Peluso foi quem chamou Lula às falas
Conversa Afiada
É a Satiagraha, estúpido
Amigo navegante leu o post “Maierovitch fez balanço do Governo Peluso” e telefonou para contar um dos (poucos) episódios cinzentos do Governo do Nunca Dantes.
A revista que se tornou um detrito de maré baixa divulgou no sábado o grampo sem áudio: um suposto (como diz a Folha (*)) grampo de conversa de Gilmar Dantas (**) com o senador Demóstenes Torres.
O grampo teria sido feito no âmbito da Operação Satiagraha, pela Abin – assegurava o detrito de maré baixa.
E a Abin não pode grampear, segundo a Lei.
O grampo indicaria uma tentativa do ínclito delegado Protógenes Queiros de instalar aquilo que Gilmar Dantas chamou – num delírio dionisíaco – de “Golpe Estado Policial”…
No domingo, com o PiG (***) a seus pés, Gilmar Dantas anunciou que ia chamar o Presidente da República às falas.
Na segunda-feira, o presidente Lula recebeu, de manhã, no Palácio, o ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo, então na Suprema Função, e os Ministros Cezar Peluso e Ayres Britto.
Tratava-se, portanto, de uma tentativa de se instalar uma crise institucional no país: o Supremo contra o Executivo, a partir de uma fabricação do detrito de maré baixa.
Viva o Brasil !
O Presidente da República ponderou que seria necessário instalar uma investigação para ver se, de fato, houve o grampo e se era responsabilidade da Operação do ínclito delegado Protógenes Queiroz.
E, depois, punir os culpados.
Ayres Britto era o mais moderado e aberto a analisar hipóteses.
Quantas outras denúncias da Veja deram com os burros n’água ?, alguém perguntou.
O ministro Marco Aurelio de Melo, por exemplo, passou meses à procura de grampos que a Veja tinha instalado em seu gabinete e não achou nada.
Gilmar Dantas, surpreendentemente, parecia sereno.
Pouco exaltado.
Quem roubou a cena foi Peluso, conta o amigo navegante.
Peluso exaltou-se, constrangeu o Presidente e a todos com o tom de voz.
Ele não queria saber de investigação nenhuma.
A certa altura, disse, em alta voz: quero cabeças, cabeças têm que rolar.
Era a única satisfação que admitia: cabeças cortadas.
Depois, surgiu o ministro cerrista Nelson Johnbim com a teoria de que a Abin possuia, sim, maquinário diabólico de fazer grampos, segundo disseram generais sob seu comando.
Depois, descobriu-se que o material levado ao Presidente da Republica não passava de uma babá eletrônica, que se compra pela internet.
O Ministro da Justiça Tarso Genro foi quem, aparentemente, sugeriu que o ínclito delegado Paulo Lacerda fosse removido da Abin para a embaixada do Brasil em Lisboa.
Até hoje, jamais se achou o áudio do grampo.
O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Correa, que gosta de ilhas e do Marrocos, passou anos a fio atrás do áudio do grampo e não achou até hoje.
Diz o amigo navegante: por trás de tudo, Paulo Henrique, estavam Dantas e a Satiagraha.
Era o fantasma que rondava a reunião.
Não abrir a Satiagraha.
Não tem importância, diz ele, filosoficamente: o Amaury cuida disso.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para vercomo outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele.
(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
É a Satiagraha, estúpido
Amigo navegante leu o post “Maierovitch fez balanço do Governo Peluso” e telefonou para contar um dos (poucos) episódios cinzentos do Governo do Nunca Dantes.
A revista que se tornou um detrito de maré baixa divulgou no sábado o grampo sem áudio: um suposto (como diz a Folha (*)) grampo de conversa de Gilmar Dantas (**) com o senador Demóstenes Torres.
O grampo teria sido feito no âmbito da Operação Satiagraha, pela Abin – assegurava o detrito de maré baixa.
E a Abin não pode grampear, segundo a Lei.
O grampo indicaria uma tentativa do ínclito delegado Protógenes Queiros de instalar aquilo que Gilmar Dantas chamou – num delírio dionisíaco – de “Golpe Estado Policial”…
No domingo, com o PiG (***) a seus pés, Gilmar Dantas anunciou que ia chamar o Presidente da República às falas.
Na segunda-feira, o presidente Lula recebeu, de manhã, no Palácio, o ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo, então na Suprema Função, e os Ministros Cezar Peluso e Ayres Britto.
Tratava-se, portanto, de uma tentativa de se instalar uma crise institucional no país: o Supremo contra o Executivo, a partir de uma fabricação do detrito de maré baixa.
Viva o Brasil !
O Presidente da República ponderou que seria necessário instalar uma investigação para ver se, de fato, houve o grampo e se era responsabilidade da Operação do ínclito delegado Protógenes Queiroz.
E, depois, punir os culpados.
Ayres Britto era o mais moderado e aberto a analisar hipóteses.
Quantas outras denúncias da Veja deram com os burros n’água ?, alguém perguntou.
O ministro Marco Aurelio de Melo, por exemplo, passou meses à procura de grampos que a Veja tinha instalado em seu gabinete e não achou nada.
Gilmar Dantas, surpreendentemente, parecia sereno.
Pouco exaltado.
Quem roubou a cena foi Peluso, conta o amigo navegante.
Peluso exaltou-se, constrangeu o Presidente e a todos com o tom de voz.
Ele não queria saber de investigação nenhuma.
A certa altura, disse, em alta voz: quero cabeças, cabeças têm que rolar.
Era a única satisfação que admitia: cabeças cortadas.
Depois, surgiu o ministro cerrista Nelson Johnbim com a teoria de que a Abin possuia, sim, maquinário diabólico de fazer grampos, segundo disseram generais sob seu comando.
Depois, descobriu-se que o material levado ao Presidente da Republica não passava de uma babá eletrônica, que se compra pela internet.
O Ministro da Justiça Tarso Genro foi quem, aparentemente, sugeriu que o ínclito delegado Paulo Lacerda fosse removido da Abin para a embaixada do Brasil em Lisboa.
Até hoje, jamais se achou o áudio do grampo.
O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Correa, que gosta de ilhas e do Marrocos, passou anos a fio atrás do áudio do grampo e não achou até hoje.
Diz o amigo navegante: por trás de tudo, Paulo Henrique, estavam Dantas e a Satiagraha.
Era o fantasma que rondava a reunião.
Não abrir a Satiagraha.
Não tem importância, diz ele, filosoficamente: o Amaury cuida disso.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para vercomo outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele.
(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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