Talvez valha a pena recordar a origem de algumas expressões que Brizola Neto usa.
Por exemplo, “ tijolaço” foi o nome que o próprio Leonel Brizola deu ao espaço retangular, no alto da página três dos jornais do PiG (*), que ele era obrigado a comprar, como se fosse matéria publicitária, para divulgar suas ideias e realizações como governador do Rio.
A expressão “tijolaço” nasceu de uma brincadeira do colunista social do Jornal do Brasil Zózimo Barroso do Amaral, e Brizola a adotou para esvaziar seu efeito pejorativo.
O que o PiG (*) faz hoje com o Lula é “brincadeira de criança”, se comparado ao que as Organizações (?) Globo faziam com o Brizola.
A começar pela tentativa de golpe da Proconsult, para impedir que ele tomasse posse, mesmo eleito pelo povo, em 1982. (**)
“Legalidade” lembra a “Campanha da Legalidade” que Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, lançou para dar posse a João Goulart na presidência da República, em 1961.
Os ministros Jobim, Ellen Gracie e a Procuradora Cureau devem conhecer esse episódio e dele se orgulhar, já que também são gaúchos.
Dilma se lembra, certamente.
Ela passou um bom tempo de sua vida pública no Rio do Grande do Sul e foi filiada ao PDT.
Ela sabe como e quem tenta ganhar a eleição no tapetão.
Em tempo: clique aqui para assistir a um vídeo inesquecível: quando o jornal nacional teve que ler um editorial escrito pelo Leonel Brizola.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Este modesto e “ordinário” blogueiro escreveu um livro para desmascarar a versão da Globo do episódio da Proconsult: “Plim-Plim, a peleja de Brizola contra a fraude eleitoral”, da editora Conrad.
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