terça-feira, 10 de junho de 2014

e depois é o lado de cá que abaixa o nível...


Cocaína vira pesadelo na campanha de Aécio Neves.





O coordenador de mídias sociais da campanha de Eduardo Campos (PSB), Marco Bahé, caiu após publicar no Facebook uma frase insinuando que Aécio Neves (PSDB) seria usuário de cocaína.

Bahé escreveu: “Vai ter Coca, Aécio Neves”.

Abriu uma crise na campanha de Campos, com o afastamento de Bahé, e causou mal estar com Aécio.

O assunto foi notícia até nos redutos demotucanos da mídia. Apareceu na revista Veja online, Estadão e no portal do jornal "O Globo".

Isso mostra que o assunto virou um pesadelo para a campanha de Aécio lidar.

Dúvidas sobre da vida pessoal de um político, talvez não seja tão decisivo assim na hora de votar, influenciando apenas alguns segmentos do eleitorado. Quem não quer acreditar não acredita, outros que querem acreditar acreditam, e outros pouco se importam, se o candidato tiver consistência suficiente para o eleitor prestar atenção em outras coisas.

Mas no caso de Aécio o buraco é mais embaixo. Já lhe falta consistência para chamar atenção por idéias e propostas (a não ser as "medidas amargas" da turma endinheirada do mercado financeiro). E independentemente dele ter admitido que já fumou maconha, e negar que foi usuário de cocaína, tem outras coisas que não ajudam em sua imagem, como a recusa dele em soprar o bafômetro quando foi parado em uma blitz de trânsito na madrugada do Rio de Janeiro, com carteira de motorista vencida.

Como se não bastasse, estava usando um carro de luxo no Rio como se fosse carro de serviço de uma rádio em Belo Horizonte, o que, para um pobre mortal, que não é senador do PSDB, costuma dar sérios problemas junto à Receita Federal.

O caso do bafômetro não é apenas questão pessoal de gostar ou não de beber. É o mau exemplo que dá ao negligenciar os riscos de misturar bebida e direção, o que pode resultar em tragédia na vida dos outros que não tem nada a ver com a decisão de uma pessoa encher a cara.

Na época da blitz, foi a principal manchete de capa dos jornais populares do Rio. A figura abaixo é reprodução real da capa que foi as bancas, não é montagem de nenhum "submundo". E o jornal Extra é da Editora Globo.






É o "conjunto da obra" que vira um pesadelo na campanha de Aécio.


Justamente por não ter soprado o bafômetro quando deveria, pode ser pertinente o conselho do jornalista Paulo Nogueira Batista, para que Aécio faça um daqueles testes de exame anti-doping, agora que o assunto cocaína está até no noticiário da imprensa demotucana.

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