Inês Nassif: Justiça, partidos e PiG são contra o Brasil novo
Conversa Afiada
Daqui não saio, daqui o progresso não me tira
Como sempre, é irretocável o artigo de hoje de Maria Inês Nassif, na pág. A14 do Valor: “Novos cidadãos e velhas instituições”.
Diz a Inês:
“No momento em que ocorre a inclusão social de grandes massas da população, as instituições brasileiras, todas, são obrigadas a refletir sobre o seu papel da democracia e, principalmente, sobre o papel dos novos cidadãos na política… É uma Cris de adequação das instituições a uma nova realidade …”
“O exemplo mais evidente dessa crise são os partidos … porque refletem … um conflito latente entre as classes economicamente hegemônicas e as massas que ascendem à cidadania com igual direito de voto.”
Outra instituição em crise é o PiG (*): “A mídia,“ diz Nassif, “como aparelho privado de ideologia , ainda não incorporou os novos cidadãos à sua realidade.”
“O Ministério Público, acuado pelo ativismo judicial (leia-se o que Fernando Henrique fez contra o MP), tem sido mais tímido na defesa da cidadania”.
“O Judiciário, ao assumir a tutela dos demais Poderes (especialmente na gestão de Gilmar Dantas (**) na Suprema presidência do STF – PHA), tem muitas vezes se constituído numa barreira conservadora à inclusão de fato das classes menos privilegiadas.”
Irretocável !
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele.
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