A cada duas horas uma mulher é assassinada no Brasil.
O Espectro
Uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil, deixando o país em 12º lugar no ranking mundial de homicídios de mulheres. A maioria das vítimas é morta por maridos, namorados e ex. Segundo o Mapa da Violência 2010, do Instituto Sangari, 40% das mulheres assassinadas têm entre 18 e 30 anos, a mesma faixa de idade de Eliza Samudio, 25 anos, que teria sido morta a mando do goleiro Bruno. Dados do Disque-Denúncia, do governo federal, mostram que a violência ocorre na frente dos filhos: 68% dos filhos assistem às agressões e 15% sofrem violência física com as mães. Em dez anos (de 1997 a 2007), 41.532 mulheres foram assassinadas, segundo o Mapa da Violência 2010, estudo dos homicídios feito com base nos dados do SUS. A média brasileira é de 3,9 mortes por 100 mil habitantes; e o estado mais violento para as mulheres é o Espírito Santo, com um índice de 10,3 mortes. No Rio, o 8º mais violento, a taxa é de 5,1 mortes. Em São Paulo - onde Eloá Pimentel, de 15 anos, foi morta em 2008 após ser feita refém pelo ex-namorado em Santo André, e que agora acompanha o desfecho do assassinato de Mercia Nakashima - a taxa é de 2,8. Estes são médias que a mídia não costuma divulgar, mas, existe várias Marias, Joanas, Patricias, Luzias que estão sendo espancadas pelos seus “companheiros”. Denunciar sempre é necessário.
Foto do Diário de S. Paulo
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