sexta-feira, 20 de maio de 2011

quando tudo parece cheirar cacaca de urubu

Mino: Palocci, privilégio e predação. E Cerra e Aécio … mudos


Atirar a primeira pedra ? Quem ? Eu ? Não !

Na Carta Capital desta semana, editorial de Mino Carta, na pág. 16, diz assim, a certa altura:

“De outra natureza ainda é o caso do Ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, de características tipicamente nativas, de uma sociedade do privilégio vocacionado para a predação. O ex-ministro da Fazenda milita em uma categoria que no Brasil apresenta dimensões e tonelagens excepcionais.”

“Estabelecidas solidas cabeças de ponte dentro dos gabinetes governistas, venderam a peso de ouro conselhos abastecidos pela chamada inside information.”

“O próprio Palocci incumbe-se de desfiar um rosário de nomes ilustres que o precederam neste gênero de atividade. Sustenta, impávido, a seguinte tese: se eles pecaram, por que não eu ?”

A reportagem de capa de Cynara Menezes e Sergio Lírio tem o título “Ele se ri de que ?”, ao lado de uma foto de Palocci a rir, com a presidenta em primeiro plano.

“A aparente alegria do Chefe da Casa Civil talvez tenha explicação no quase estrondoso silencio a cercar o escândalo que o envolve”.

Cerra e Aécio são um capítulo desta reportagem, merecedores de foto interessante e a legenda: “Um tucanato passivo é o aspecto mais surpreendente do o episódio. Quem não tiver pecado atire a primeira pedra”.

Como se sabe, Cerra disse sobre Palocci: “Bons rendimentos promovem uma variação patrimonial”.

(Ele é um jenio !)

Clique aqui para ler “Alckmin agasalha concorrência do Cerra para o metrô”.

E Aécio: “Não é nossa intenção desestabilizar o Governo”.

(E dirigiu-se célere ao bafômetro, provavelmente.)

A Carta lembra: o caseiro Francenildo, sim, quase desestabilizou o Governo em 2005.


Paulo Henrique Amorim

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