será que é começou do fim(?)

Sem o Corinthians, audiência da Globo desaba

Conversa Afiada

Só o ventre do Ronaldo salva a Globo

Saiu na seção “Outro Canal”, na Ilustrada, da Folha (*):

“Globo perde 20% do IBOPE no Paulistão”.

Em uma década, a audiência do Paulistinha perdeu 20%.

Na coluna do Daniel Castro, no R7, sabe-se que, sem o Corinthians, a audiência da Libertadores desabou:

A eliminação precoce do Corinthians da Taça Liberadores da América foi um duro golpe também para a Globo _e não apenas para o clube paulista, que perdeu público e receitas.

No ano passado, a Globo transmitiu para São Paulo 11 jogos da Libertadores nas fase de grupos, oitavas e quartas de final. Neste ano, nas mesmas etapas da competição, foram apenas três partidas.

As 11 partidas exibidas de 10 de fevereiro até 19 de maio de 2010 renderam à Globo 28,4 pontos na Grande São Paulo. Foram seis jogos do Corinthians e cinco do São Paulo _que não disputou a competição continental em 2011.

Os três jogos do Santos em 2011 renderam 23,4 pontos. A queda, de 2010 para 2011, foi de 18%.

NAVALHA

Como se sabe, o futebol que a Globo permitiu que se disputasse hoje no Brasil equivale a uma boa pelada na segunda divisão da Espanha, Inglaterra, Italia, Alemanha.

Não são jogos de futebol.

São eventos da grade de programação da Globo e, portanto, inatingíveis para o torcedor que precisa acordar cedo para ir trabalhar.

Não bastou trazer o Ronaldinho Gaúcho que, como se sabe, ainda não estreou no Flamengo.
Neymar sozinho não segura a Globo.

A Globo e seus 1001 analistas de tabela precisam, rapidamente, ressuscitar o Fenômeno.

Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.