Segundo dados da mais recente pesquisa do Datafolha, na região Sul do Brasil a petista Dilma Rousseff “subiu nove pontos e foi a 35% das intenções. O tucano [José Serra] caiu dez pontos desde abril e está com 38%. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais, eles estão empatados” no Sul (Fernando Rodrigues, em seu blog).
Existe alguma explicação razoável para um candidato subir nove pontos em um mês e outro candidato despencar dez pontos em uma região específica do Brasil?
Talvez seja resultado da derrota do Grêmio para um time paulista, o Santos, na Copa do Brasil, despertando um ódio inesperado dos gaúchos em relação aos paulistas.
Ou a vitória do Inter sobre o Estudiantes na Copa Libertadores, despertando um gauchismo repentino que beneficia a gaúcha Dilma Rousseff.
Ou o engasgar de José Serra diante da cuia do chimarrão:
Qualquer destas três explicações é melhor que a oferecida pela Folha de S. Paulo, que produziu a “grande” pesquisa fora da curva desta temporada eleitoral, aquela que previa a vitória esmagadora de José Serra na época do lançamento da candidatura dele, quando outros institutos de opinião já anunciavam que a boca do jacaré estava se fechando e que Dilma Rousseff estava em empate técnico com o tucano.
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