetir a história dos dólares cubanos que teriam vindo para a campanha de Lula escondidos em caixas de uísque.
Ou talvez aquela do “Caraca, quem botou esse dinheiro aqui?”. Que levou o repórter da revista a ganhar um prêmio do Instituto Millenium para fazer um curso no país da Disneylândia.
Matéria onde o repórter afirmava que alguém tinha colocado 200 mil reais numa gaveta no Palácio do Planalto. Questionado no twitter sobre as provas, ele disse que iria mostrá-las. Este ingênuo blogueiro ainda continua esperando-as.
Aliás, um registro necessário, este ingênuo blogueiro não coloca sua delicada mão no fogo por nada. Nem por assessores do Palácio, nem por ministros e nem mesmo pelas pessoas que ama.
A questão é outra.
Acusações precisam de provas. Não basta uma pessoa que está sob investigação sair acusando outra que a denunciou para que todos se tornem culpados.
Também é necessário registrar que desde que a matéria da Veja ganhou às ruas, o ministro Orlando Silva vem tendo uma postura correta. Chamou uma entrevista coletiva (não foi para o JN dar uma exclusiva, como outro certo ministro) e se colocou à disposição para ir ao Congresso.
Também pôs seus sigilos bancário, fiscal e telefônico à disposição e pediu que o caso fosse investigado pela PF.
Só por essas atitudes, o correto seria ir mais devagar com o andor.
Mas que nada, a mídia tradicional quer sangue.
Entre tantos detalhes, talvez um também ajude a explicar a necessidade de se estar indo com tanta sede a esse pote.
O caso das emendas paulistas (que engraçado!) saiu do noticiário.
Neste caso, quem acusa boa parte da Assembléia Legislativa de corrupção não é um criminoso confesso, mas um deputado da base do governo.
Com uma história que é bem mais complexa e interessante do ponto de vista jornalístico, porque envolve o governo do maior Estado do país, vários deputados, prefeitos e grandes empreiteiras.
Queria que um coleguinha da mídia tradicional me explicasse qual é o critério jornalístico que leva um caso a ser tão amplamente divulgado e o outro a ser tão ridiculamente escondido.
Só há uma explicação, o que a mídia tradicional faz não é jornalismo. É picaretagem
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